quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Fim de ano
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
A melhor prenda de sempre
O Carlos escreveu-me um prefácio e é o prefácio mais bonito que eu já li. Fez-me rir, comoveu-me, todo ele está salpicado daquele humor que é só dele. Não ter livro quase que não interessa. Se calhar ele é que devia escrever um livro. Ou mais prefácios.
sábado, 26 de dezembro de 2009
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Mau tempo
Caraças, não pode uma pessoa fazer anos tem logo que cair o mundo e mais um par de botas??
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
sábado, 19 de dezembro de 2009
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Falta uma semana
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
É para isto que serve o retrovisor
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Porque é que não posso trabalhar? Porque são 4 da tarde!
E os Tribunais ainda encerram à hora de almoço.
A Justiça não anda, não é por culpa dos advogados, que estão nos escritórios até às tantas da noite. É porque não há ninguém para os atender.
Nas seguradoras, chega às 17 horas e ála dali para fora que não se pagam horas extraodinárias. Só os burros, que é como quem diz, a minha mãe, que tem isenção de horário é que ficam tipo escravos.
Trabalha-se muito em Portugal.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Resoluções de ano novo
E hei-de enfiar para lá a palavra Jurista para fazer a vontade ao Carlos.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Início de semana
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Algum dia tinha de ser
Down a dead end street
Would you be the one to let our eyes meet
Or would you just keep on walking
Down to the turn around
'cause you know I'd be proud
If you call my name out loud
Do you suppose that I would come running
Do you suppose I'd come at all
I suppose I would"
Dispatch - Out Loud
Mas já aprendi que não faz mal.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Há dias inúteis
Gosto das sextas feiras (mesmo quando não tenho tempo)
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Para terminar o fim de semana em beleza
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Sorrisos e paredes cor-de-rosa
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Só porque hoje joga o Benfica
Só hoje voltei a ouvir esta música.
Gostei desta versão porque o João Gil não toca a minha parte preferida daquela maneira.
Fiquemos assim então.
Cada um com a sua maneira, cada dia com a sua memória. Os acordes de hoje são diferentes dos de ontem e ainda bem. Já tenho saudosismos que cheguem.
sábado, 14 de novembro de 2009
Forças
Hoje tive um dia desses. Ou gritava aos céus pela má sorte, ou reunia forças para lutar. Forças que já não sei de onde vêm, pois o ponteiro já indicava reserva há muitos kilómetros. Mas quando cheguei a casa, olhei em redor (não muito, para não me dar conta da desarrumação, que a malta aqui anda em obras e está tudo de pernas para o ar), sentei-me na cama e pensei. Momento bolha, por uns segundos. Respirar fundo, tipo zen, e entrar naquele sitio da instrospecção, onde só te ouve a ti e nada te afecta. E pensei na familia, ali em baixo, a fazer o jantar, no amor da vida, em casa, na vida dele, nos amigos. Na vida que ainda tenho, e que ninguém me vai roubar. Nem que tenha que lutar.
E aí, abri os olhos, arrumei a tralha, e fui comer qualquer coisa, restabelecida do pânico, de cabeça erguida não sei como, com a esperança de que tudo tem solução.
Normalmente perguntam-me "Porque é que a vida custa tanto e é tão injusta?", e eu respondo "Porque se não fosse, não lhe davamos valor!"
Porque todos temos uma Canção de Madrugar
A minha é esta. Brilhante esta homenagem ao grande Ary dos Santos...
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Quanto tempo são oito minutos?
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
sábado, 7 de novembro de 2009
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Não é defeito é feitio
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
A transbordar
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Palavras que não são minhas
domingo, 1 de novembro de 2009
Porque dizes que eu já não escrevo nada
E canta-se com dois sentidos, ambos com Sentido. Assim:
A Marte, vou a Marte
Se é o que tu queres, eu vou a Marte
Amar-te, vou amar-te
Se é o que tu queres, eu vou amar-te...
João Só e os Abandonados
Agora diz lá que eu não te escrevo nada...
Estou a ficar velha
Hoje estou a arrastar-me pela casa a preparar-me psicologicamente para amanhã ir trabalhar.
Estou no auge da minha juventude, mas há dias em que acho acho que já não tenho idade para isto.
Jantar da mini-saia aka dia em que me furtaram a carteira
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Lição de Italiano 101 - Os plurais
Ragazzo -> Ragazzi
Serpente -> Serpenti
Università, Foto, Computer -> Não fazem plural
Nota escrita no guardanapo de papel do restaurante Kostkafé em Génova por Filipa Oliveira
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Actualização a pedido
E para fazer a vontade a ela em especial, informo então que a minha carteira apareceu de forma sui generis. A realidade foi, que apareceram os meus documentos todos, e quando digo todos quero mesmo dizer todos, talões do multibanco que tinha, pacotes de açúcar, bilhetes de avião, guardanapos de papel, apareceu tudo! Tudo enrolado num elástico daqueles de atar papel, no caixote do lixo dos correios do Largo Camões.
Resumindo, esvaziaram-me a carteira toda, TODA, e cuidadosamente deixaram ficar tudo o resto. E não, a carteira não era de marca XPTO, foi comprada no Freeport e custou-me 10 euros.
Mas era podre de gira, por isso eu até percebo o ladrão. Ou a ladra.
De qualquer das formas, fico muito agradecida por me ter poupado o incomodo de ter de tirar uma tarde do escritório para ir criar raízes na Loja do Cidadão para fazer todos os documentos. Ainda há ladrões com princípios.
In truth
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Constatação de fim de semana
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
O homem que me ensinou Direito Constitucional
A primeira reacção a que muitos de nós cedemos quando somos expostos a opiniões enviesadas e negacionistas como nestes dois casos, é achar que podemos travar um debate contra estas pessoas. Ilusão. Não podemos debater contra preconceitos. A segunda reacção é diferente; pode ser resumida nos seguintes termos: deixar que eles falem. O Holocausto e o Gulag não são matérias de discussão.
Não é preciso ter estudado a fundo os dois assuntos para perceber que aqueles que negam que tivessem existido, ou que recusam a sua condenação de maneira clara, estão a expor uma posição falsa e, pior que isso, baseada na mais ostensiva má-fé.
No entanto, se deixamos que falem é porque ainda acreditamos na velha metáfora que define a liberdade de expressão como um "mercado de ideias". Nesse mercado, para que a verdade prevaleça é preciso confrontá-la com uma falsidade qualquer: as opiniões verdadeiras tendem a expulsar as opiniões falsas. Para podermos recordar os atropelos dos direitos humanos na China, precisamos de uma Rita Rato para nos avisar que não tem a certeza se essas violações existem. Tudo isto é muito certo e até explica porque criminalizar a negação do Holocausto e do Gulag são más estratégias do ponto de vista que mais nos interessa: assegurar que numa democracia as opiniões estúpidas e extremistas, existindo, nunca deixem de ser minoritárias.
Ao mesmo tempo, existe aqui um problema que fica por resolver: há sempre alguém que acreditará no que diz Rita Rato, exactamente como Rita Rato começou por acreditar no que outros dentro do Partido Comunista lhe disseram, a ponto de o ter vindo reproduzir cá para fora com tamanha fidelidade.
Dizem os psicólogos que o extremismo político é uma questão grupal: os racistas ficam ainda mais racistas na companhia de outros racistas, as feministas mais feministas e os negadores do Gulag mais negadores; são sempre as "companhias". Por outras palavras, se precisamos de Rita Rato para expressar o que sabemos ser falso, também não queremos a multiplicação de grupos de Ritas Ratos, para que a excepção não se transforme em regra. Graças a Rita Rato, conseguimos verbalizar o principal dilema da democracia.
Confuso? Não fique. "
Pedro Lomba in http://www.ionline.pt/conteudo/29275-bernardino-soares-foste-vingado
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Reflexão Sazonal
Claro que gosto do Verão como toda a gente, de andar mais à vontade, com menos roupa, sem o chapéu de chuva e sem 400 casacos e camisolas e chuva e botas molhadas e meias encharcadas... Mas o Outono e o Inverno, o quentinho da nossa casa, a lareira acesa, a mantinha e o chá quente com o nosso alguém, as luzes de Natal, a árvore lá em casa, (os anos aqui da menina.... cof cof), faz-me mais feliz.
Passo o ano deprimida, ou é as aulas ou são as notas ou é o dinheiro ou é a vida, é sempre alguma coisa. Mas nesta altura sinto-me diferente Deve ser a criança que há em mim a querer saltar cá para fora. Acho que nem são são os presentes, é a aura desta altura. Sabe melhor viver no Outono e no Inverno.
Estar de férias é giro sim, ir à praia há quem goste, e o calor que por vezes pode ser um incomodo (é que frio a genteveste qualquer coisa e passa, o calor só se acamparmos em frente à ventoinha, e mesmo assim às vezes não passa!) até sabe bem, mas há uma mística nestas últimas duas estações do ano.
Até a cidade é mais bonita. As folhas caidas no chão, as ruas lavadas pela chuva, o cheiro a terra molhada, o céu carregado mas com algumas abertas de onde sai um timido arco-íris, o quente da casa de onde não apetece sair, o cachecol às cores e as luvas...
Hoje vim de cachecol, um cachecol lindo que me deu a mãe do André, em tons de cor de rosa e roxo, quentinho que eu adoro.Ainda pensei, Para quê, não vai estar tanto frio, vais acabar com ele na mala. Mas a realidade é que assim que pus o pé na rua soube-me bem o meu cachecol. Há aquele frio sem vento, húmido da chuva, a bater na cara, que arrepia a espinha e faz a garganta doer. Frio de Outono, a dizer Ok amigos, foi bom mas agora vamos descer a temperatura e pintar o mundo com outras cores. Com os castanhos, os vermelhos escuros.
É engraçado como até as cores relacionadas com esta estação são mais bonitas que as do Verão e da Primavera. Em vez dos verdes azuis e rosas clarinhos dos tops e das t-shirts, temos os rosas escuros, avermelhados, marrons, terracotas, cinzentos, roxos, castanhos de todos os tons, o preto. São cores mais bonitas para mim, mais formais, mais a sério.
É a altura em que percebemos que a brincadeira das férias acabou, acabou estar de papo para o ar a ver navios. É altura da responsabilidade, de trabalhar, de comer melhor, de estar quente.
De passar tempo com o nosso alguém, de partilhar abraços quentes e presentes bons.
Nem que seja um cartucho de castanhas e um chá de limão
Ainda na senda das descrições invernais
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Estou apaixonada por esta música
It's a road I've come upon
You can join us if you want to
Always never seems to work
It's a word we never learned
Time will be the judge of all here
This might take a while to figure out now
So don't you rush it
And hold you're head up high
it's just a matter of time
You've been running so fast
It's the seven day mile
Has you torn in-between here and running away"
The Frames - Seven Day Mile
Começou oficialmente o Outono
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Arrefeceu
Já que estamos numa de Tunas
"Por isso se não se importa vou buscar ali um balde de café porque só dormi 4 horas e ainda tenho cerveja às voltas no estômago."
"Cheguei a casa e gritei: Tunante até morrer!"
Boa tarde, venho participar um furto
Amanhã vou passar momentos agradáveis na fila da Loja do Cidadão. Os meus patronos vão adorar que a minha hora de almoço seja de 4 horas.
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Preciosidades do mundo da advocacia
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Barack Nobel Obama
Epá, não sei. O que é que o senhor fez assim de tão relevante para ganhar o galardão? Ok, deu esperança a um povo que estava à beira da depressão, promove um mundo mais consciencializado e menos focado no umbigo de cada um, sem armas, nem guerra, pró-clima e pró-pessoas.
Mas isso significa ganhar o Nobel? Por outro lado, Al Gore também foi agraciado pelo empenho e luta contra as alterações climáticas... Neste prisma sim, faz sentido.
Eu tenho uma visão do Nobel como o galardão máximo, o reconhecimento, o nome nos anais da História. E sempre para pessoas que já deram o seu contributo e estão no Inverno da vida ou que tenham uma obra muito muito extensa.... Pode ser uma visão redutora, mas o Obama é um gajo tão novo, e se ele se passar da cabeça e agora decidir apoiar as armas de destruição em massa, descongelar os icebergs e poluir os oceanos, só porque o ambiente está out?
Não seo... pessoas novas com grandes condecorações fazem-me confusão. Mas pronto, parabéns senhor Obama, fique lá com o dinheirinho e compre uma prenda à miúdas.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Reflexões
Senão qual era o objectivo das pessoas se irem entregando ao longo da vida?
Se em principio, são as pessoas que amamos as que mais nos marcam e a maior parte dos namoros acaba, seria um desperdício de vida deitar tudo para o lixo.
Há gelos que precisam urgentemente de ser quebrados e nada tem a ver com falsas esperanças.
Há quem não precise de empurrões para saber muito bem onde é o seu canto.
E há quem já deixou o canto há muito tempo.
Há todo um mundo para andar, sem precisar de olhar para trás, salvo volta e meia pelo retrovisor. É o que se chama ter consciência do que passa por nós.
Vem aí o Inverno e há muito gelo por aí que vai ter dificuldade em derreter.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Porque efectivamente não me esqueci
Rescaldo do fim de semana prolongado
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Quando o pensamento voa
Mafalda Veiga - Meu Abrigo
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Agora sim
É oficial, sou licenciada!
Nove cadeiras a 1 de Junho, licenciatura na mão a 29 de Setembro. Parecia impossível, mas nós é que decidimos o que é ou não possível.
E eu decidi que era. E foi.
Podia escrever que foi difícil, que houve ataques de pânico em Maio, café e bolinhos em casa da Mesquita nas noitadas de estudo na véspera dos exames, qual mãe a cuidar da filha em Junho, lágrimas em Julho, livros a passear pelo Algarve em Agosto, explicações da Patrícia até às duas da manhã e da Nessa durante oito horas seguidas até a cabeça não aguentar mais em Setembro, muita paciência da minha mãe, muita parvoíce da minha mana, muita mensagem italiana da Filipa, muito pragmatismo da Vanessa (5 anos de pragmatismo é muito pragmatismo!) e várias contagens decrescentes de meio mundo que decidiu tirar alguns minutos do seu tempo para me ajudar a não entrar em depressão.
Foram cinco anos complicados e um último especialmente difícil. São alguns aqueles a quem quero dar a notícia. Alguns com quem quero partilhar a emoção, porque sei que vão ficar felizes. A umas pessoas liguei logo, a outras fui ligando, a outras mandei mensagem, a outras ainda não disse nada, mas é porque o tempo é curto e o trabalho longo. Mas todas essas pessoas que eu trago comigo todos os dias, sabem que, de uma forma ou de outra fazem parte da minha vida. Havemos de trocar gritinhos histéricos. Ok essa parte sou só eu.
Não querendo escrever mas escrevendo, não vou dizer mais. Vou festejar e saborear a vitória e se calhar dar um saltinho a qualquer festa que haja por aí. Porque amanhã trabalha-se, mas hoje saíu mais uma Dra. da Faculdade de Direito de Lisboa. E essa Dra. sou eu!
domingo, 27 de setembro de 2009
Sempre quero ver se por aqui passas
Ando a ouvir
sábado, 26 de setembro de 2009
O céu brilhou melhor
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
E ainda só é quarta feira
terça-feira, 22 de setembro de 2009
All you can do is keep breathing
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Odeio Segundas-feiras
Boas noites, até amanhã.
Ps - Amanhã volta a Mesquita. Sempre disse que a semana devia começar à Terça-feira.
sábado, 19 de setembro de 2009
Arrefeceu
Dá mais cartas, baixa a luz e vem esquecer o amor
És tu quem quer, sou eu quem não quer ver que tudo é tão maior aqui
Está frio demais para apostar em mim
Vê que a noite pode ser tão pouco como nós
Neste quarto o tempo é medo e o medo faz-nos sós
És tu quem quer mas eu só sei ver que o tempo já passou e eu fugi
Que aqui está frio demais para me sentir...Mas queres ficar...
Tudo o que é meu é tudo o que eu não sei largar
Queres levar tudo o que é meu e tudo o que eu não sei largar...
Vem rasgar o escuro desta chuva que sujou
Vem que a água vai lavar o que me dói
Vem que nem o último a cair vai perder...
Tudo o que é meu é tudo o que eu não sei largar
Queres levar tudo o que é meu e tudo o que eu não sei largar...
Vem rasgar o escuro desta chuva que sujou
Vem que a água vai lavar o que me dói
Vem que nem o último a cair vai perder...
Não... Não vai perder... Não vai perder!
Tiago Bettencourt - O jogo