sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Dinâmicas

Se me queres... conquista-me...

que eu vou adorar fazer o mesmo.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Médicos e coisas

Vou ser operada daqui a cerca de 36horas.
E tu não vais estar lá, para me ajudar, e dizer que mesmo com o nariz tipo melancia fico bonita na mesma.
Não vai ser nada como eu imaginava.

E eu não gosto.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Saltimbanco Louco

Não me ensines os caminhos
Quero rasgá-los no meu peito
Quando aprendemos sozinhos
Parece que há mais direito

A ter inteira a tua alma
Roubar-ta quando não esperas
E abraçar-te no colo sem saberes
Como se faz a um amor que se perdera

Assim andarás comigo
Quando de ti não souberes
E não te ensino os caminhos
Para tomares os rumos que quiseres

Tenho a alma devastada
De um sentimento sem fundo
E sou como um saltimbanco louco
Que por quase, quase nada se entrega ao mundo

Mafalda Veiga - Saltimbanco Louco

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Pensamentos II

As pessoas têm tendência a, no auge da sua paixão, escrever ou dizer frases épicas, que acabam sempre com clichés tipo "para sempre", "até infinito", "até que a morte nos separe".
Depois a relação acaba e nós ficamos com essas palavrinhas a ressoar no nosso ouvido, ou a perseguir-nos no nosso telemóvel ou computador ou gaveta. Juras de amor para sempre, elogios grandiosos, patetices eternas. Faz parte da chama, bem sei, quem é que passou por uma relação sem nunca ter dito nenhuma destas coisas, ninguém! Mas o que fazer depois com isto, com estas mentiras que na altura eram verdades? Como digeri-las? Apagar, rasgar, para não as enfrentarmos mais e conseguirmos seguir em frente? Ou guardá-las num canto, nem que seja na nossa memória, para aceder a elas um dia mais tarde, mais à frente, e nos lembrarmos de que houve alguém que nos quis dessa maneira?
Sinceramente, não sei. Soa a um tempo distante, lá muito ao fundo, onde me lembro que o mundo tinha uma cor diferente. Lembro-me que gostava de lá estar, e que exactamente por isso me permitia a mim própria ouvir e dizer estas coisas. Porque fazia imenso sentido, porque só podia ter aquele rumo.
Disseram-me uma vez que não se devia fazer este tipo de planos, não se devia fazer pedidos de casamento lançados ao ar, nem juras de amor eterno só porque apetece no momento. Porque depois ficamos com elas nas mãos, quando tudo acaba. Acho que não concordo. Confesso que não sei o que fazer com as minhas, que disse e que ouvi, mas acho que só se pode ter uma relação desta maneira, dizendo estas coisas. Porque querer alguém assim, loucamente, é isso mesmo, não é?, é gritar ao mundo que se quer e se tem, é jurar eternamente que se está, é fazer o outro sentir que tudo vai ser assim, cor de rosa e brilhante. Se não for assim, passa-se ao lado da melhor coisa que uma relação tem: a loucura de se estar apaixonado.
Porque afinal, quem somos nós e o que é a vida sem um pouco de loucura? Não é ela que nos faz arriscar? Andar para a frente? Tentar? Se nos acomodarmos ao conforto da nossa existência, o que é que fica de nós? O que é que damos de nós aos outros? De que modo é que mostramos aos outros, ao nosso outro, o que sentimos? O que queremos? É gritando, é dançando no meio da rua, é fazendo figuras tristes, é criando surpresas inesperadas só porque sim, é basicamente sendo um pouco louco.
E se não pudermos ser loucos por vezes, nem quando estamos apaixonados, quando é que o vamos ser? E pior. Não será mesmo necessário ser louco, estar apaixonado, para se dizer que se viveu, mesmo?

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Custa

Hoje senti saudades tuas.
E é assim a vida.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Grandes verdades

Não que envolver-se, namore uma planta. É mais previsível. (Arnaldo Jabor)