domingo, 28 de março de 2010

Inícios

Amanhã é segunda feira e uns dias depois começa um novo mês.
Entretanto já começou também a Primavera, acabaram-se as minhas pseudo férias de estudo, vou recomeçar a trabalhar.
Os inícios têm sempre um cheiro a novo que arrepia. Tenho saudades dos inícios.
Amanhã começa uma nova semana e eu decidi, depois de uma semana de intensiva reflexão, mudar a minha vida.
Eu disse que 2010 ia ser o ano.
Talvez haja uma volta de 180 graus no segundo semestre.
Stay tunned.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Plágios que valem a pena

Quero ser o teu amigo.
Nem demais e nem de menos.
Nem tão longe e nem tão perto.
Na medida mais precisa que eu puder.
Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida,
Da maneira mais discreta que eu souber.
Sem tirar-te a liberdade, sem jamais te sufocar.
Sem forçar tua vontade.
Sem falar, quando for hora de calar.
E sem calar, quando for hora de falar.
Nem ausente, nem presente por demais.
Simplesmente, calmamente, ser-te paz.
É bonito ser amigo, mas confesso é tão difícil aprender!
E por isso eu te suplico paciência.
Vou encher este teu rosto de lembranças,
Dá-me tempo, de acertar nossas distâncias...

Fernando Pessoa

in http://cinzenta.blogspot.com/2010/03/cumplicidade.html

terça-feira, 23 de março de 2010

Sinceridade

Porque o tempo é demasiado curto e a vida demasiado bela.
Porque quando o nosso interior está a abarrotar, acabamos por desperdiçar as coisas boas que os dias nos trazem.
Porque chegou a Primavera e é tempo de inspirar o sol e deixar que o calor nos invada por dentro.
Não deixem nada por dizer.





Take all of your wasted honor
Every little past frustration
Take all of your so-called problems
Better put them in quotations

Say what you need to say

Walking like a one man army
Fighting with the shadows in your head
Living out the same old moment
Knowing you’d be better off instead
If you could only

Say what you need to say

Have no fear for giving in
Have no fear for giving over
You better know that in the end
It’s better to say too much
Than never to say what you need to say again

Even if your hands are shaking
And your faith is broken
Even as the eyes are closing
Do it with a heart wide open

Say what you need to say

domingo, 14 de março de 2010

Se ainda não foram ver, vão!



Deixo-vos com um cheirinho da banda sonora, pesquisem mais se for do vosso agrado.
Eu adorei.



quinta-feira, 11 de março de 2010

Ontem foi assim





E foi tão bom!
Nota breve: os vídeos não foram feitos por mim.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Partida

Estado Zen: a caminho


sexta-feira, 5 de março de 2010

Viagens

Mais uma hora na cama. Por favor, mais uma hora na cama.
Porque se adormeceu há dois minutos, porque a cabeça lateja da ressaca da noite que se passou a chorar, porque a claridade do dia é insuportável para quem se sente às escuras. Só mais uma hora da cama.
A hora esticou demasiado, há que sair a correr. Manter o ritmo descompassado dos dias que se têm seguido uns atrás dos outros, numa amálgama amorfa sem cor.
Ao menos hoje vai sozinha no carro. A próxima hora é só dela, sem conversa de circunstância, em que finge prestar atenção a qualquer facto destinado a matar o silêncio da viagem. Pode ir calada, com ela própria, ou mesmo sem ninguém. Longe do corpo que doi e dos pensamentos que pesam, como se pudesse viver com mudanças automáticas, sem precisar de ter consciência de como se chegou até aqui e de como se vai para outro lado qualquer. A vontade é um elemento da condição humana permanentemente sobrevalorizado e este é o pensamento animador de quem vive na indecisão.
Desliga o rádio e arranca embalada pela cadência do para-brisas que afasta a chuva que teima em não parar de cair. O céu também chora com a angústia dos dias e das pessoas. Pudera, todos temos razões para chorar, escondidas no coração, marcadas no peito, debaixo das telhas que usamos para construir o telhado do nosso refúgio. Porque demora até se conseguir voltar a ver as estrelas sozinho, e enquanto isso não acontece o céu não pode estar à vista. E assim se fica quieto, a lamber as feridas, à espera do bom tempo quando se possa voltar ao mar. E a pouco e pouco vão-se rasgando janelas para ver a paisagem e deixar entrar o sol. É o tempo a fazer o seu trabalho, dizem, há um caminho a percorrer até chegar ao momento em que volta a conseguir contar as estrelas. Sabedoria de quem não sabe nada. A verdade é que, não interessa contá-las sem que possa segurá-las na palma da mão. Mas a malta constroi o telhado, a casca do ovo contra a tristeza e contra a saudade. As telhas são é de vidro mas que se lixe, é o material que temos.
O trânsito não incomoda, a marcha lenta não a faz procurar caminhos alternativos e mesmo nos troços livres da autoestrada, não se preocupa em passar dos 90. Os carros que passem por ela como os dias teimam em passar, sem olhar para trás, sem sequer notar com quem se cruza, quem se perde, quem se esquece. Não interessa se não está atenta ao caminho, há de ser em frente, há de se chegar a qualquer lado e quanto mais distraída, menos tem de pensar, decidir, agir. Desde que não se desvie da mão por onde vai e mantenha uma velocidade constante não há risco de acidente. Nem de mais nada.
Dias sem cor para estradas cinzentas. Há de se chegar ao fim da viagem, seja lá ele qual for.

E o ponto alto do meu dia foi:

Ver o meu amigo Pedro Lemos de fato.

E agora pensam, ou ele fica uma brasa vestido de fato, ou eu tenho uma vida triste. Deixo ao vosso critério.

Ao meu namorado, se ele eventualmente ler isto: eu gosto muito de ti, ok? Pronto.

quinta-feira, 4 de março de 2010

A lua ainda chama p'ra gente dançar...

Hoje doi-me a alma, o coração, o corpo e a vida, e não tenho paciência para pensar que, em boa verdade, há pessoas mais infelizes que eu.
Só hoje, o resto da humanidade que se lixe.

"Ai esta terra queima /é uma ferida aberta / rasgada no peito / onde a dor aperta"

quarta-feira, 3 de março de 2010

Sheldon?


Apresento-vos o meu Professor de Análise Complexa e Equações Diferenciais.
Desafio-vos a encontrar as semelhanças. E a perceber porque me desatei a rir assim que entrei na aula e a pensar "Onde está o Leonard?"