quinta-feira, 30 de agosto de 2007

O âmago das coisas

Acordo. E tento focar o mundo. Ainda meia baralhada, começo a analisar o que me aconteceu. Foi só um pesadelo, penso. E tento voltar a adormecer.

Mais tarde relembro o que me fez acordar tão bruscamente e não pregar olho o resto da noite. Que tudo tinha acabado. Que a vida tinha mudado. Voltas de 180º, num plano que desconheço. Alturas da vida misturadas, tempos que não faziam sentido, pessoas em locais que não lhes pertencem. Era ele, ali, mas não podia ser porque ele nunca lá foi nem eu o conhecia na altura. Era eu, a conversar sobre este assunto, mas também não podia ser porque quando eu lá estava esse assunto não se punha. Era o outro, que não estava lá, o que ainda é mais estranho, visto que estava lá sempre, naquela altura, naquele lugar. Mas a conversa não existiu.

Foi estranho, confuso. Dizem que nos sonhos (ou pesadelos) o nosso sub-consciente vem ao de cima, ultrapassa as barreiras do Ego (ou será do Super-Ego? Nunca fui boa a Psicologia...) e aparece-nos assim, de modo estranho.
Freud interpretava os sonhos sempre (ou quase sempre) de uma prespectiva sexualista. Aposto que iria interpretar o meu sonho (ou pesadelo) da mesma maneira, iria arranjar uma justificação qualquer estranha e sem sentido e afirmar sem sombra de dúvida que eu queria matar a minha mãe e dormir com o meu pai. Freak.

No entanto, acho que os sonhos (ou pesadelos) são, sem dúvida, pedaços de consciência. Revivemos pontos que já passaram, desenhamos linhas de imaginação e no fim, como aqueles livros para crianças, unimos tudo e sai uma imagem. O tal sonho. Ou pesadelo.

No dia seguinte confessei esta angústia e logo tive resposta. Tipo psicoterapia de trazer por casa, mas a que eu começo a dar alguma razão. Tudo se resume a medo. Fenómenos de transferência psicológicos, onde eu era ele e ele era eu. A minha reacção era a dele, a dele era a minha. Ou um protótipo da minha, caso a situação se colocasse. Troquei de corpo, troquei de situação, de vida.
Tudo se resume a medo. Medo da mudança. Medo do desconhecido. O ser humano é inevitávelmente atraído para o que não conhece. No entanto há pessoas que reagem mal à mudança. E eu sou uma delas. Planear a longo prazo não é o meu forte, não gosto de pensar muito para a frente. Mas amedronta-me o que não conheço, o partir sem saber, o atirar-me de cabeça. Preciso de um plano, mas não gosto de o fazer.
"Cada dia é um dia.. e deve ser melhor que o anterior.. sem pensar em planear (...) surpreendendo-nos... fazendo-nos felizes!", disseste-me um dia. E eu guardo esta frase, agarro-me a ela, e ao tempo, esse malandro que vai passando, e que põe o futuro e o medo que temos dele, mais perto de nós.

Apetece-me pensar no âmago das coisas.

À minha amiga Maria Alexandra.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Post de Parabéns.


Parabéns Kikiko. Pó próximo aniversário ofereço-te uma bengala, que a idade já começa a pesar!

domingo, 19 de agosto de 2007

Época Especial

Ora, como o estaminé anda muito parado, e eu não quero que os nossos fiéis 3 leitores (ok mãe, 4 leitores...) sintam que o blog morreu, vou passar a explicar o que é que se faz nestas bandas.

Ora o que é que se faz aqui? Não, não é Licor Beirão. Nem mesmo cervejinha.
Passa-se que só entrei de férias há uma semana, estive a ressacar, e agora voltei ao estudo.

Estudo?????? Ó Belinha, como assim estudo? Mas é Agosto! Não estás meia baralhada???

Não. É que nesta altura existe uma coisa fantástica chamada Época Especial.
Que nos faz sorrir. E pensar Uffa, já posso dizer que passei a alguma coisa este semestre. Ou não.
Porque a parte má desta coisa é exactamente estudar em pleno AGOSTO. Não é tão bonitinho como se julga. Tá calor, a praia tá fresquinha, a piscina cá de casa também, os amigos querem ir passear, passar dias ao Algarve, os namorados também querem aproveitar as suas férias, e os estudantes que são picados por esta praga são obrigados a dizer Ohh, mas eu tenho que estudar...

E o que é que fazem? Metem-se no Técnico Sábados, Domingos e Feriados, de manhã à noite, a bater com os cornos nas lombadas dos livros. Giro.

E esta é a minha vidinha, pelo menos até Setembro.
Ah, mas ó Belinha, depois podes ir de férias, não podes?

Não, porque depois começam as aulas.

Resumindo e baralhando, o Técnico bem me podia arranjar uma caminha para aqueles lados, visto que eu passo mais tempo lá do que em casa, seja qual for a altura do ano.

Dass....

domingo, 12 de agosto de 2007

Jovens Seguros 2007

Eis alguns elementos da equipa da colónia de férias Jovens Seguros deste ano, em minha casa, na habitual jantarada (esta quinzena foi mais jantarada, dormida e so sair de lá às 16h do dia seguinte!). Alguns fizeram só a 1ªquinzena, outros só a 2ª, outros as duas.. e ainda houve quem fosse louco o suficiente para fazer as 3... ah, espera, isso fui só eu =p
Da esquerda para a direita, Eu, o Mário, o Diogo, a Inês, a outra Inês, a Maria João e o Pedro, que como é parvo vai para o Brasil estudar (cof cof cof) e não vai estar na janta da próxima quinzena. És ruim.. e.. quero umas havaianas ouviste??

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Músicas II

I hope you know, I hope you know
That this has nothing to with you
It's personal, Myself and I
We've got some straightenin' out to do
And I'm gonna miss you like a child misses their blanket
But I've got to get a move on with my life
Its time to be a big girl now
And big girls don't cry

Big girls don't cry - Fergie. Gosto. Porque me ficou no ouvido.