sábado, 23 de fevereiro de 2013

Porque é que nunca mais escreveste?

"Mais tarde, dar-se-ia conta de que a felicidade e o bem-estar acomodavam a alma e não desencadeavam o mesmo poder criativo que o desconforto de um espirito dilacerado. O sofrimento, o desapontamento, a revolta, a necessidade de afirmação, de sucesso, para colmatar uma humilhação, as emoções em carne viva, era isso que espoletava o talento criador."

Prometo tentar mudar.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Se perguntarem por mim...

She went quietly

She didn't make a sound

She went quietly

With the wish not to be found

She went quietly

Without a word of where

Just a note that wrote: forgeting is easier.


Charlie Winston - She went quietly


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sexta-feira, 2 de março de 2012

Viagens

Quisera roubar-te essas palavras e morrer

Trazer-te assim até ao fim do que eu puder,

E começar um dia mais eternamente,

Por te rever, só...

Pudesse eu guardar-te nos sentidos e na voz,

E descobrir o que será, será de nós,

E demorar um dia mais, eternamente,

Por te rever, só.


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domingo, 11 de dezembro de 2011

Inverno

E 11 dias para entrar no segundo 4º de século da minha vida.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Além fronteiras

Eu , de sapatos de salto alto na varanda no escritório que fica num quinto andar, com vista para as Amoreiras e para o Tejo; ela provavelmente descalça ou de chinelos na terra vermelha com cheiro e sabor a quente. Eu em Lisboa, ela em Moçambique, há quase nove meses.

E mesmo assim durante uns minutos, parecia que tinhamos estado juntas no sábado a jantar em qualquer lado.

Pelo menos até se acabar o dinheiro no telemóvel.

Surreal.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Dinâmicas

Se me queres... conquista-me...

que eu vou adorar fazer o mesmo.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Médicos e coisas

Vou ser operada daqui a cerca de 36horas.
E tu não vais estar lá, para me ajudar, e dizer que mesmo com o nariz tipo melancia fico bonita na mesma.
Não vai ser nada como eu imaginava.

E eu não gosto.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Saltimbanco Louco

Não me ensines os caminhos
Quero rasgá-los no meu peito
Quando aprendemos sozinhos
Parece que há mais direito

A ter inteira a tua alma
Roubar-ta quando não esperas
E abraçar-te no colo sem saberes
Como se faz a um amor que se perdera

Assim andarás comigo
Quando de ti não souberes
E não te ensino os caminhos
Para tomares os rumos que quiseres

Tenho a alma devastada
De um sentimento sem fundo
E sou como um saltimbanco louco
Que por quase, quase nada se entrega ao mundo

Mafalda Veiga - Saltimbanco Louco

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Pensamentos II

As pessoas têm tendência a, no auge da sua paixão, escrever ou dizer frases épicas, que acabam sempre com clichés tipo "para sempre", "até infinito", "até que a morte nos separe".
Depois a relação acaba e nós ficamos com essas palavrinhas a ressoar no nosso ouvido, ou a perseguir-nos no nosso telemóvel ou computador ou gaveta. Juras de amor para sempre, elogios grandiosos, patetices eternas. Faz parte da chama, bem sei, quem é que passou por uma relação sem nunca ter dito nenhuma destas coisas, ninguém! Mas o que fazer depois com isto, com estas mentiras que na altura eram verdades? Como digeri-las? Apagar, rasgar, para não as enfrentarmos mais e conseguirmos seguir em frente? Ou guardá-las num canto, nem que seja na nossa memória, para aceder a elas um dia mais tarde, mais à frente, e nos lembrarmos de que houve alguém que nos quis dessa maneira?
Sinceramente, não sei. Soa a um tempo distante, lá muito ao fundo, onde me lembro que o mundo tinha uma cor diferente. Lembro-me que gostava de lá estar, e que exactamente por isso me permitia a mim própria ouvir e dizer estas coisas. Porque fazia imenso sentido, porque só podia ter aquele rumo.
Disseram-me uma vez que não se devia fazer este tipo de planos, não se devia fazer pedidos de casamento lançados ao ar, nem juras de amor eterno só porque apetece no momento. Porque depois ficamos com elas nas mãos, quando tudo acaba. Acho que não concordo. Confesso que não sei o que fazer com as minhas, que disse e que ouvi, mas acho que só se pode ter uma relação desta maneira, dizendo estas coisas. Porque querer alguém assim, loucamente, é isso mesmo, não é?, é gritar ao mundo que se quer e se tem, é jurar eternamente que se está, é fazer o outro sentir que tudo vai ser assim, cor de rosa e brilhante. Se não for assim, passa-se ao lado da melhor coisa que uma relação tem: a loucura de se estar apaixonado.
Porque afinal, quem somos nós e o que é a vida sem um pouco de loucura? Não é ela que nos faz arriscar? Andar para a frente? Tentar? Se nos acomodarmos ao conforto da nossa existência, o que é que fica de nós? O que é que damos de nós aos outros? De que modo é que mostramos aos outros, ao nosso outro, o que sentimos? O que queremos? É gritando, é dançando no meio da rua, é fazendo figuras tristes, é criando surpresas inesperadas só porque sim, é basicamente sendo um pouco louco.
E se não pudermos ser loucos por vezes, nem quando estamos apaixonados, quando é que o vamos ser? E pior. Não será mesmo necessário ser louco, estar apaixonado, para se dizer que se viveu, mesmo?

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Custa

Hoje senti saudades tuas.
E é assim a vida.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Grandes verdades

Não que envolver-se, namore uma planta. É mais previsível. (Arnaldo Jabor)

sábado, 27 de agosto de 2011

Medos

E se se chegar à conclusão de que és o amor da minha vida e eu o amor da tua? E se for demasiado tarde, e tudo estiver quebrado e sem conserto? Se já não formos capazes de fechar os olhos e ver luz e unicórnios e conffettis, mas sim problemas e fantasmas por cima das nossas cabeças, dos tempos passados?
Aí o que é que fazemos?

Mete mais medo esse cenário do que o de seguir em frente sozinha ou com outra pessoa.. mete mete...


sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Para bom entendedor...



Enquanto espero percorro os sinais do que fomos que ainda resiste, as marcas deixadas na alma e na pele do que foi feliz, e do que foi triste. Sabe bem voltar-te a ver, sabe bem quando estás a meu lado, quando o tempo me esvazia sabe bem o teu braço fechado. (Fim do dia)
Eu sei que ainda somos Imortais, se nos olhamos tão fundo de frente. Se o meu caminho for por onde vais a encher de luz os meus lugares ausentes. É que eu quero-te tanto, não saberia não te ter, eu quero-te tanto, é sempre mais do que eu te sei dizer, mil vezes mais do que eu te sei dizer. (Imortais)
Seremos cúmplices o resto da vida ou talvez só até adormecer.. Se eu fosse a tua pele, se tu fosses o meu caminho, se nenhum de nós se sentisse nunca sozinho. (Cúmplices)
Abraça-me bem. (Abraça-me bem)
Em cada gesto perdido eu sou igual a ti, em cada ferida que sara escondida do mundo tu és igual a mim, fazes pinturas de guerra que eu não sei apagar, pintas o sol da cor da terra e o céu da cor do mar. (Tatuagens)
Mas hoje voam pássaros sem asas, na terra desabrocham cores de guerra e hoje as flores rolam pelo chão como se fossem pedras. (Pedras e flores)
Não quero levar o que dei, talvez nem sequer o que é meu, é que hoje parece bastar um pouco de céu. (Um pouco de Céu)
De quê, de viver o perigo?, de quê?, de rasgar o peito com o quê?, de morrer, mas de que paixão?. De quê?, se o que mata mais é não ver o que a noite esconde e não ter, nem sentir o vento ardente a soprar o coração. (Balançar)
Sei de cor cada lugar teu atado em mim, a cada lugar meu. Tento entender o rumo que a vida nos faz tomar, tento esconder a mágoa, guardar só o que é bom de guardar. Mesmo que a vida mude os nossos sentidos e o mundo nos leve p'ra longe de nós... eu vou guardar cada lugar teu atado em mim, a cada lugar lugar meu, e hoje apenas isso me faz acreditar que eu vou chegar contigo onde só chega quem não tem medo de naufragar. (Cada lugar teu)
Por isso é que eu sigo esse brilho ou calor que é estrela ou chama ou tu em mim, e vou pr'a poder descobrir quem é que ainda sou contigo. (Escuro e Luar)
Depois talvez na incerteza descobrir o que está certo, e no amor, no desamor virara vida do avesso. Deixa-me só seguir o rumo de outro sentimento que acontecer, nem tudo o que nos ata nos pode prender, porque há sempre uma maneira de recomeçar o que se quiser. Há sempre, uma maneira de mudar o que não se quer. (Ficar mais Perto)
Outro dia que amanhece. (Outro dia que amanhece).

Porque parece que são sempre escritas para mim.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Férias

s.f.
dias destinados ao descanso do trabalho: as férias de verão, as férias da Páscoa.
Estou de férias.
É só isto.

sábado, 20 de agosto de 2011