domingo, 29 de maio de 2011

NTO

Um copo d'água especial, de uma de nós. Uma viagem atribulada, com direito a participações amigáveis. Uma tarde de chuva e uma noite quente. Um palco improvisado. Boa comida. O meu rapaz. A minha Tuna. A Tuna dele. Uma actuação brilhante. Bar aberto (yeah!). Uma serenata dedicada. E a possibilidade de dedicar, ainda que não individualmente, a quem me dedica todas as notas musicais que canta. Dois dias perfeitos, com quem me atura, faz 4 anos no próximo domingo.


Poder juntar estes meus dois mundos, as duas Tunas que mais gosto, num sitio fantástico mesmo com chuva. Um final de temporada tunante em grande, em ano de penta-aniversário de Tuna.

terça-feira, 24 de maio de 2011

100 anos do Instituto Superior Técnico

A minha Escola fez 100 anos ontem. Velhinha velhinha, mas ainda nos lixa a cabeça.



Mas apesar de tudo, tenho um certo orgulho de vestir esta camisola.






sexta-feira, 6 de maio de 2011

Sons

Hoje perguntaram-me qual o meu som preferido. E eu pensei em imensa coisa que gosto, gargalhadas, o som dos passarinhos, uma música. E com tantas opções, nem respondi. Mas agora que penso nisso, em todo o "barulho psicológico" que me passou pela cabeça, acho que o som que mais gosto é exactamente o contrário: o silêncio.


Já tenho algumas saudades de o ouvir...

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Serenata a Lisboa

2ª feira voltamos ao lugar onde tudo começou.

4 anos depois, a música será a mesma, os sentimentos também. Na bela Praça do Município, em noite de serenatas, vai haver uma para mim.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Miopia emocional

Tudo o que se vive, não se esquece. Se assim fosse, não poderiamos aprender com os erros e com as conquistas, porque tinham sido simplesmente esquecidos. O que acontece é que eles ficam guardados, num local em nós, onde acedemos (ou não) quando precisamos. Daí vem a nossa força, a nossa paz. Todos somos diferentes do que fomos antes. Todos tivemos amores e desilusões antes. Esquecemo-nos delas? Não, guardamos em nós. E com eles construímos o que somos hoje. Com os amores e as desilusões de hoje. Que são (devem ser) diferentes das anteriores. Para mim são. Hoje tenho algo que não tinha antes... sim, também tenho o Técnico, mas agora ele não entra na minha equação!; tenho um Tudo que é diferente, tenho um Tanto que não é comparável. Que é maior e melhor do que algum dia foi. Porque eu própria ou maior e melhor do fui. Tenho mais do que tive, tenho melhor. E se por vezes, eu aceder ao tudo e ao tanto que tive antes, isso não faz com que o Tudo e o Tanto que tenho hoje sejam menores. Ou que esteja a preferir o passado ao presente e ao futuro. Significa apenas que faz tudo parte da construção que sou eu. Que acedo aos meus lugares, por vezes porque quero, outras vezes porque calhou. E aceder a eles causa um desconforto enorme, porque são locais onde não me sinto bem, com recordações más. Locais de gritos e de choros, de palavras (mal!) trocadas e de sentimentos de culpa e vazio. É isso que tenho hoje? Não. Prefiro isso ao que tenho hoje? Claro que não. Vou algum dia voltar para trás? Nunca. Vou sempre andar para a frente. E se puder, levo o Tudo e o Tanto que tenho hoje, comigo. Porque foi isso que eu escolhi, é isso que eu escolho todos os dias. Por isso não é preciso ter medo do passado. Há que guardá-lo e analisá-lo de vez em quando, e tentar fazer as pazes com ele, com o que sentimos por ele. E há que construir o futuro com que temos agora, com que sentimos agora. Com o que nos faz bem e felizes. Não sinto nada pelo passado que se compare com o que sinto pelo Presente. Presente esse que vai ajudar-me a construír o meu futuro. Seja lá ele qual for, é para lá que caminho. E mesmo sabendo que quer o passado quer o Presente vão comigo, só um deles caminha ao meu lado.


Porque prefiro lugares e emoções com letras bem grandes, maiúsculas, como tu, para poder sempre ver, mesmo nos meus momentos de miopia emocional.