quinta-feira, 30 de abril de 2009

Recordações

"Art. 328.º/1 c) do Código do Trabalho: Sanção pecuniária - habitualmente designada por multa"
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E de repente lembrei-me de um dia em que estudavas o código da estrada e da tua voz ao telefone, como uma criança que descobriu uma coisa nova e quer mostrar que é inteligente, a perguntar-me se sabia que uma sanção pecuniária era uma multa.
Tive vontade de dizer que não, só para te poder continuar a ouvir assim.
A sedução está nas pequenas coisas.
*
O Bruno dirá que as multas também.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Update pedido

Não ando com muita paciência para escrever. De facto, pouco tenho pra dizer. Mas hoje disseram-me Já não sei nada de ti há seculos! Ainda cá andas (no Técnico)? Nunca mais te vi, não telefonas, não dizes nada... Portanto antes que pensem que emigrei pó Brasil para me dedicar à caipirinha, faço desde já um resumo, especialmente para ti, que andas tão preocupada com o meu bem estar.
Aulas tudo na mesma, continuo sem perceber nada para o teste que tenho de sábado a oito dias (sem novidades).
Fui ao Porto com a Tuna, isso sim foi giro e até ja tinha saudades. Do Porto e de estar fora de Lisboa com a Tuna. Se bem que fiquei mal disposta depois do jantar e por pouco ficava nos bastidores... nunca beber coisas com gás ao jantar se se vai cantar a seguir e se tem estomagos de menina (sensíveis, digam-se)!! Por isso não fui para os copos com as meninas.. o que até calhou bem, porque precisava de sair de lá relativamente cedo e de carro, beber também não era bom. Mas faltou a rambóia no geral. Venha o festival no ISEL, para tirar a barriga de miséria (e a mana vai a conduzir para casa que até se lixa, hehehe).
Estou um bocado doente (que é como quem diz, com dois rolos de papel higiénico na mala para me assoar e a tomar 20 comprimidos de 8 em 8 horas), mas isso já é normal. Não sou a saúde em pessoa. O que já chateia um bocado, farta de ouvir dizer Epá, tu não estas com muito bom aspecto, quando até te esforçaste para esconder as olheiras com base e trocaste os ténis por um sapato mais fashion. Definitivamente, comigo não resulta, hei-de parecer sempre saída de coma, mesmo vestida para matar. Enfim.
Vou aproveitar este fim de semana para por o estudo em dia. E ir comer um gelado. E ver o namorado, que já não me põe a vista em cima há quase uma semana. E se calhar ir buscar ao videoclube qualquer coisa gira para ver com os pais.
Tenho uma vida sem gandes novidades. Mas prometo que quando algo espectacularmente, fabulásticamente, incrivelmente excitante acontecer eu conto, boa? (sim, acabar o curso era espectacularmente, fabulásticamente, incrivelmente excitante, até certa maneira e de uma perspectiva apenas de não-voltar-a-ter-aulas-e-estar-finalmente-despachada-daquilo, mas acho que podes sentar-te calmamente... ele há-de chegar... mas ainda falta).

Hoje faz 4 anos

Que passei no código da estrada!

Espectáculo...

domingo, 26 de abril de 2009

Ontem vi-te

"And then I saw your face, across the street,
and my heart was home again."

Josh Groban "My heart was home again"

Hoje doí-me tudo.
Ressoa-me nos ouvidos tudo o que disseste.
Pesa-me na alma tudo o que não te disse.
Aperta-se-me o coração por nada disso mais importar.
Hoje doí-me tudo.
Mas hei-de escrever a tua fita na mesma.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Preparação para frequência de Sucessões

"- Eu juro que quando andava no 10ºano tinha uma máquina de calcular, onde é que isso andará?
- Não me digas que não fazes contas há 7 anos! Não a usaste quando tiveste Fiscal no terceiro ano da Faculdade?
- Hum... se calhar foi por isso que chumbei."

Diálogos preciosos.

Só para ti

O texto que se segue é da minha autoria e descreve com todo o pormenor, a viagem que fiz com a Filipa à Ovibeja em 2007, que ficou para a nossa história, que é aquela que realmente importa. Ainda hoje, dos melhores textos que escrevi, em lágrimas de tanto rir e das melhores viagens que fiz (e só durou um dia!)
Prometo voltar contigo à Ovibeja. É que prometo mesmo meu amor de Beja.
Está quase a fazer dois anos.
*
5 de Maio de 2007 (se bem que a viagem foi dia 1)
Pipoca e Fifi em Beja - The true story
Era urgente e imperativo contar ao mundo (que é como quem diz, às 5 pessoas que visitam fielmente este blog para além da minha Mãe) a loucura do mês de Maio, vivida por mim e pela minha companheira (e que companheira) Pipoca: uma noite na Ovibeja.
Mas o que raio é que fomos fazer à feira agrícola de Beja, perguntam os caros leitores (à excepção da minha Mãe, obviamente). Muito simples. Fomos ver a feira, dançar até cair, apanhar uma grande molha e ver a nossa querida Tuna Universitária de Beja a actuar.
Maio para nós começou com uma partida de Lisboa com duas horas de atraso em relação ao previsto. A sra Pipoca andou "bailando su cuerpo" toda la noche, logo eram quatro da tarde quando nos metemos a caminho. Tivesse ela ficado a explicar ao senhor policia da esquadra do Colombo o que significa dar toques pelo telemóvel e tínhamos demorado mais três horas e meia (não se brinca com os agentes da autoridade).
Café na segunda circular, ainda não tínhamos entrado na ponte já se ouviam temas de alta qualidade musical. Bom, bom bom bom bom, bom bom bom bom.
Entre muita conversa lá conseguimos ultrapassar a Estrada Interminável e chegar a Beja.
O tempo não ameaçava nada de bom e como gostamos de seguir os conselhos dos pais decidimos procurar a pousada da juventude para ponderar uma possível pernoita (o nosso agradecimento ao senhor transeunte alentejano que nos disse que a mesma ficava atrás do Hotel França. Para quê dizer Francis quando França é muito mais simples!)
Contudo a perspectiva de 9euros com a desconhecida foi decisiva para nos aventurarmos na maravilha que é o campismo.
Chegadas ao parque, deparámo-nos com a inigualável hospitalidade alentejana: a recepção fechava às 20h, eram 19.30h e já não dava para pagar porque aquilo é coisa para levar muito tempo e o senhor estava desejoso de fechar a loja. Ainda por cima metia cartão jovem, ui é mais meia hora (como efectivamente foi no dia seguinte).
Very tipical devem achar os turistas. Foi o que nós pensámos.
Mas a maior aventura ainda estava para vir: montar a tenda.Como rapariga moderna que é, a Pipoca (que até alternativas para escolha de roupa e base leva para a Ovibeja, qual Lux qual quê!) tratou logo de levar para a nossa viagem uma tenda daquelas que se abrem mal se atiram para o ar. Esqueceu-se foi (tadinha, ninguém é perfeito) de se afastar o mínimo para não ser agredida pelo "monstro da tenda". Distância de segurança aplicada ao campismo não fazia parte do pacote das aulas de condução, compreenda-se.
De referir ainda a preciosa ajuda de um Elvis que por lá apareceu e nos ajudou a fixar a tenda ao chão (e a entortar as estacas) e dos 15m passados à procura de uma senhora e um senhor campistas muito simpáticos que nos emprestaram martelos e que desapareceram misteriosamente.
À entrada da Ovibeja, quando procurávamos dois desconhecidos para conseguir entrar com bilhete familiar (4 pessoas) encontrámos duas meninas muito espertas que tiveram a mesma ideia que nós. Great minds think alike. Entrámos as quatro. Foi mel.
E o que é que a Ovibeja tinha de especial?
Colares e pulseiras e mais duas centenas de bujigangas para a Pipoca se distrair, queijinho com ar suspeito que o estômago da Pipoca aguentou, presunto muito bom (o meu estômago também teve direito), cerveja self-service para as Tunas (rica TUB!) e muita simpatia por parte dos nossos amigos alentejanos que ainda se lembravam de nós do Estudantino à uns meses atrás.
Ainda vimos algumas tunas que importa informar: uma solista fantástica da Tuna de Enfermagem de Beja, a carência de instrumentos da Motrituna mas completamente compensada pelo número de vozes (afinal é esse o segredo...) e uns pandeiretas mistos da Semper Tesus (a igualdade ali a resultar muito bem).
E a nossa Tub...
Apesar de termos umas histéricas ao nosso lado a abafar a nossa voz, cantamos e gritamos (Satriani, Satriani!!). O ponto baixo da noite foi o Satriani não ter cantado a serenata... o hei-de ir, hei-de ir ocupou-lhe o lugar (ele que vá, ele que vá!!). Perdeu-se muito. A desilusão lá foi compensada por não sei quantas horas de conversa (shotgun winner: Fifi! hehehehe pipoca ficou a chuchar no dedo =P) e o grande bombanço até os policias nos irem expulsar do recinto de capacete e bastão. E nós que pensavámos que no Alentejo era tudo devagarinho... Claro que a Pipoca não notou grande diferença já que tem passado a vida nas discotecas até às 7 da manhã... bailando su cuerpo...
A palavra de ordem da noite ficou a ser: RAMPA depois de já estarmos as duas assim meio com os copos, a pipoca ter avistado a dita rampa que dava para o palco e ter tido a ideia do século. Que seria giro começarmos a subir por ali acima. Como sou muito bem mandada lá fui atrás dela toda entusiasmada (caramba, que ideia genial) para segundos depois sermos paradas violentamente (leia-se literalmente arrastadas quase pelo ar) por um senhor (ai desculpe senhor, desculpe senhor!) com um ar muito chateado.
Resumindo e concluindo, voltamos para o parque de campismo debaixo da maior chuva torrencial de que há memória, com receio de encontrar as nossas coisas totalmente ensopadas (o que não aconteceu, a nossa tenda além de moderna era impermeável) e passámos tanto frio que nos vimos forçadas (cof cof cof) a dormir juntinhas à procura de calor humano. Mais um bocadinho e a minha capa levava um nó! Foi tão bom não foi amor?
De manhã, com poucas horas de sono e com a ressaca a pesar na cabeça e no corpo (foi uma noite muito intensa), a pipoca decidiu levar uma nova moda para Lisboa: calças de fato de treino e botas de salto alto. Tivemos até banda sonora a condizer. Go Go Go Go GO Charlie, it's your birthday...
E lá se passou o feriado e voltaram as aulas. Mas o desafio ficou no ar: Amor vamos para Beja outra vez?
O nosso agradecimento a toda a Tuna Universitária de Beja pela boa onda, especialmente ao Respeito e ao Satriani por nos terem aturado tantas horas sempre bem dispostos e ainda à Rita que tão prontamente ofereceu a sua casa para nos abrigar da chuva, que acabámos por rejeitar porque somos loucas, mas que aceitaremos prontamente numa próxima visita.
Este post é dedicado à minha babe Pipoca
Escrito por Sofia Paixão às
00:02 1 comments
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Era madrugada de dia 5 quando escrevi o post.
Mal sabia eu que esse dia ia mudar a minha vida.

domingo, 19 de abril de 2009

E de repente passámos de 4 a 5

Chamas-te Tomás e nasceste ontem, dia 17 de Abril às 23.02h, com 3200Kg e 48cm.
A tua mamã hoje, dia 18, mandou mensagem a mim e aos outros tios, por volta do meio dia, a dizer que já estavas a dormir ao lado dela. Só te esperávamos dia 24 mas estavas ansioso por ver como era o mundo.
O dia estava chuvoso e frio mas tu estiveste sempre quentinho no quarto.
Tiveste muitas visitas da família, conheceste o papá, o tio e a tia, os avós. Dormiste muito e não deste trabalho nenhum à mamã. "É muito sossegadinho" disse ela quando nos deu a notícia.
Fui conhecer-te com o tio Ivo e com o tio Dani já era noitinha, mas decidiste acordar para ver quem era. Olhaste muito sério para o tio Dani e apertaste com força o dedo do tio Ivo.
Depois olhaste muito tempo para mim quando te fiz uma festa na barriga.
Volta e meia palravas e eu picava a mamã a dizer que quando fores grande ainda ias para a Tuna. O tio Dani também vai fazer força quando chegar a devida altura.
Não tinha bateria quase nenhuma no telemóvel para te tirar fotos e muitas das que tirei ficaram tremidas porque te mexias a experimentar a sensação da manta em cima de ti.
Depois fechaste os olhos e eu tirei esta fotografia, contigo ainda a fazer beicinho. Gostei tanto que a escolhi como imagem de visor no telemóvel. A mamã disse que ainda se conseguiria apanhar melhor, mas ela não percebe nada de fotos.
Estivemos contigo aos bocadinhos porque entretanto era hora de mamar e volta e meia tínhamos de sair para ficares mais à vontade. Mas fomos para a sala de espera com os avós e com o papá conversar sobre ti e sobre o teu dia.
A vovó ainda te deu um bocadinho de biberão e a mamã levantou-se que nem uma corajosa, para te mudar a fralda.
Depois de adormeceres fomos embora, para te deixar descansar e à mamã.
Queria te ter dado um beijinho mas estavas dentro do berço e tive medo de te acordar.
És tão pequenino que pareces um nenuco. Vais crescer e ficar do tamanho do pai. E querer jogar á bola com o tio Dani.
Hoje olhei para ti e para os tios e tive a certeza que te vamos ver crescer e contribuir para o homem que num dia te vais tornar. Vais ser bondoso como o tio Dani e integro como o tio Ivo.
Com 24 horas de vida, já és lindo como a mãe.
Quanto a mim, só espero que venhas a saber quem sou. E vou ficar feliz se conseguir ensinar-te qualquer coisa. Contar-te como conheci a mamã e os tios e como gosto deles. E como me apaixonei por ti mal te vi de azul no berço.
Segunda já vais dormir na tua caminha, hei-de passar por tua casa para ver se estás a crescer.
Dorme bem querido sobrinho. Até segunda.

sábado, 18 de abril de 2009

Hoje é um dia mais bonito

O Tomás nasceu ontem, às 23h, saudável e sossegadinho.
Hoje o dia amanheceu com outra cor :)

terça-feira, 14 de abril de 2009

Escondi-me com o sol

"Caramela, por onde é que andaste o dia todo?", "Porque é que estás fechada em casa? Andas com medo da chuva?"

O tempo anda esquisito. O céu está pintado de cinzento, o sol anda com medo de se mostrar.
Está cansado. Eu percebo porquê. Basta ele dar um sorriso, que todos o começam a pressionar. Vem aí o verão, o bom tempo, acabou o inverno e os dias tristes. Voltaste para nós e agora é sempre a aumentar. Mas a verdade é que ainda estamos em Abril. É cedo, ele ainda não tem muitas forças. Volta e meia sorri entre as nuvens do céu, como quem diz, não desapareci de todo, estou aqui algures, mas hoje estou cansado. Talvez amanhã. E esconde-se entre as nuvens e deixa que a chuva molhe a rua um bocadinho. Uma e outra vez. Porque ainda há água naquelas nuvens que precisa de cair. Não se sabe bem quando, nem há razão aparente. Simplesmente chove. Os dias nublados têm destas coisas. Há sempre o risco de apanhar uma molha.

Escrevi sobre o tempo como podia ter escrito sobre outra coisa qualquer. Simplesmente o tempo hoje, parece-me mais interessante que dizer que ando a dormir mal.

Da minha janela estamos assim

domingo, 12 de abril de 2009

Ando a ouvir Deolinda

"e soubesse eu artifícios de falar sem o dizer
não ia ser tão difícil revelar-te o meu querer...
a timidez ata-me a pedras
e afunda-me no rio
quanto mais o amor medra
mais se afoga o desvario...
e retrai-se o atrevimento
a pequenas bolhas de ar
e o querer deste meu corpo
vai sempre parar ao mar"



sábado, 11 de abril de 2009

Sinto falta de um verão assim



Noite de chuva

"Eu fechei os olhos e, em segredo, desejei conseguir adormecer em Paz quando a noite chegar. E acordar num qualquer dia seguinte, com um bocadinho menos deste peso que carrego em mim e que não sei descrever. Há quem lhe chame saudade... Eu já não sei que nome lhe dar."

in A Lua de Joana (o blog)

Lugares

Hoje passei à porta.
E uma dúzia de recordações quase me fizeram esquecer, que tenho familia a morar, desde sempre, do outro lado da rua.

Tenho saudades

tuas

e tuas (a dobrar)

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Ajuda precisa-se

Alguém sabe de um sitio porreiro com sol e barato, onde eu e a Mesquita possamos passar a Páscoa, apanhar um grande bronze, para podermos competir com os nossos amigos retornados dos Méxicos, Brasis, Cabos Verdes e Itálias? Gostavamos de não ganhar o prémio pessoa-cujo-tom-de-pele-se-assemelha-à-cal-da-parede. Ideias contactar por favor este blog.
A gerência.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Hoje para mim esteve muito sol

Ontem não dormi. Já nem comento a frequência das minhas insónias.
Mas apesar do cansaço, hoje o dia soube-me a novo.
Não sei se foi do sol que batia na janela, se foi pela música inesperada e pelos sorrisos sinceros de ontem, se das boas horas de conversa a dois, se das gargalhadas intímas de amigas pela madrugada, se pelo resto da noite em branco. Só sei que me levantei e senti-me bem.
E foi a partilhar este sentimento que fui ter com quem me é querido.
Dia 24 nasce o mais recente membro do grupo.
Tristezas não pagam dívidas. A vida é um bem precioso. Deve ser aproveitada.
Estou tão ansiosa por te conhecer meu querido Tomás.
Vou ser uma "tia" babada.

Noites para recordar

Ontem a Estudantina Universitária de Lisboa (ou pelo menos parte dela) fez-me uma serenata. Isto merecia um post :)
Obrigada.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Elementar

"Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?" - Fernando Pessoa
Diz a Patrícia no seu blog, que passamos a vida a tentar justificar porquês. Confesso que organizo algumas cruzadas em busca da verdade. Tenho alguma necessidade de me sentir esclarecida, tudo tem de estar bem explicado, não suporto ignorância. Talvez pela primeira vez na vida, aprendi que certas coisas não se explicam. Sentem-se. Tu sentiste e ninguém pode apontar uma razão. Eu sinto mas sou capaz de escrever um parecer de três páginas a dissertar sobre a questão. Porque para mim é elementar, não é preciso pensar muito. Simples e elementar. Caso fique sem palavras posso sempre citar Fernando Pessoa.

Malditas insónias

"Loucas são as noites/ que passo sem dormir"

Pedro Abrunhosa - Lua

sábado, 4 de abril de 2009

O melhor da semana é a sexta feira

When you're dreaming with a broken heart
The waking up is the hardest part
You roll out of bed and down on your knees
and for a moment you can hardly breathe.

John Mayer - Dreaming with a broken heart

Ontem fiz noitada.

Descobri

que as minhas cores preferidas têm todas a ver com a natureza: o azul do mar, o verde das árvores, o castanho da terra, o laranja e o vermelho do sol. Todas as outras acho artificiais.
O tempo livre das férias dá nisto, pensa-se em coisas parvas.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Dia difícil

Uma parte de ti voltou para trás. Uma parte de mim perdeu-se pelo caminho. É sempre melhor ter um destino que andar à deriva. Principalmente quando não andam à nossa procura.
Hoje sinto poeira no ar.

Viagem a Itália

Florença

Pisa

Via Dell'Amore, Cinque Terre

Já é Abril

Ando há uns tempos sem escrever. Podia dizer que é bom sinal, ando ocupada. É verdade, mas para além disso ando sem paciência. Março passou a correr. Já é Abril. Ontem apercebi-me disso. "Há dias que sobram, os dias que vão."
Não se o que aconteceu aos meus.