quarta-feira, 30 de maio de 2007

11458

É este o número de pessoas que já passaram aqui pelo estaminé, até às 21.55h.

Ou seja, 11458 pessoas que por puro tédio ou confusão (a cena do caramelo e chocolate podem facilmente induzir a erro...) clicaram com o dedinho no rato e puufff!, vieram acabar aqui.

11458 pessoas que sem mais nada para fazer e com uma enorme sede de masoquismo decidiram, por livre e espontânea vontade, ler a porcaria que a gente escreve.

11458 pessoas, de espírito aberto e enorme paciência.

11458 maravilhosas pessoas.

11458.

Estou a curtir imenso escrever este número. Esperem, mais uma vez... 11458. Ahhh, o poder!

A elas, muito obrigada!

Ou então é a nossa mãe, que anda a clicar na página como se não houvesse amanhã, só para o número aumentar e as filhas não se sentirem desprezadas no mundo da blogosfera. É assim a vidinha...

Ética de Trabalho, ou vulgo, porra que não tenho paciência nenhuma para isto!


Seminário sobre drogas animais, para a cadeira de Processos de Engenharia Biológica, para entregar na próxima semana... Realmente adoro estudar no Técnico.

Referência também à Frase desta Semana, que ilustra tão bem a maravilha que é tirar um curso superior... Ó coisa mai linda!

domingo, 27 de maio de 2007

E eles são assim...

Depois de tanto ouvirem falar, agora finalmente, uma fotografia. Senhoras e senhores, o GSFMH.
Note-se ali o senhor ensaiador de perfil para poder olhar e controlar a malta, a pensar Vá pessoal, não se enganem, vejam lá o que fazem..!!. Ou então simplesmente acha que não sou grande fotógrafa.. e tem razão.

E agora atenção ali para a ponta da formação, o meu fantásico, fabuloso, melhor padrinho do mundo, rapaz de boas familias e solteiro meninas, solteiro!!, que trocou a bandeira pela capa e maravilhou o público com a sua classe... (Tá melhor Padrinho?=P)

na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, no dia 18 Maio 2007

Apetece-me dizer...


VAI BELÉM!!!!!!!!!!!!!!

Dá cabo dos lagartos, ganha a Taça que é para o meu pai ficar feliz!!





Vamos lá cambada, todos à molhada, que isto é futebol total
.
Deixem-se de tretas, força nas canetas, que o maior é... O belenenses pois então!

sábado, 26 de maio de 2007

Sábado

Começou com um convite do amigo Morsa, que tive imensa pena em declinar, para um café e uma mão cheia de conversa, mas a menina está tão cansada depois da rambóia (e do estudo) que esta semana teve, que só quis ficar quietinha, sem grandes passeios.
Mas decidi sair de casa, para pensar, sorrir sozinha, beber um café para passar a dor de cabeça de pouco descanso e sono e alimentar o vício.
Fui andar à beira-mar na Ericeira, sentir o mar e a areia nos pés. Pensar em paz, sem conversas, sem barulho sem ser o das ondas, a rebentarem ali ao pé e a salpicarem as calças de ganga enroladas até aos joelhos. Andar com os ténis na mão, velhinhos. Tenho que comprar uns novos, ando a adiar há muito...
Música nova no mp3, a preferida do momento.
Respirar fundo o cheiro a mar. E sorrir por ter momentos destes, assim, simples.

E, já no fim, uma mensagem no telemóvel, de alguém que calculo que já tenha um copinho a mais, a fazer inveja com um pôr do sol fantástico e vista para o Tejo (e com o copinho também...) e a prometer companhia para passeios futuros.

Um dia bom.

Plagiadíssimo.. mas vem mesmo a calhar...

Eu quero: Ser feliz
Eu tenho: Que estudar mais
Eu acho: Que a minha mesada não vai chegar para tudo o que quero fazer...
Eu odeio: Sentir-me insignificante
Eu sinto: Que ando mais bem disposta.
Eu escuto: Tudo... mas só presto atenção a metade.
Eu cheiro: Bem. Uma colega no laboratório chegou ao pé de mim e implorou que lhe desse o nome do meu perfume. ESCADA into the blue, para quem quiser saber.
Eu imploro: Eu não imploro... eu peço com jeitinho... =p
Eu procuro: Pelo melhor caminho para fazer as coisas.
Eu arrependo-me: De muito pouca coisa. Quando faço as coisas normalmente há muito planeamento, não me considero muito impulsiva, por isso tenho poucos arrependimentos.
Eu amo: Em pleno. Na totalidade. Sempre.
Eu sinto dor: Quando me magoam e quando magoam quem eu gosto.
Eu sinto a falta: De mimos.
Eu importo-me: Com a opinião das pessoas de quem eu gosto.
Eu sempre: Tenho mais qualquer coisa para dizer.
Eu não fico: Chateada muitas vezes.
Eu acredito: Que ainda há muita coisa para ver, para fazer e para sentir, antes de morrer.
Eu danço: errr... quer dizer... sozinha, bem. Acompanhada, depende da companhia =p
Eu canto: Bem. Há quem diga bastante bem. Eu digo bem. Na Tuna, no duche, no Karaoke. Um animal de palco.
Eu choro: Por tudo e por nada. De alegria muitas vezes. De tristeza algumas. E só paro quando recebo aquele abraço, forte, que aconchega a alma.
Eu falho: Tanta vez... mas tenho a sorte de ter comigo pessoas que perdoam as falhas.
Eu luto: Por acabar o meu curso... e que luta, minha nossa...
Eu escrevo: Sobre tudo e sobre nada.
Eu ganho: Juízo =p
Eu perco: As chaves do carro, dentro da minha própria mala. É uma vergonha, eu sei.
Eu confundo-me: Muitas vezes, por querer dizer tanta coisam ao mesmo tempo.
Eu estou: Cheia de sono e com o corpo dorido...
Eu fico feliz: Quando vou sair, com os amigos, e temos daquelas noites previsíveis, jantar num sítio qualquer, karaoke no Palpita-me, imperial, até às 4h da manhã.
Eu tenho esperança: De um dia conseguir pôr o passado todo para trás e conseguir só olhar para o futuro.
Eu preciso: De dormir. E de estudar. E de comer melhor. E de beber menos café. E de uma noite de copos!
Eu deveria: Ter mais juízo.
Eu sou: Fácil de agradar. Uma rosa vermelha, um passeio, uma noite bem passada, um abraço, um olhar, uma serenata.
Eu não gosto: De sopa. Mas tenho que a comer. É a vida.

daqui =)

Querem vir?

Eu vou.
Ver os padrinhos TUIST's e o Dani na Magna Tuna. E a Estudantina, que estão sempre em forma. E uma amiga, ex-IST que agora mudou de ares para Medicina e se rendeu às maravilhas das Tunas. A TUM'acanénica não conheço, mas vou conhecer... E é sempre um bom pretexto para ter uma noite de copos ao sábado, na companhia da malta tunante.

Querem vir?

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Para me conheceres melhor...

Gosto de dias de sol. De passear descalça na praia. Sentir a areia nos pés e ouvir o barulho das ondas. Não gosto de chuva. Molha a roupa, que se cola ao corpo. Os dias são cinzentos. Irrita-me andar de chapéu de chuva. Objecto estúpido.
Gosto de música. Tenho tendência a associar certas músicas a ocasiões. A pessoas. O meu mais recente CD é o novo álbum dos Linkin Park, Minutes to Midnight. A música que mais gosto, Shadow of the Day. A letra está no post anterior.
A minha cantora preferida é a Mafalda Veiga. Já a vi ao vivo e é brilhante. Humilde. A minha música preferida é a Cúmplices. Tenho o CD ao vivo no Coliseu no carro, e de vez em quando ponho a tocar. Só a faixa 8. Só a Cúmplices. Mexe comigo. Acho que me resume. Pode-se resumir uma pessoa a uma música? A melodia, a letra, tão simples. Gosto do som de uma viola. Gosto de ouvir tocar...
Gosto de chocolate. Eu sou o chocolate neste blog. É um vício, à parte do café é o único que mantenho. Deixei de fumar há já muitos anos, de livre vontade, porque o rapaz de quem eu gostava queria que o fizesse, e porque de cada vez que nadava 25metros ficava sem fôlego. E sinto-me bem assim. Há já algum tempo que não nado. Pelo menos grandes distâncias. Os mergulhos na minha piscina não contam. E eu até gosto de nadar.
Gosto de cinema. Filme preferido, é díficil. O Love Actually é um deles. Porque o vi com alguém especial. E porque gostava que me fizessem uma declaração como aquela que o rapaz faz à Keira Knightley. Sou um pouco romântica, mas sem exageros. Confesso que a declaração é linda, mas uma música dedicada pelos amigos do GSFMH também é. O Feitiço, se puder escolher. Ou A Tua Voz. Porque gosto de te ouvir tocar. E sorrir.
Gosto de futebol. Minto, gosto muito de futebol. Maluca mesmo, daquelas pessoas que ficam de mau humor quando o clube perde. Há tanto tempo que não vou ao estádio... Que saudades...
Gosto de dormir. Gosto de imperial. Gosto de rir. Até às lágrimas. E de abraços fortes. Gosto que me beijem o pescoço. E que me levem pela mão. Não gosto que me julguem quando não me conhecem. E eu sou tão fácil de conhecer.
Gosto do Técnico. E dos amigos que tenho. Gosto da minha melhor amiga Isabel, que me atura tudo e mais alguma coisa. Tento estar presente sempre... eles faziam o mesmo por mim.
Não tenho sorte ao amor. Ao jogo até tenho alguma. Mas tem dias.
Normalmente sou bem disposta. Mas tenho os meus dias não. A cor preferida é o azul e o preto. Adoro preto. Em tudo. Fica bem a toda a gente. E a mim. Não gosto de me sentir sozinha... mas acontece muitas vezes. Será normal uma pessoa sentir-se sozinha no meio de muita gente? A mim acontece...
Gosto de cantar, na tuna, no duche, no Karaoke do Palpita-me aos sábados. Gosto de sorrisos. E olhares ternos. Não gosto quando a minha irmã me gasta o saldo do telemóvel. Gosto que me telefonem, só para me dizer olá.
Gosto de elogios... mas não reago bem. Fico muito corada, sem saber o que dizer. Gosto de ser reconhecida pelo que faço bem, e de ser criticada construtivamente pelo que faço menos bem. Reago melhor a criticas que a elogios.
Sou uma pessoa complicada. De extremos. Dificil de acompanhar... Um dia sou uma coisa, no outro posso querer ser diferente. Porque mudo conforme a situação. Adapto-me. Deprimo-me. Alegro-me. Farto-me de chorar por tudo e por nada. E de rir... muito.
Mas, ao fim ao cabo, acho que valho bem a pena...

A ti.

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Perfeito


I close both locks below the window
I close both blinds and turn away
Sometimes solutions aren't so simple
Sometimes good bye's the only away
[Chorus]

And the sun will set for you
The sun will set for you
And the shadow of the day
Will embrace the world in grey
And the sun will set for you
[End Chorus]

And cards and flowers on your window
Your friends all plead for you to stay
Sometimes beginnings aren't so simple
Sometimes good bye's the only way
[Chorus]

And the sun will set for you
The sun will set for you
And the shadow of the day
Will embrace the world in grey
And the sun will set for you
And the shadow of the day
Will embrace the world in grey
And the sun will set for you
And the shadow of the day
Will embrace the world in grey
And the sun will set for you
[End Chorus]

Linkin Park - Shadow of the Day

Para os que ainda não acreditam que eu até estudo alguma coisa...


É um facto, estou a estudar, no Técnico, enfiada na biblioteca tipo rato, com os geeks todos à minha volta, a fazer relatórios e seminários como se não houvesse amanhã.

E agora vou ver se acabo esta mer**, que já tenho a cabeça em água... Porcaria de bactérias que só me dão cabo dos nervos!

Caso o Rui venha aqui bisbilhotar....


Vai estudar Matemática!! =P

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Represas. Luís Represas

Eu quero marcar um Z dentro do teu decote
Ser o teu Zorro de espada e capote
P'ra te salvar à beirinha do fim
Depois, num volte face vestir os calções
Acreditar de novo nos papões
E adormecer contigo ao pé de mim
Eu quero ser para ti a camisola dez
Ter o Benfica todo nos meus pés
Marcar um ponto na tua atenção
Se assim faltar a festa na tua bancada
Eu faço a minha última jogada
E marco um golo com a minha mão
Eu quero passar contigo de braço dado
E a rua toda de olho arregalado
A perguntar como é que consegui
Eu puxo da humildade da minha pessoa
Digo da forma que menos magoa
"Foi fácil. Ela é que pediu!"


Apetece-me ver este senhor ao vivo... Consta que vai actuar num festival lá para Julho.

Senhores do Instituto Superior Técnico, por favor, não me marquem exames para ali, sim? É que se não, lá vou ter eu que pedir mais não sei quantas serenatas ao GSFMH... Não é que seja mau, mas epá, eles têm mais que fazer.. ou se calhar não.
Enfim.

Oh que grande porra.

Ora, como os meus amigos já sabem, eu sou Benfiquista de gema. Daqueles mesmo ferrenhos. Portanto o que eu tenho a dizer sobre o campeonato é

Oh... fod****!

Enfim. Ao menos ganhou o FCP, que festejam no bairro deles e não chateiam aqui a malta.

À Algas: minha querida alentejana, eu gosto muito de ti... Mas vires falar comigo só para dizer Biba o Pourto? Oh amiga.. então... Asneiras não se dizem! Fale lá melhor faxavor! =p

Preguiça

Tenho imensa coisa para fazer... e não me apetece.






Mai nada!

domingo, 20 de maio de 2007

Porque apesar das nuvens é quase verão

Rui Veloso - Cavaleiro Andante

Porque sou o cavaleiro andante
Que mora no teu livro de aventuras
Podes vir chorar no meu peito
As mágoas e as desventuras

Sempre que o vento te ralhe
E a chuva de maio te molhe
Sempre que o teu barco encalhe
E a vida passe e não te olhe

Porque sou o cavaleiro andante
Que o teu velho medo inventou
Podes vir chorar no meu peito
Pois sabes sempre onde estou

Sempre que a rádio diga
Que a américa roubou a lua
Ou que um louco te persiga
E te chame nomes na rua

Porque sou o que chega e conta
Mentiras que te fazem feliz
E tu vibras com histórias
De viagens que eu nunca fiz

Podes vir chorar no meu peito
Longe de tudo o que é mau
Que eu vou estar sempre ao teu lado
No meu cavalo de pau

Saturday night fever, vulgo, (mais) uma noite com o GSFMH

Uma apresentação.
Uma fantástica recompensa pelo esforço feito. Sabe bem, trabalho bem feito.
Ruas sem trânsito e as horas a passar devagar.
Chegar a tempo.
Ter o nome na Guest List, por um favorzinho puxado à pressão, e entrar sem mais conversas.
Caras conhecidas. Distribuir beijinhos, entre eles o senhor Vice-Presidente da AE, amigo de longa data. Dá uma certa pinta.
A Faculdade de Motricidade Humana. O friozinho na barriga, a imensa saudade... Voltar à casa que me acolheu tão bem e que guardo num lugar especial no peito é algo que não consigo explicar. Aqueles corredores lembram-me muita coisa boa.
Rapazes giros e ainda por cima afinados, um belíssimo espectáculo, o padrinho na bandeira, um certo ensaiador com um grande sorriso que lhe fica tão bem quando está em palco, mesmo que seja só para me fazer a vontade, a música dedicada às manas Paixão, e até o Wally que mostrou jeitinho para o teatro. Um rapaz multi-facetado.
Um emblema que o padrinho ofereceu, depois de muito pedir.
A muito boa companhia durante o espectáculo.
Meninos com complexo de estrela.
Ser acompanhada até ao carro, quanto mais não seja para emprestar a capa para a menina não morrer de frio. Que isto de ir de corpinho bem feito para uma gala quando está assim um friozinho mau, é muito interessante para quem vê a menina, mas para a menina que ripa o friozinho já não é tanto.

A única coisa má foi mesmo a despedida. Porque não me queria ir embora. Porque estava bem acompanhada. Porque gosto muito deles. Porque me fazem cantar e bater muitas palmas. E sorrir... e ainda sorriem de volta. E é bom.

Aos meus amigos do GSFMH, e ao padrinho que se deu ao trabalho de me dar um emblema que vai ficar tããão giro na minha capa; mais uma vez foi com muito gosto que estive com vocês.

Obrigada por me proporcionarem mais uma noite tão especial. Que haja muitas assim... sorridentes.

E já agora a vossa atenção para o video, que ilustra o comportamento destes rapazes, que coitados, sofrem daquela doença chata, que tem como sintoma cantar serenatas às meninas durante hooooooras... e as meninas, ó pá, que chatice!. E um sorriso senhor ensaiador, tudo bem que não somos nós, mas ela também mereçe =)


value="transparent">wmode="transparent" width="250" height="250">

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Desculpa

Tenho tendência a evitar confrontos. Não gosto de discutir, prefiro que tudo esteja na boa, sem grandes alaridos. Porque tenho tendência a ter pontos de vista diferentes das outras pessoas.
As minhas acções muitas vezes não são bem entendidas pelos outros. Foste parva, és idiota, só me apetece correr-te ao estalo, são frases que costumo ouvir. E sempre por pessoas que significam muito para mim. Aqueles cuja opinião conta. Muito. Não são muitos, mas valem muito pela qualidade. Valem tudo.
E, como se está mesmo a ver, é com essas mesmas pessoas que mais discuto. Sobre tudo. Sobre a vida e as minhas estranhas opções.
Sou muito pragmática, mas no que toca à minha vida e ao modo como a vivo, as coisas tornam-se confusas. Porque estou mal habituada, porque a memória magoa, porque não tive muitas boas experiências, e as más tive em demasia. Porque o medo do novo é grande, a insegurança também. Porque não há certezas. Porque no amor vale tudo. E na guerra também. Porque amamos uma recordação. Ou talvez uma época da nossa vida. Ou porque temos receio de cairmos no erro de novo, mesmo sabendo que a única maneira de o saber é tentando outra vez. E outra. No entanto, estes receios são pessoais, e as pessoas não partilham deles. Logo, não os entendem. Ou não os querem entender.
E aí gera-se o conflito, que eu tento por tudo evitar. Mas eu não sou pessoa de ficar calada, e insisto na minha visão. E tu na tua. Chato!. E as discussões passam a ténue linha que separa uma discussão normal, do ataque pessoal. E por vezes, umas frases mal calculadas, no sabor do momento, em tom mais forte, ditas pelo espelho retrovisor, podem ser mal interpretadas. Por mim. Por ti. É por isso que prefiro o olhos nos olhos. Nos teus olhos. Porque são o espelho da alma. E lá vemos tudo. Transparente. Claro. Como água.

No entanto, no meio das discussões, do diz que disse, tenho a coragem e a lucidez (ou o masoquismo) de tentar logo remediar o que está mal. Aquela discussão não me sai da cabeça, não condigo descansar, fico com um humor de mer**, um travo amargo na boca, o corpo não se sente bem. Algo me está a fazer mal.
E então, horas depois, senão no mesmo minuto, tenho logo aquela palavra que tudo (ou quase) remedeia. Que é bom ouvir, espero. Que conforta a alma. Que faz chorar, sem constrangimentos. Que é recebida sempre (espero...) com aquele olhar e aquele abraço, que se tem todo o gosto e urgência em dar. Forte, intenso, sem mágoa do que se disse, com compreensão, perdão e amizade, do amigo que mora no fundo do peito, num lugar cheio onde estamos sem vergonhas nem embaraços.
Onde nos conhecem. Onde não nos desiludem. Nunca.

É isso que espero ter.
Palavras para quê. Apenas, desculpa.


"... Oh it seems to me
That sorry seems to be the hardest word..." Elton John

terça-feira, 15 de maio de 2007

Moulin Rouge









Isto é o porquê deste filme ser o meu preferido... E de eu tantas vezes cantar no Karaoke quando estou com os copos...

domingo, 13 de maio de 2007

Momentos Barítuna I


Esta é a Tuna das gajas boas, das gajas boas é a tuna, e se não és uma gaja boa, não és da Barítuna! Mão direita!

A-das-Lebres 5 Maio 2007

Para não teres mais ataques de pânico

Só para chatear a minha Pipoca aqui vai uma declaração desta tua amada de Beja, que é para não achares que só a TUIST é que presta para alguma coisa.

"Eu por ti subia às estelas, trazia a lua e um molho de beringelas". (Serenata Rural GSFMH)

Só não guiava tractores porque não tenho carta para isso.

sábado, 12 de maio de 2007

E é assim que se passa uma boa sexta-feira

Actuar com a TFIST no encerramento das Jornadas de Eng.Química do IST, com a presença ilustre do magnífico reitor da UTL, entre outros.
Jantar com a mana.
Ouvir o GSFmh, Santantuna, Tunilingus, Tusófona e Tuna Mística, num encontro muito animado, interrompido por um saltinho ao festival académico, na companhia do meu caro morsa, para ver os Xuuuutoooos aos berros com saudades da casinha deles, modesto primeiro andar a contar vindo do céu, e baptizar os afilhadinhos, senhores veteranos a partir de agora.
Voltar à Casa do Artista, atrofiar com o padrinho e restante trupe, já quase sem voz e com um copinho a mais. Só dizia porcaria. Notar que o padrinho decidiu, mais uma vez, baptizar a minha capa. O cheiro a álcool agora nota-se à distância. Obrigada Padrinho.
Ser a mana a levar o carro e eu curtir a bebedeira.

Menos bom foi hoje, acordar com uma dor de cabeça daquelas, e ter que ir actuar de novo. Alguém sabe como se baixa o volume de um cavaquinho? Eu agradecia...

Deixo-vos com um excerto de duas músicas que eu gosto muito e que já tinha saudades de ouvir, de uma das minhas tunas femininas preferidas (a seguir à minha, lógico hehe). Foi bom revê-las, Santantuna.

".. E enquanto eu canto
Sob o teu manto, de
ti...
Eu quero sentir...

a luz intensa
musa da noite
aqui dentro a... sorrir"
Lua

Quando passas à noitinha
Ali pelo Cais do Sodré
Pareces a espuma branca
Que traz na onda a maré
E se vais de azul vestido
Com teu alcache a brilhar
O azul que vai em ti
O azul que vai em ti
É o das ondas do mar..."
Marujo de Lisboa

Porque o Morsa até é um rapaz simpático.

Andam-me a chatear com perguntas sobre quando é que eu respondo também ao desafio do Morsa dos "e se eu fosse". O que eu eventualmente poderia ser tem pelos vistos muito mais interesse do que aquilo que realmente sou. Gostos... Mas pronto aqui vai então, para o Morsa e todo o mundo em geral (já não só 5 leitores, subiu para 6).

Se eu fosse uma hora do dia, seria ... as 6 da tarde hora de verão. Porque o dia já está no fim, a noite está a começar mas ainda não está escuro. É a melhor hora para beber um café e conversar sem pressa.
Se eu fosse um astro, seria... uma estrela. Porque toda a gente quer ser a lua. E noite sem estrelas é sinal que vai chover.
Se eu fosse uma direcção, seria... o sul, porque sou do contra e o "em frente" é relativo.
Se eu fosse um móvel, seria ... mas quem é que ser um móvel?! Seria um sofá muito confortável.
Se eu fosse um líquido, seria... água porque é transparente.
Se eu fosse um pecado, seria ... a impulsividade (é pecado?). A preguiça também me é familiar.
Se eu fosse uma pedra, seria ... epah, pedras?! Epah uma pedra no sapato, porque sou muito chata e muito teimosa.
Se eu fosse uma árvore, seria ... um cipreste. Porque sonho muito alto.
Se eu fosse uma fruta, seria ... um ananás.
Se eu fosse uma flor, seria ... uma giribéria, um malmequer, uma margarida, qualquer coisa camprestre.
Se eu fosse um clima, seria ...
ameno, porque não gosto de extremos.
Se eu fosse um instrumento musical, seria ... uma viola bem tocada (já sou baixinha, dizer cavaquinho era reduzir-me ainda mais).
Se eu fosse um elemento, seria ... fogo. Mas há dúvidas?
Se eu fosse uma cor, seria ... laranja de dia e azul à noite.
Se eu fosse um animal, seria ... um cão porque é fiel.
Se eu fosse um som, seria ... o barulho das ondas.
Se eu fosse música, seria ... Cavaleiro Andante e Paixão do Rui Veloso.
Se eu fosse estilo musical, seria.. algo calminho para algumas horas do dia e algo muito mexido para outras. Não tenho, gosto de tudo.
Se eu fosse um sentimento, seria ... o formigueiro na barriga dos inicios de namoro.
Se eu fosse um livro, seria ... A teoria da Interpretação de Paul Ricoeur, algo muito complexo, muito dificil de entender mas que quando finalmente se percebe faz todo o sentido.
Se eu fosse uma comida, seria ... alguma coisa picante.
Se eu fosse um lugar, seria ... o castelo de São Jorge, porque significa muito.
Se eu fosse um gosto, seria ... doce, porque o que não mata engorda.
Se eu fosse um cheiro, seria ... um perfume de homem.
Se eu fosse uma palavra, seria ... amo-te. (É uma palavra com um pronome reflexo mas passa despercebido).
Se eu fosse um verbo, seria ... sorrir.
Se eu fosse um objecto, seria ... uma caneta, porque diz muita coisa.
Se eu fosse peça de roupa, seria ... um casaco, porque quando é preciso aconchega.
Se eu fosse parte do corpo, seria ... os olhos que são o espelho da alma.
Se eu fosse expressão facial, seria ... uma gargalhada.
Se eu fosse personagem de desenho animado, seria... a Sailor Moon! hahaha
Se eu fosse filme, seria ... O fabuloso destino de Amelie. Só algumas mentes é que conseguem distinguir a complexidade da simplicidade..
Se eu fosse forma, seria ... agora devo mandar uma grande asneirada porque vou dizer pirâmide e vai na volta uma pirâmide não é uma forma. Será um cone? Porque tem muito na base mas à medida em que se vai subindo tudo fica mais simples até so haver um pontinho.
Se eu fosse número, seria ... o 1. Porque ser o 2 não interessa.
Se eu fosse estação, seria ... o Outono, porque tem dias quentes e dias frios, como tudo na vida.
Se eu fosse uma frase, seria ... Hoje lembrei-me de ti.

O verão está devagarinho a chegar...

Dizer que não
Lúcia Moniz


Diz-lhe que não, diz-lhe que tudo acabou
Que é sempre mais feliz aquele que mais amou
Chega de juras de amor
Promessas de amor eterno
Para algum tempo depois
Voltarmos ao mesmo inferno

Por vezes é mesmo assim
Não há outra solução
Doi muito dizer que sim
Doi menos dizer que não

Diz-lhe que não, diz-lhe que tudo acabou
Que é sempre mais feliz aquele que mais amou
Diz-lhe que chega de ouvir as frases habituais
Chamam-me a maior paixão da vida, coisas banais

Maior ou não pouco importa
Ser a única isso sim
Diz-lhe que não me enganou
Enganou-se ele por mim

Diz-lhe que não, está na hora de acabar
Mas por favor não lhe digas que ainda me viste chorar

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Já que está toda a gente a contar o que é que faz hoje que é sexta-feira...

... eu tenho teste de Processo Civil, de escolha múltipla com dia e meio de estudo em cima. Bonito, bonito...

Há-de haver

Tu serias para mim
Certeza na confusão
A calma na tempestade e paz no coração
Amava-te assim
Por já saber o que é sentir
Que estás dentro de mim
Há- de haver onde começar
Há- de haver como ver e respirar
O amor que já é
Que está entre nós
Há-de haver tempo p’ra aprender
Há-de haver horas p’ra te pertencer
E mil anos para te amar...
Anjos

E a saudade continua a bater...

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Caramelo & Chocolate


Não há que enganar.

Ao morsa.

É sexta-feira!!! Ta ra ra ram!!!

Não ir trabalhar
Almoçar nas calmas
Estudar PEBI feita louca
Trajar
Praxar e baptizar os afilhados
Actuação com a TFIST no encerramento das Jornadas de Eng.Química
Rumar à casa do artista para ver o GSFmh e o padrinho deixar cair a bandeira, ups!, porra, isso não era para dizer...
Sair a correr para o Passeio Marítimo de Álges para ver os Xuuutooos!!

It's almost Friday, baby, and i'm already lovin' it!

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Comentário à frase do dia

"O que se faz de grande faz-se em silêncio"
Geijer, Erik

Aqui o nosso amigo Erik não deve ter experimentado algumas coisinhas, que ruidosas até são bem interessantes, senão não dizia isto...

Posts de cariz duvidoso, com uma certa conotação assim, pós lados da breguilha... Hoje estou terrível, calem-me por favor!

Caso para dizer, e novidades, não?

You Are 91% Tortured Genius

You totally fit the profile of a tortured genius. You're uniquely brilliant - and completely misunderstood.
Not like you really want anyone to understand you anyway. You're pretty happy being an island.
Are You a Tortured Genius?

ou trocando por miúdos, estou-me completamente nas tintas para o que os outros pensam de mim, visto que não é nada mais nada menos do que uma grandessíssima dor de cotovelo por parte dos outros, pois, coitados, sentem-se todos extremamente intimidados com o meu, tão óbvio, brilhantismo. Ou não.

Life's a bitch, get used to it, suckers!!!

Não tenho nada para fazer...

The Keys to Your Heart

You are attracted to those who are unbridled, untrammeled, and free.

In love, you feel the most alive when things are straight-forward, and you're told that you're loved.

You'd like to your lover to think you are optimistic and happy.

You would be forced to break up with someone who was ruthless, cold-blooded, and sarcastic.

Your ideal relationship is open. Both of you can talk about everything... no secrets.

Your risk of cheating is zero. You care about society and morality. You would never break a commitment.

You think of marriage as something that will confine you. You are afraid of marriage.

In this moment, you think of love as something you don't need. You just feel like flirting around and playing right now.
What Are The Keys To Your Heart?

É mais ou menos isto, sim.

terça-feira, 8 de maio de 2007

Ao GSFMH

Estes senhores estiveram ao seu mais alto nível, ontem na serenata académica de Lisboa. Os primeiros a actuar, deram a esta semana académica um começo de muito boa qualidade. Notou-se pelos muitos aplausos que se fizeram ouvir na Praça do Município.

Em jeito mais pessoal, queria agradecer as maravilhosas serenatas, à pressão e em directo, que nos fizeram, a mim e à minha irmã. Sempre ao vosso melhor, de improviso, ali no meio da multidão, como se fosse a coisa mais banal do mundo, afinadíssimos, bem-dispostos, em grande.
De fazer chorar de tão bom e corar de embaraço, quando os olhos e as vozes destes rapazes se voltam para nós. Só dá vontade de dizer Bis!!!

Um muito obrigado a todos, e ao meu padrinho, que me sujou a capa toda com cerveja, Ah e tal e o baptismo e a praxe e eu já não estás na FMH e a gente não se vê e tretas. Enfim, padrinho, és grande, a afilhada gosta de ti na mesma, deves estar melhor da costela partida porque a bandeira esteve muito bem! Vai Padrinho!

Continuem sempre assim, meus amigos, a (en)cantar, com maravilhosas melodias e extrema humildade, tantas qualidades que fazem de vós uma das tunas que mais me dá gosto ouvir, e que dá vontade de correr o país só para vos ver. Um grande beijinho, e um bem haja.

Mai nada!

"It seemed the world was divided into good and bad people. The good ones slept better... while the bad ones seemed to enjoy the waking hours much more"

Woody Allen

Estou cá com um humor... uiii..

Desafios

É com imenso gosto que respondo ao desafio feito pelo meu caro Morsa, aqui no seu estaminé. Acho piada a estas coisas. Ora cá vai...

Se eu fosse...

Se eu fosse uma hora do dia, seria ... O lusco-fusco no Verão. Aquela hora do dia em que a luz começa a apagar-se. Há magia no ar, quente, místico. Há qualquer coisa que me fascina. Gosto de estar ao ar livre... bem acompanhada de preferência.
Se eu fosse um astro, seria... A lua, gosto da noite.
Se eu fosse uma direcção, seria... Concordo com o Morsa, o Norte sempre. Para a frente é o caminho.
Se eu fosse um móvel, seria ... Uma cama, baixa, de casal, com linhas rectas, sóbrias. Porque é uma peça de mobiliário que diz muito do gosto de uma pessoa... e porque adoro dormir!
Se eu fosse um líquido, seria... Uma imperial bem geladinha.
Se eu fosse um pecado, seria ... A gula... mmhhhnnnmmm...
Se eu fosse uma pedra, seria ... uma obsidiana, a pedra do meu signo, que uso ao pescoço.
Se eu fosse uma árvore, seria ... Um limoeiro, porque gosto de limões e de fazer limonada. E cheiram bem.
Se eu fosse uma fruta, seria ... Morangos fresquinhos.
Se eu fosse uma flor, seria ... Uma rosa vermelha, porque me derreto com elas, em qualquer ocasião.
Se eu fosse um clima, seria ... O Verão
Se eu fosse um instrumento musical, seria ... Um bandolim ou um cavaquinho. Adoro o som do bandolim e gosto muito de ser cavaquinho na Tuna.
Se eu fosse um elemento, seria ... Sou Terra, e gosto.
Se eu fosse uma cor, seria ... Vermelho, sem dúvida.
Se eu fosse um animal, seria ... Uma águia, para voar bem alto.
Se eu fosse um som, seria ... o som do mar. Na Ericeira.
Se eu fosse música, seria ... Cúmplices, Mafalda Veiga. Porque me identifico com ela. Ou uma qualquer do Rui Veloso. Qualidade sem preço.
Se eu fosse estilo musical, seria.. Rock, rock, rock.
Se eu fosse um sentimento, seria ... Aquele que se sente quando recebemos aquele abraço, que nos enche o corpo e lava a alma, quando nos dói cá dentro.
Se eu fosse um livro, seria ... Um romance. Provavelmente A Casa dos Espíritos, da Isabel Allende. Um livro de adorei.
Se eu fosse uma comida, seria ... Carapaus, com molho à Espanhola e uma imperial. Mas feitinho pelo papá, aqui no churrasco de casa, tudo sentado no quintal ao solinho, a comer até às 16h.
Se eu fosse um lugar, seria ... A vista sobre Lisboa à noite, do Castelo de S.Jorge ou outro qualquer miradouro. Cidade encantada, de mil amores, onde nasci.
Se eu fosse um gosto, seria ... doce. Como eu.
Se eu fosse um cheiro, seria ... A praia, a Verão.
Se eu fosse uma palavra, seria ... Adoro-te. É tão bom ouvir, não é?
Se eu fosse um verbo, seria ... Acreditar. Em nós e nos outros.
Se eu fosse um objecto, seria ... Um relógio. Não vivo sem eles.
Se eu fosse peça de roupa, seria ... Umas calças de ganga.
Se eu fosse parte do corpo, seria ... Mãos. Porque me exprimo muito por gestos.
Se eu fosse expressão facial, seria ... Um sorriso, claro, daqueles cheios, de orelha a orelha.
Se eu fosse personagem de desenho animado, seria... Hum, gosto do Donald e dos sobrinhos.
Se eu fosse filme, seria ... Moulin Rouge, Shakespeare in Love ou os Piratas das Caraíbas (ai aquele Jack Sparrow, mata-me!).
Se eu fosse forma, seria ... Linear. Porque todas as outras são complicadíssimas... A malta das engenharias já aprendeu que quando falamos de quimicas, matemáticas e fisicas, tudo o que é linear é muito mais giro... e mais simples...
Se eu fosse número, seria ... o 8. Uso muito. Euromilhões e tudo!
Se eu fosse estação, seria ... Verão, onde posso andar de top, calça de ganga e chinelos e ninguém me diz nada heheh.
Se eu fosse uma frase, seria ... O que não nos mata faz-nos mais fortes. Há que acreditar nisso.

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Estou nas nuvens

Ontem, depois de uma noite extremamente bem passada na companhia da Barítuna (afinal até eramos bastantes, assim é que é), a beber e a comer à pala e muita animação (lá animadas fomos...), fizeram-me uma das coisas mais bonitas de que tenho memória.
O Grupo de Serenatas da Faculdade de Motricidade Humana fez-me uma serenata... não sei se estava derretida se envergonhada. Só sei que foi lindo e que eu adorei. E a coisa prolongou-se por mais de duas horas, correu-se os albuns quase todos do Rui Veloso, cantou-se Jorge Palma, Caetano Veloso eu sei lá mais o quê. Malta muito porreira, grandes vozes, grandes violas, muita simpatia para deixar uma menina com o ego nas nuvens. Eu já gostava do GSFMH, agora ainda gosto mais. Lá estaremos todos amanha na Serenata Académica às 21h na Praça do Municipio. Quem puder ir apareça, porque vale mesmo a pena.

sábado, 5 de maio de 2007

Hoje à noite

a Barítuna vai actuar a A-das Lebres. A Pipoca vai-se estrear no bandolim a solo. Só boas noticias. =)

E foi assim...








Pipoca e Fifi em Beja - The true story

Era urgente e imperativo contar ao mundo (que é como quem diz, às 5 pessoas que visitam fielmente este blog para além da minha Mãe) a loucura do mês de Maio, vivida por mim e pela minha companheira (e que companheira) Pipoca: uma noite na Ovibeja.

Mas o que raio é que fomos fazer à feira agricola de Beja, perguntam os caros leitores (à excepção da minha Mãe, obviamente). Muito simples. Fomos ver a feira, dançar até cair, apanhar uma grande molha e ver a nossa querida Tuna Universitária de Beja a actuar.

Maio para nós começou com uma partida de Lisboa com duas horas de atraso em relação ao previsto. A sra Pipoca andou "bailando su cuerpo" toda la noche, logo eram quatro da tarde quando nos metemos a caminho. Tivesse ela ficado a explicar ao senhor policia da esquadra do colombo o que significa dar toques pelo telemóvel e tinhamos demorado mais três horas e meia (não se brinca com os agentes da autoridade).
Café na segunda circular, ainda não tinhamos entrado na ponte já se ouviam temas de alta qualidade musical. Bom, bom bom bom bom, bom bom bom bom.
Entre muita conversa lá conseguimos ultrapassar a Estrada Interminável e chegar a Beja.
O tempo não ameaçava nada de bom e como gostamos de seguir os conselhos dos pais decidimos procurar a pousada da juventude para ponderar uma possivel pernoita (o nosso agradecimento ao senhor traseunte alentejano que nos disse que a mesma ficava atrás do Hotel França. Para quê dizer Francis quando França é muito mais simples!)
Contudo a prespectiva de 9euros com a desconhecida foi decisiva para nos aventurarmos na maravilha que é o campismo.
Chegadas ao parque, deparamo-nos com a inigualável hospitalidade alentejana: a recepção fechava às 20h, eram 19.30h e já não dava para pagar porque aquilo é coisa para levar muito tempo e o senhor estava desejoso de fechar a loja. Inda por cima metia cartão jovem, ui é mais meia hora (como efectivamente foi no dia seguinte).
Very tipical devem achar os turistas. Foi o que nós pensámos.

Mas a maior aventura ainda estava para vir: montar a tenda.
Como rapariga moderna que é, a Pipoca (que até alternativas para escolha de roupa e base leva para a Ovibeja, qual Lux qual quê!) tratou logo de levar para a nossa viagem uma tenda daquelas que se abrem mal se atiram para o ar. Esqueceu-se foi (tadinha, ninguém é perfeito) de se afastar o minimo para não ser agredida pelo "monstro da tenda". Distância de segurança aplicada ao campismo não fazia parte do pacote das aulas de condução, compreenda-se.
De referir ainda a preciosa ajuda de um Elvis que por lá apareceu e nos ajudou a fixar a tenda ao chão (e a entortar as estacas) e dos 15m passados à procura de uma senhora e um senhor campistas muito simpáticos que nos emprestaram martelos e que desapareceram misteriosamente.
À entrada da Ovibeja, quando procurávamos dois desconhecidos para conseguir entrar com bilhete familiar (4 pessoas) encontrámos duas meninas muito espertas que tiveram a mesma ideia que nós. Great minds think alike. Entrámos as quatro. Foi mel.
E o que é que a Ovibeja tinha de especial?
Colares e pulseiras e mais duas centenas de bujigangas para a Pipoca se distrair, queijinho com ar suspeito que o estomago da Pipoca aguentou, presunto muito bom (o meu estomago também teve direito), cerveja self-service para as Tunas (rica TUB!) e muita simpatia por parte dos nossos amigos alentejanos que ainda se lembravam de nós do Estudantino à uns meses atrás.
Ainda vimos algumas tunas que importa informar: uma solista fantástica da Tuna de Enfermagem de Beja, a carência de instumentos da Motrituna mas completamente compensada pelo número de vozes (afinal é esse o segredo...) e uns pandeiretas mistos da Semper Tesus (a igualdade ali a resultar muito bem).
E a nossa Tub...
Apesar de termos umas histéricas ao nosso lado a abafar a nossa voz, cantamos e gritamos (Satriani, Satriani!!). O ponto baixo da noite foi o Satriani não ter cantado a serenata... o hei-de ir, hei-de ir ocupou-lhe o lugar (ele que vá, ele que vá!!). Perdeu-se muito. A desilusão lá foi compensada por não sei quantas horas de conversa (shotgun winner: Fifi! hehehehe pipoca ficou a chuchar no dedo =P) e o grande bombanço até os policias nos irem expulsar do recinto de capacete e bastão. E nós que pensavámos que no Alentejo era tudo devagarinho... Claro que a Pipoca não notou grande diferença já que tem passado a vida nas discotecas até às 7 da manhã... bailando su cuerpo...
A palavra de ordem da noite ficou a ser: RAMPA depois de já estarmos as duas assim meio com os copos, a pipoca ter avistado a dita rampa que dava para o palco e ter tido a ideia do século. Que seria giro começarmos a subir por ali acima. Como sou muito bem mandada lá fui atrás dela toda entusiasmada (caramba, que ideia genial) para segundos depois sermos paradas violentamente (leia-se literalmente arrastadas quase pelo ar) por um senhor (ai desculpe senhor, desculpe senhor!) com um ar muito chateado.
Resumindo e concluindo, voltamos para o parque de campismo debaixo da maior chuva torrencial de que há memória, com receio de encontrar as nossas coisas totalmente ensopadas (o que não aconteceu, a nossa tenda além de moderna era impermeável) e passámos tanto frio que nos vimos forçadas (cof cof cof) a dormir juntinhas à procura de calor humano. Mais um bocadinho e a minha capa levava um nó! Foi tão bom não foi amor?
De manhã, com poucas horas de sono e com a ressaca a pesar na cabeça e no corpo (foi uma noite muito intensa), a pipoca decidiu levar uma nova moda para Lisboa: calças de fato de treino e botas de salto alto. Tivemos até banda sonora a condizer. Go Go Go Go GO Charlie, it's your birthday...
E lá se passsou o feriado e voltaram as aulas. Mas o desafio ficou no ar: Amor vamos para Beja outra vez?
O nosso agradecimento a toda a Tuna Universitária de Beja pela boa onda, especialmente ao Respeito e ao Satriani por nos terem aturado tantas horas sempre bem dispostos e ainda à Rita que tão prontamente ofereceu a sua casa para nos abrigar da chuva, que acabámos por rejeitar porque somos loucas, mas que aceitaremos prontamente numa próxima visita.

Este post é dedicado à minha babe Pipoca

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Delírios ou realidade

Acontece muitas vezes a quem tem muita febre começar a delirar. Pensar coisas sem sentido, ouvir muito barulho quando está tudo em silêncio, alucinar, desde situações extra-corporais a outras mais, err, corporais. Enfim, há de tudo. Mas até terça-feira, eu nada sabia sobre este tipo de fenómenos, era tipo física quântica, muita teoria, pouca prática.

Ora bem, terça-feira tive o meu primeiro delírio.

Yupi, pensam vocês, conffetis para o ar, pára tudo, feriado nacional, isso deve ter sido fantástico pá!

Não meus amigos, não foi. E eu explico.
Porque a nossa mente tem imensas manhas, é do piorio. Leva a nossa imaginação bem atrás, àquelas coisas que tão cedo não queremos recordar, ou que queremos mesmo esquecer. Foi o que me aconteceu. E foi tão real que até assusta, e que ainda hoje estou um bocado estranha, irritadiça, melancólica, a precisar de prespectiva e compreensão.

Por momentos, meia a dormir meia acordada, sonhei ou pensei ou sei lá o que fiz, com uma parte de mim que não vinha ao meu eu-consciente há já uns mesinhos. Voltou tudo, e era tão real. Estava ali, e eu sabia que já tinha vivido aquilo, mas não fazia mal, porque até já sabia como acabava, e era bom, e eu tinha tantas saudades, tantas. E era bom, já tinha dito como era bom? Era familiar, o saber de cor, tudo, alma e corpo num só. Era parte de mim.
Senti tudo de novo, vi tudo de novo, meses, anos, tudo compilado na minha alucinação. O tempo não era real, era uma espécie de fast forward, tudo à velocidade da luz (pronto ok, não os 3 vezes 10 elevado à oitava potência, mas estava bem lá pertinho...). O riso, o toque, o cheiro. Jesus, o cheiro, entranhado em mim, como se nunca tivesse saído.

Fod***e.

Momentos pequeninos, por vezes segundos, outras vezes tardes, apareceram todos para jantar na minha alucinação. E sentaram-se todos à mesa para me atormentar. E não me deixar dormir. E fazer o termómetro digital chegar quase aos 40ºC.

Levantei-me da cama, a minha irmã perguntou-me se eu estava bem mas nem devia estar bem acordada. Eu disse que sim, que só precisava de ir à janela. Ela nem achou estranho, visto que era de noite, não se via nada, eu estava a suar, com a camisa do pijama aberta e estavam paí uns 6ºC lá fora (Mafra City amigos, já se sabe, é o Pólo Norte), virou-se para o outro lado e adormeceu. Enfim.
Levantei-me, fui à janela, sentei-me no chão. Isto lembro-me. Lembro-me também do imenso barulho que ouvia, tipo trânsito em Nova Iorque, aquele som que não se percebe o que é, tipo avalanche. Ouvia isto apesar de estar tudo em silêncio, só se ouviam os grilos e os roncos do pai no quarto ao lado. E ele não faz assim tanto barulho. Gosto muito de ti paizinho, sim? Pronto.

Sentei-me no chão, e começou a doer muito cá dentro, naquele lugar nosso, no meio do peito, onde guardamos o que é bom. Porque assim como veio, também se foi. E eu ali já estava acordada. Completamente em chamas, com 40ºC, mas acordada. Penso eu. E só me queria agarrar àqueles momentos que tinha vivido ou sonhado. Porque eram reais. Porque eram bons, porque é aquilo que eu mais quero na vida, porque não vivo sem...

Não, eu vivo sem, há já muito tempo. Não fazia sentido, eu estava ali sentada no chão, nada daquilo se tinha novamente passado, ele não estava novamente ali. Os beijos não se tinham dado, não estava ali ninguém, tudo o que vivi era só a minha imaginação a pregar-me partidas estúpidas. Eu não estava feliz outra vez. Estava outra vez, eu. Apenas eu.

Pensava eu que tinha ultrapassado, crescido, aprendido e andado para a frente. Oh babe, estás tão enganada, isso tudo está apenas lá atrás, no sótão, a um cantinho. Pelos vistos, eles têm razão, bem me avisaram sobre isto e eu sempre na minha, sempre a dizer que não, que estava bem, que já não era nada. Pelos vistos têm razão, ainda me assombra. E muito. Quando será que isto acaba, esta saudade, este recordar que me tira o fôlego e o sono, me põe doente e em extâse ao mesmo tempo, ao relembrar?

E até que ponto é que quero mesmo que acabe?

E é assim

You Are Sunrise

You enjoy living a slow, fulfilling life. You enjoy living every moment, no matter how ordinary.
You are a person of reflection and meditation. You start and end every day by looking inward.
Caring and giving, you enjoy making people happy. You're often cooking for friends or buying them gifts.
All in all, you know how to love life for what it is - not for how it should be.

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Evolução

39.5ºC.

A isto eu chamo evolução. Evolução de uma carraspana para uma grandessissima carraspana com direito a alicinações a meio da noite, falta ao trabalho, atestado médico e consulta de urgência no centro de saúde. Boooom, não?