terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Fado Roubado

Recebi neste Natal, prenda do meu André.

Paula Oliveira & Bernardo Moreira, Fado Roubado.

Já o andava a namorar há algum tempo (o CD.. e o André... mas estamos a falar do CD). Tem versões muito bem conseguidas de algumas músicas que eu adoro. Esta, por exemplo, poesia de Carlos Ary dos Santos, cantada por Fernando Tordo e mais tarde por Carlos do Carmo. Estrela da Tarde... para a minha estrela de todas as horas do dia.

"Era a tarde mais longa de todas as tardes
Que me acontecia
Eu esperava por ti, tu não vinhas
Tardavas e eu entardecia
Era tarde, tão tarde, que a boca,
Tardando-lhe o beijo, mordia
Quando à boca da noite surgiste
Na tarde tal rosa tardia

Quando nós nos olhamos tardamos no beijo
Que a boca pedia
E na tarde ficamos unidos ardendo na luz
Que morria
Em nós dois nessa tarde em que tanto
Tardaste o sol amanhecia
Era tarde demais para haver outra noite,
Para haver outro dia.

(Refrão)
Meu amor, meu amor
Minha estrela da tarde
Que o luar te amanheça e o meu corpo te guarde.
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza
Se tu és a alegria ou se és a tristeza.
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza.

Foi a noite mais bela de todas as noites
Que me aconteceram
Dos noturnos silêncios que à noite
De aromas e beijos se encheram
Foi a noite em que os nossos dois
Corpos cansados não adormeceram
E da estrada mais linda da noite uma festa de fogo fizeram.

Foram noites e noites que numa só noite
Nos aconteceram
Era o dia da noite de todas as noites
Que nos precederam
Era a noite mais clara daqueles
Que à noite amando se deram
E entre os braços da noite de tanto
Se amarem, vivendo morreram.

(Refrão)

Eu não sei, meu amor, se o que digo
É ternura, se é riso, se é pranto
É por ti que adormeço e acordo
E acordado recordo no canto
Essa tarde em que tarde surgiste
Dum triste e profundo recanto
Essa noite em que cedo nasceste despida
De mágoa e de espanto.
Meu amor, nunca é tarde nem cedo
Para quem se quer tanto! "

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Feliz Natal

Que este Natal seja iluminado por muito amor, muitas prendas, pela companhia única de quem mais gostamos. Que o longe seja perto, que as brigas deixem de ter sentido, que os laços se fortaleçam. Que amemos em grande. Porque o Natal é só uma vez por ano no calendário, mas pode ser todos os dias em nós.
Feliz Natal.

Só para dizer que eu também fiz 21 anos.

Olá amiguinhos, eu sei que sou uma desgraçada que não dá sinal de vida mas tenho andado muito ocupada com a faculdade e restantes afazeres e como a Isabel mantém o blog a funcionar por ter muito mais paciência que eu para escrever, não me tenho preocupado muito em vir aqui dar o ar de minha graça. Contudo, nesta quadra justifica-se nem que seja para desejar um Feliz Natal aos caros leitores, que tão assiduamente seguem a vida da minha irmã e reflexamente se perguntam: O que é feito da irmã dela?!

Ora pois que me encontro bem de saúde, tirando alguns espirros tão caracteristicos nestas datas, de pessoas feitas para morar nos trópicos como eu própria. A faculdade vai andando porreirinha, algumas noticias boas, boas expectativas para os exames, mas também muito trabalho à vista. A famelga ta fina, o Rui ta óptimo e o cão ladra o que é sempre bom sinal. Feitas as contas anda tudo a funcionar.

Neste fim de semana fiz 21 anos, data muy importante, fiz uma festa pequenina porque a vida não está para excessos e porque o timming das festas é sempre mau por causa do Natal.

Pela primeira vez desde que a minha mãe deixou de organizar as minhas festas de anos, juntei os amigos com a estimada mana e até resultou bem. Dos pontos altos da noite destaco no caminho, as duas horas e meia em que andei às voltas pelo Bairro Alto para tentar arranjar um lugar para estacionar a viatura (leia-se que era uma sexta feira à noite e que marquei jantar no Chinês dos armazéns do Chiado por ter levado negas de quase 15 restaurantes por já estarem a abarrotar com jantares de Natal. Que estranho o Bairro estar a abarrotar pelas costuras!) que incluiu despique de buzinadelas com outro condutor que animadamente me ia respondendo aos oink oink que eu ia lançando por não ter nada que fazer, a expulsão da minha irmã do carro para ela ir acalmar a chinesa não fossemos nós ficar sem arroz chau chau por estarmos 2 horas atrasadas, o pilar de estacionamento arrancado do chão pela Vanessa, qual Hércules desesperado, para estacionarmos o carro entre outro carro e uma garagem que-ficava-tão-pertinho-do-Chiado-meu-deus-que-tem-de-ser-mesmo-aqui.

O jantar foi animado com a música que o meu rico cunhado levou de surpresa à minha irmã com o GSFMH, cujas serenatas ainda se estenderam a mim por via do meu maravilhoso Rui e da sua capa, já tão familiar. Há videos.

A saída (agora já só com os meus amores de sempre, o meu homem e mais tarde a minha Filipa e a minha Vanessa) que inicialmente se esperava ser no Lux foi alterada para Santos em virtude das horas tardias que já eram e da fila que se antecipava à porta do Lux. Como Santos será sempre Santos para nós (leia-se para mim e para os meus amores de sempre) lá se fizeram os brindes, tiraram-se as fotos da praxe e passaram-se a madrugada.

No sábado, dia em que era efectivamente pequenina, os pais e avós fizeram grande almoço, as pessoas mais importantes estiveram presentes (só faltou a minha Go linda que já estava a caminho do nosso Alentejo), cantou-se os parabéns, houve troca de prendas de natal, fotos, café do bom, bolo, e visualização do video feito pelo fantástico pai da Filipa (até fiquei de lágrima ao canto do olho) com momentos embaraçosos meus a cantar no karaoke captados por ele e pela Filipa (alguém tem de arranjar mais hobbies =P). De ressalvar que a minha avó num momento mais maternal disse que eu parecia a Anabela a cantar. Obrigada Vóvó por durante aquele momento estares distraida :D

Agradecimentos aos meus amigos, aqueles que realmente interessam, por existirem, à minha familia por me aturar e em especial à minha mamã por ser tão fofinha. Ao meu Rui por ser quem é, perfeito sem o saber, por tudo o que faz e diz, por tudo o que me faz sentir e por querer continuar dia após dia a viver ao meu lado. A todas estas pessoas: Adoro-vos de coração. MUF para a minha maninha ponei também.







domingo, 23 de dezembro de 2007

21 anos

Muito trânsito na baixa Lisboeta no dia 21.
Mesa para 20 pessoas no chinês dos armazéns do Chiado.
Desgraçadamente bem vestida.
Crepes chineses.
Uma serenata surpresa com o amor da minha vida ao violino. Uma cara de choque e de quase choro. O saber que se foi enganada e que toda a gente sabia. O teu sorriso. Noites de Ronda.
Jantar com quem mais importa. E contigo.
Passear pelo Bairro Alto com os amigos, à procura de um lugar quente. Gente estranha no karaoke.
Chegada a casa às 6h da manhã, e conversa até ser dia.
Almoço em casa no dia de anos com os amigos, o amor, a família e o cão. Até anoitecer. Hora e meia de animada conversa com mães.
Jantar num sitio fabuloso, com vista para a Assembleia da República e 20 minutos a procurar lugar para estacionar.
Um fantástico bife com batatinhas fritas. E pão quentinho. O teu olhar a acompanhar o café.
10 minutos ansiosamente à espera, de porta fechada e alguns barulhos estranhos do lado de fora.
Um quarto quente, um caminho iluminado a verde, prendas envoltas por um mar cor de rosa. Um ursinho chamado André. Uma lanterna para iluminar os próximos 365 dias. A Jane Austen, que decidiu vir dizer olá, entre outros. O som da tua viola. A tua voz a tremer de ansiedade. Por não saberes se ia gostar. Por temeres que me afogasse com tanta lágrima. Pijamas com o Aladino no tapete. Noites de Ronda. E eu a chorar mais. O querer dormir e ficar acordada. O teu abraço. O saber que se quer e que se tem, o querer mais por mais tempo. As palavras que não saiam. Ou saiam demais. Os olhares que se completam. Que me completas.
O acordar, o beijo ensonado, o querer ficar ali.
Espuma e mais espuma. E uma vela com cheiro a canela.
Suminho de laranja e uma camioneta para apanhar para casa.

Fiz 21 anos.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Desespero

Estão avisados.

Para ti*

What if I told you it was all meant to be?
Would you believe me, would you agree?
Its almost that feeling that we've met before so tell me that you dont think Im crazy when I tell your love is here and now.

A Moment like this.
Some people wait a lifetime for a moment like this.
Some people search forever for that one special kiss.
I cant believe its happening to me.
Some people wait a lifetime for a moment like this.

Everything changes, but beauty remains.
Something so tender I cant explain.
Well I may be dreaming but til I awake..Can we make the dream last forever?
And I'll cherish all the love we share for a moment like this.

Some people wait a lifetime for a moment like this.
Some people search forever for that one special kiss.
I cant believe its happening to me.
Some people wait a lifetime for a moment like this.

The speed of waiting love of all.
I wanna know that you will catch me when I fall.
So let me tell you this.
Some people wait a lifetime for a moment like this...

Some people search a lifetime for a moment like this.
Some people search forever for that one special kiss.
I cant believe its happening to me.
Some people wait a lifetime for a moment like this...

Kelly Clarkson - A moment like this.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Gosto

de café.

Balanço

A Expedição lá passou, deixando um rasto de destruição, nos pés, nas horas de sono, no estudo para os últimos testes, na desarrumação da sala da tuna, na paciência de toda a gente.
Muito cansaço, olheiras marcadas, trajes sujos, capas imundas, vozes roucas, narizes a pingar, temperaturas a subir, pelas piores razões. Mais há mais.
O dever cumprido. A alegria de ter realizado um bom espectáculo. A cara dos que mais amamos a aplaudir, ou sentados na primeira fila para o grande plano fotográfico. A cara de alegria das cavaquinhistas. O sorriso dos ensaiadores.
Dois pequenos pins com enorme significado, ternamente colocados na lapela, um rasgão enorme na minha capa, e a presença do meu pai, marcam aquele que foi o festival que me deu mais gozo.
As melhores tunas do país, uma rosa vermelha acompanhada por uma serenata, presente da TUIST.
Mais três meninas em palco connosco, pela primeira vez, esperamos que seja o início de muitas mais.
E uma tuna em palco plena de alegria, com o cansaço metido nos bolsos para ninguém ver, a gozar cada momento, cada nota, mesmo com cavaquinhos algo desafinados e um grande "prego" no início na Saudade.
Valeu a pena.
Obrigada a todos os que lá estiveram a ver.
Obrigada a todos os que me partilharam com este "dever" nestas semanas e de qualquer maneira saíram prejudicados.
Obrigada a todas as TFIST's que estiveram naquele palco comigo.
Muito obrigada.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Diz que é uma espécie de Expedição... e diz que é a oitava, até!

Organizada pela TFIST.
Verde. Gira. Com póneis e conffettis, e gajas nuas. Ou não. Mas lá gajas há! Aos molhos. De preto.
Consta que são do norte. Porto, Braga e Coimbra. Mulheres com sotaque. E nu.. err.. de traje.
E há comes e bebes e karaoke. Karaoke é muito bom, hein?
Por isso, o que é que fazem no sábado à noite? Vai um saltinho à Expedição?

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Datas

Sem saber muito bem o que escrever, pois há coisas que só são bem ditas quando não se diz mesmo nada.

De qualquer das maneiras, e com dois dias de atraso, fica escrito, que foram

6 meses... desgraçadamente perfeitos...

A ti