sábado, 30 de julho de 2011

Zoom

Eu sei que às vezes muito perto desfoca
E querer o mundo inteiro no peito sufoca
Mas eu quero-te aqui
Eu quero-te em mim

Eu sei que às vezes há sombras ausentes
Ma eu vejo-te em zoom e o meu plano é diferente
Eu sinto a tua falta, não te quero largar mais.

Mafalda Veiga - Largar mais

sexta-feira, 29 de julho de 2011

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Projectos

Hoje andei duas horas pela cidade. Sem grande destino. E nessas duas horas, tracei um plano.
Agora, sinto-me bem melhor. Com um plano. Agora posso entrar de férias, sabendo que daqui a um mês as coisas vão melhorar. Com o meu plano. Que o resto da minha vida está mesmo aí, que vou seguir em frente e em frente é bom. Que não há nada para temer, que o futuro pode ser risonho. Estou confiante. Em mim. E no meu plano. E apesar do Outono e Inverno serem as próximas estações a chegar, vou receber frio e a chuva de braços abertos, sem medos. Porque tudo vai correr bem. Um plano. Que coisa mais espectacular!

terça-feira, 26 de julho de 2011

Desabafo 2

Hoje sinto-me derrotada. Vazia. Sem forças.

Hoje sinto-me como se o mundo tivesse ganho a corrida e eu tivesse ficado para trás.

Hoje tenho vontade de desistir. E de chorar. Imenso.

Hoje só quero ficar sossegada no meu cantinho pequeno, lançar a toalha ao chão, gritar que aceito, que não vale a pena, que já chega.

Hoje precisava de umas palavras de motivação que não tenho. De ninguém. Nem um abraço para me enxugar as lágrimas.

Hoje precisava de ti. De sentir que não estou sozinha contra o mundo. A levar porrada em vão, a torto e a direito, sei eu lá bem porquê. Mas tu ias achar que estou mais uma vez a ser fraca, menor, pequena. Que me coloco automaticamente numa alcofa para ser tratada como uma criança que quer colo e faz birra quando a vida não lhe corre bem. Por isso, ainda bem que não estás. Não ias ajudar.

A verdade é que mesmo querendo ser forte e mostrar (a mim própria) que me aguento perfeitamente de pé sem ajuda tenho os meus momentos de fraqueza. E sim, são frequentes. Porque aguento esta luta todos os dias por uma ideia (possivelmente irrealista) de que vou conseguir alcançar um objectivo, que se calhar é demasiado alto para mim. Mas eu nunca fui pessoa de fugir aos desafios. Queria sempre o mais dificil, o que desse mais luta. A assim continuei, a tentar, a insistir. No entanto, estes anos todos depois, não sei até que ponto esta é uma luta ( A luta) que não consigo vencer.

E hoje precisava de ti. De um lado de ti. Da tua sabedoria. Dos teus anos a mais de vida, do que aprendeste neles. Do carinho, da fé, da força. Das coisas boas que vias na vida e em mim. Mas não tenho mais. E é algo a que me tenho que habituar.

Vou levantar-me na mesma e tratar os meus arranhões e nódoas negras. Vou encher-me de ligaduras e pensos rápidos e preparar-me para mais um round. Onde vou levar pontapés mais uma vez. E vou estar sozinha. Mais uma vez. Mas há-de haver um dia em que já não levo mais pancada. E aí vou perceber que nunca precisei realmente da tua ajuda para me curar. Era apenas isso, uma ajuda. A cura fazia-a sempre sozinha. Internamente. Em mim. Tu só ajudavas.

Mas eu até me considero uma mulher de sorte porque no meio desta confusão toda, desta falta enorme que sinto cá dento, de esperança e de fé e de amor que cura, tenho sempre alguém que me conforta e me faz parar de chorar apenas com meia dúzia de palavrinhas cheias de força e carinho, onde me consigo encostar, por momentos, a tentar retirar alguma esperança no dia de amanhã.

A dar calma e apoio. De lá de longe, numa ilha no meio do Atlântico. ´

À Cláudia.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Silêncios

Não perguntes. Não digas nada. Abraça-me apenas.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Filosofias

Para a frente é que é caminho!

Nunca me fez tanto sentido.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Cantorias

Gostava de te perguntar se me queres acompanhar na noite de ópera, do Festival ao Largo.

Será que devo? Será que posso?

Será que vens?

terça-feira, 5 de julho de 2011

Calendário

Hoje é dia 5. Normalmente costuma ser um bom dia. Espero que continue, normalmente, na medida do possível.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Novinha em folha

Para documentar mais sorrisos, outros momentos, boas recordações, novas pessoas... e antigas também, se quiserem sorrir pá fotografia.

domingo, 3 de julho de 2011

Nadas

Há dia em que gostava de conversar. Mas ninguém parece querer conversar comigo. Pelo menos ninguém com que gostava de poder conversar. Estão todos longe. Raios.

Notícias

Recebi uma carta directamente da Suíça. Com coisas boas escritas. E soube bem =)
Espero que venhas depressa e que possas passar um dia aqui comigo em casa. Vamos jantar à Ericeira, conversamos, damos uns mergulhos, boa? =)

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Máquinas do tempo

Hoje, senti-me como se tivesse entrado numa máquina do tempo e ido parar ao passado. Há uns 7 anos atrás. Hoje, senti uma data de coisas e li uma data de coisas e ouvi uma data de coisas que me fizeram imensa impressão, como eram iguais às que eu já tinha sentido, lido e ouvido antes. E senti uma revolta tão grande, que só me apeteceu lançar a toalha ao chão e sair.

Mas depois sentei-me, fui passear para o sol e pensar. E cheguei à conclusão que eu sinto demais. E ainda sinto muita coisa, demais. Demasiadas emoções.

Preciso de um botão de off.

Cansaço

Hoje dói-me o corpo e a alma. Hoje sinto-me como se tivesse acabado de correr a maratona. Duas vezes. Terminei os exames, mas ainda falta a época especial.

Preciso de descansar, de embrutecer o cérebro durante umas horas, uns dias. Preciso de mimos. De calma. E de sol.