domingo, 30 de março de 2008

Ah pois é bébé... II



A cobrar 100 euros por consulta se for advogada hehehe

sábado, 29 de março de 2008

sábado, 22 de março de 2008

Sugestão

Quinta fui ao cinema com o Rui ver um filme espectacular.
Chama-se "August Rush" e trata sobre um rapaz de 11 anos (quem viu o "Finding Neverland" reconhece o actor) que é orfão e faz da sua missão de vida encontrar os pais.
Paralelamente, 11 anos depois, o miudo é um génio da música. Em traços largos, ele foge da instituição e passa a viver na rua sob a alçada de um maluco (Robbie Williams) que o decide explorar juntamente com outras crianças a tocar na rua em troca de dinheiro, até que decobre que o miudo é um prodigio e decide fazer dinheiro a valer com ele. O miudo foge e vai ter a uma igreja cujo reverendo tem ouvido e bom coração e decide leva-lo para a Julliard Academy, onde o miudo fica a aprender musica. Os profs ficam espantados com a genialidade e convidam-no a apresentar uma Raposódia composta por ele no concerto de Verão em Central Park. O resto têm de ver, acreditem que vale a pena. Deixo-vos com o Trailer e com uma das melhores cenas do filme, que o Rui adorou (crominhos da musica , entenda-se! =P)



terça-feira, 18 de março de 2008

Sei que devia escrever

Sei que devia escrever, afinal de contas criei um blog para publicar tudo aquilo que queria dizer ao mundo, e era muito.
Não tenho falta de opiniões, falta de ideias. Continuam a acontecer coisas interessantes na minha vida, sobre as quais até gostaria de conversar, debater, perguntar.
Mas continuo sem escrever. Porque é que será? Porque é que a ideia de construir um texto com principio, meio e fim me cansa? Fico exausta só de pensar nisso.
Acho que me chateei com a escrita. Tudo me parece imperfeito, fútil e principalmente banal. Odeio banalidades. E o que não é banal torna-se redutor quando passado para escrito. E há coisas que não se podem reduzir, sob risco de imperfeição. Para coisas imperfeitas já basta a vida.

Resumindo queria escrever mas não me apetece.

E com isto até escrevi qualquer coisa.

terça-feira, 11 de março de 2008

quinta-feira, 6 de março de 2008

Tunas

Já me perguntaram qual o meu fascínio pelas Tunas.
Mas que piada é que isso tem? Uma cambada de bebados vestidos de preto, a cheirar a cerveja, a agitar pandeiretas e violas pelo ar, a fazer uma barulheira infernal... yeah, que giro!

Ora meus amigos, é do conhecimento geral, pelo menos das pessoas, um beijinho para todos, que frequentam aqui este estaminé, que a yours truly aqui deste lado faz parte de uma Tuna, a TFIST. Por isso vos digo, minha gente, a Tuna é mais do que meia dúzia de arruaceiros que tresandam a copos e cantam a "Mulher Gorda" até as cordas vocais (ou as da viola) rebentarem. É tão mais do que isso.
A Tuna é um mundo. Um mundo de amigos. De direitos e deveres. De dedicação. É trabalhar por um todo, um todo maior do que nós. É ter orgulho num projecto, representá-lo num mundo diferente e ser reconhecido, por outros elementos desse mundo. Dizer "Sou da Tuna X!" e ouvir "Epá vocês são muita bons!", ou "Ouvi-vos tocar no sítio tal, mereceram mesmo o prémio X!", enche-nos o peito de coisas boas.

No entanto, não se trata apenas da componente musical e artística, o mais importante é a componente humana. Um elemento de uma Tuna é um ser melhor. É uma pessoa que conhece imensa gente, com quem tem de, obrigatoriamente, saber lidar. Porque as pessoas são sempre diferentes, os ambientes diferentes e as situações são diferentes. Um pouco como ser engenheiro, não é? Ok.. piada à Técnico, adiante.

Um Tuno (feminino ou masculino) é uma pessoa com uma grande capacidade de adaptação e encaixe. Alguém que que aprende a trabalhar bem em equipa, é disciplinado, cumpridor de uma hierarquia pesada e rígida. E é também alguém que se diverte, que aproveita o que faz, que tem facilidade em se dar a conhecer. Mas é duro! Senão vejamos. Em pleno semestre conciliar aulas, ensaios duas a três vezes por semana, treino pessoal fora deste horário para haver crescimento musical, festivais e actuações em fins de semana, que duram por vezes os dois dias inteiros. Dois dias com muita animação, mas com muito stress, com a preocupação de ensaiar vozes e instrumentos, garantir recursos humanos minimos para actuação, trabalhar a musicalidade, a originalidade, e toda a burocracia inerente quando se trata de um espectáculo.

Basicamente, é como um projecto que temos que entregar na faculdade. Temos que ter todo o trabalho estudado, mais o belo do sorriso da cara, apesar das muitas horas de sono perdidas, do cansaço acumulado, da garganta rouca e dos pés inchados dos sapatos e das horas em pé.
Parte boa: Vale tudo a pena, porque assim que as luzem acendem e que o público se manifesta, se as coisas correm bem, não há sentimento melhor.
E quando tudo acaba, fica o convívio, a discussão amigável sobre quem esteve em palco. Quem gostou, quem não gostou, quem não tem opinião. Os que cantam melhor, os que são mais animados, os que bebem mais.

É uma actividade extra-curricular saudável, fortalecerora de laços. Porque os amigos que ficam connosco quando acabarmos a faculdade são inevitavelmente (tirando meia dúzia que conseguimos manter ao longo dos anos, uns da faculdade outros já de trás, com com algum esforço não perdemos o contacto) os amigos da Tuna, pois as cadeiras vão ficando umas para trás umas para a frente, uns acabam outros ficam mais um ano, as pessoas deixam-se de ver.

Mas na Tuna, é até morrer. Cursos findados e há malta que ainda aparece, ainda canta, ainda toca, ainda corre o país (quando pode), e naqueles momentos é como se nada tivesse mudado. Ainda encontra os amigos do seu tempo, conhece quem chegou agora, ainda ri das mesmas piadas, ainda se sente em casa.
Confesso que me é por vezes difícil conciliar isto tudo, e quem me conhece ou é meu colega nestas lides Tunísticas sabe-o bem, não sou a pessoa mais assídua nem a mais entusiasta. A minha capacidade de gestão não é das melhores e conforme o curso vai avançando (mais devagar e pesadamente do que eu gostaria), mais difícil se torna. Não estou em todas, não vou sempre ao ensaio, não fico na discoteca até o sítio fechar. Sou fraquinha de saúde, preguiçosa, tenho imenso que fazer que já deveria ter feito, e uma prescrição para evitar. Há que, no entanto, arranjar um meio termo. E é isso que eu tento, apesar de por vezes não ser muito bem sucedida.

No entanto, e apesar de tudo, acredito que a faculdade é mais do que um edifício (ou vários) onde se tira um curso superior. É um lugar onde se faz formação em todos os aspectos da Vida. Seja a Matemática, a Física, a Gestão, seja o Código Civil ou o Francês; aprende-se a compreender, a respeitar, a trabalhar, a ter brio e orgulho, aprende-se a disciplina e a razão. E onde se conhecem as pessoas que mais tarde vão realmente importar. E é com este pensamento em mente que se entra na Tuna, e se aguenta o bom e o menos bom, o difícil e o acessível, as lágrimas e o riso.

Porque saímos da faculdade com um canudo numa mão, e um certificado como pessoa na outra.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Shoes

De certeza que já vos perguntaram o que é que gostariam de ser. Não, não estamos a falar de profissões, médico, engenheiro, essas coisas que demoram imensos anos e dão toneladas de trabalho. Estamos a falar de objectos, de coisas. Se fosses um sofá, de que cor serias? Se fosses um carro, qual a marca?



Ora, eu normalmente não respondia pois não sabia muito bem o que dizer. Mas hoje fui iluminada. Entrei na página de uma conhecida marca de sapatos, apenas para bisbilhotar, e no meio das saldálias, dos sapatos de salto e dos mocassins, lá estava, um sapato que o senhor estilista chamou simplesmente de, Isabel.

Sim!, meus amigos, sou um sapato! Mais, sou uma saldalinha toda fashion Manolo Blahnik, que é só uma das marcas mais chiques de sapatos, sou vermelhinha à Benfica e valho 545 dólares... mais precisamente 359.179 Euros. Não é muito... mas sei de alguém que iria ter imensa inveja!





Desafios

Se eu fosse um mês seria... Junho. Porque está calor.
Se eu fosse um dia da semana seria... A sexta dos copos, das jantas, o dia em que dizemos "Bom fim de semana!"
Se eu fosse um número seria... O 3. O número da perfeição. Ou o 8.
Se eu fosse um planeta seria... A Terra, azul.
Se eu fosse uma direcção seria... Sempre em frente
Se eu fosse um móvel seria... Um sofá daqueles enormes e fofos. Ou uma cama, baixinha, grande e confortável.
Se eu fosse um liquido seria... Água... não, não vou dizer cerveja!
Se eu fosse um pecado seria... A preguiça. Sabe tão bem.
Se eu fosse uma pedra seria... Um seixo daqueles que andam aos trambolhões nos rios, e quando enconstam nas margens são lisinhos, sem falhas. Tiveram um percurso difícil, que no final é recompensado com um formato perfeito, ileso. Como as pessoas, ao fim ao cabo.
Se eu fosse um metal seria... Prata. Mais bonita que o ouro.
Se eu fosse uma árvore seria... Um limoeiro. Faz lembrar limonada, que eu adoro. Fresquinha, no Verão.
Se eu fosse uma fruta seria... Morangos. Hmm...
Se eu fosse uma flor seria... A romântica rosa vermelha, que diz "Amo-te" em cada pétala.
Se eu fosse um clima seria... Temperado. Mas um pouco quente. Solarengo.
Se eu fosse um instrumento musical seria... O meu cavaquinho, que apesar de por vezes desafinar me dá a indiscritível sensação de trabalho bem executado, em palco. Ou a guitarra do meu André, quando ele encosta o ouvido à madeira para ouvir o som a ressoar na caixa.
Se eu fosse uma cor seria... Preto. Como o meu vestido. Ou azul, como o céu e o mar.
Se eu fosse um animal seria um... o meu cão, um serra da estrela enorme e fofo.
Se eu fosse um som seria... o riso. Ou um certo violino suave.
Se eu fosse uma letra de música seria... O refrão do Por Outras Palavras, Mafalda Veiga.
Se eu fosse uma canção seria... Cúmplices, Mafalda Veiga.
Se eu fosse um estilo de musica seria...Uma balada.
Se eu fosse um perfume seria... Boss Intense, by Hugo Boss, ou Escada into the blue, Escada.
Se eu fosse um sentimento seria... Felicidade, ou dever cumprido.
Se eu fosse um livro seria... Não sei muito bem. Tenho vários.
Se eu fosse uma comida seria... Um bom bife com batatas fritas.
Se eu fosse um lugar (cidade ) seria ... Lisboa menina e moça. Ou a maravilhosa Londres. Ou a imparável Nova Iorque, onde um dia gostava de ir.
Se eu fosse um gosto seria... extremamente doce.
Se eu fosse um cheiro seria... O meu perfume. Ou o teu.
Se eu fosse uma palavra seria... Adoro.
Se eu fosse um verbo seria... gritar.
Se eu fosse um objecto seria... antes diria o meu relógio. Ou um fio bonito. Mas acontecimentos recentes fazem-me dizer, um par de sapatos!
Se eu fosse um roupa seria... as minhas calças de ganga, em pleno Verão. E o meu vestido preto à noite.
Se eu fosse uma parte do corpo seria... os olhos, que são o espelho da alma.
Se eu fosse uma expressão seria..."Amo-te muito!"
Se eu fosse um desenho animado seria... Não sei...
Se eu fosse um filme seria.. Moulin Rouge
Se eu fosse forma seria... uma esfera. Circunferência perfeita.
Se eu fosse uma estação seria.. O Verão, fantástico, quente, brilhante.
Se eu fosse uma frase seria... "Sou feliz!".

domingo, 2 de março de 2008

Põe o volume mais alto...

Já toca na rádio o single do novo disco da Mafalda Veiga, previsto para Abril. E já me toca também. Há coisas assim, basta ouvir uma vez, não se percebe muito bem. Há uma identificação imediata. Com a mensagem. Com a melodia. Faz-me sorrir. E abanar a cabeça devagarinho, quando estou presa no trânsito infernal para chegar ao Técnico. E pensar que ainda há palavras bonitas para (re)descobrir, em português.

"...Meu amor, não quero mais palavras rasgadas
Nem o tempo, cheio de pedaços de nada
Não me dês sentidos para chegar ao fim
Meu amor...
Só quero ser feliz..."

Estrada - Mafalda Veiga