quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Há dias mau e outros assim

A caminho do escritório, descobri, devido à simpatia de um Sr. Automobilista, que tinha um dos pneus de trás furado.
Como mulher despachada que sou, liguei para a assistência em viagem. E eis que um pacóvio qualquer me diz ao telefone, que a companhia de seguros (cujo nome não vou referir mas tem 3 letras e foi a entidade empregadora do meu pai durante uma catrefada de anos!) não cobria as despesas da deslocação de um técnico até ao "local onde se encontra a viatura", porque , dizia o Sr. pacóvio, se tratava de uma situação extracontratual, porque é obrigação (!!!!) do condutor, saber mudar um pneu.
Não tivesse eu de ir trabalhar, tinha dissertado ali mesmo a génese da existência de contratos de seguro, o que são as obrigações de um condutor e o conceito de avaria e de acidente. Mas como não tinha tempo, respondi somente que nem toda a gente guia smarts e carros de brincar e que obviamente eu não tinha força nem jeito (nem muito menos a obrigação de o ter), para mudar o pneu da carrinha e que não, não iria pagar 50 euros (imagine-se!) para que um técnico viesse em meu auxilio. Mais depressa engatava um senhor qualquer simpático para me ajudar no meio da rua.
Luckly, tenho amigos porreiros que não se importam de vir fazer esforços pesados, em socorro da miúda, que coitada, não tem culpa de só saber de leis. Ou se calhar o Bruno é mesmo um caso raro.
Para ajudar à festa, mal entrei no escritório, parti o salto (muito alto) das botas que tinha calçadas, o que fez com que tivesse de andar o dia todo descalça, enquanto o sapatinho estava a arranjar.
Estou ansiosa para saber o que é o que resto do dia me reserva. Ou não.

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