terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Fins do dia e vidros concertados

Ontem tive um grande final de dia.
Uma conversa rápida mas sentida, enfiada no horário por meio de malabarismos vários, com a promessa de reencontro para outra mais longa. Ou não, logo se vê.
O que interessa é que nos olhámos e nos ouvimos e nos sentimos. E hoje cada um vai viver a sua vida da melhor forma que sabe, com os planos que traçou ao sabor dos sonhos.
A partir de hoje, em Lisboa e em Moçambique, pelo menos duas pessoas vivem melhor, mais leves, mais felizes, por terem a certeza que um dia, vão voltar ao momento que deixaram no meio da noite chuvosa e recomeçar. Outra conversa, outra vida, mas as mesmas pessoas.
O dia temido finalmente chegou. E veio com sol, tímido por entre a chuva que ainda não se foi embora, mas com força suficiente para nos abraçar com raios quentes, de modo a relembrar-nos que o verão há-de chegar.
Ontem adormeci feliz, como não me sentia há muito tempo.
Soube bem sentir-te.
Sabe bem ser tua amiga.

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