Gosto do sorriso. Da voz. Da figura. Dos olhos. Do abraço forte. Gosto de passear com. De rir com. De ouvir. De tentar ajudar. De me pôr nos sapatos de. De tentar compreender. Mesmo que seja muito muito difícil. De elogiar, muito. De ver corar. De dançar no meio da rua. De ouvir cantar. De fazer sentir único, e especial. De fazer macacadas, a rir. Do beijo à cinema. Do olhar orgulhoso quando algo bom lhe acontece. Gosto das qualidades. Que são muitas. Não gosto dos defeitos, mas aceito-os como são. Porque fazem parte. Gosto de tudo o que tive, e que dei. E foi tanto. E ao mesmo tempo tão pouco, para os dois, para o que poderia ter sido.
Gostava que fosse vulnerável mais vezes. Que me deixasse ajudar mais vezes. Que pensasse mais em si que nos outros. Que seguisse o seu instinto e a sua vontade e o que o corpo e o coração dizem, em vez da cabeça. Porque a cabeça muitas vezes é apenas ruído, e não deixa ouvir o resto. Que meditasse e pensasse. Com calma. Num local cheio de sol. E mar. Assim bonito. Como ele. Mandasse todas as suas convicções para dentro de água e se enchesse de uma nova energia, uma energia melhor. Uma força, grande o suficiente para o lavar de todos os problemas que ele acha que não têm solução. Acredito nele, mais do que ele acredita em si. Mais do que ele acredita em mim. Ou acreditou, em tempos. Sei que tem um futuro brilhante pela frente. Talvez não com tudo o que ele sonhou, mas talvez com coisas que ele nem sequer imaginou ainda. Sem mim? É possível, sim. Se for o que ele escolheu. Se ele tiver essa certeza. Se dói, se vai doer? Sim. Um bocado, é normal. Mas amanhã é outro dia, e tudo o que gosto, vai comigo, está comigo, fica comigo. E não é esquecido. Faz parte de mim. E isso é bom também. De maneira diferente. Gostava que gostasse de mim? Sim... mas primeiro tem que aprender a gostar dele.
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