Não ando com paciência para escrever.
Nem para falar sequer.
Não estou mal, nem bem, nem assim para o mais ou menos. Hoje por exemplo, estou com insónias que é o mais definido que consigo estar nos últimos dias e daqui a nada quase meses.
Também não é por bem, nem por mal. É porque é, porque me sinto assim.
São fases da vida.
E se noutra época o sofrimento me fez escrever, sendo que a escrita sempre foi a minha forma especial de expurgar a minha tristeza e os sentimentos conflituantes que se deglatiavam dentro de mim, hoje, ou nos últimos tempos, tenho-me remetido ao silêncio.
Não sei bem o que dizer, e com isso digo nada.
Não porque não tenha nada para dizer, mas porque o que tenho não é nada.
E de nadas se têm feito os meus dias.
E eu sou menina de tudos, em excesso e em demasia.
Ou se calhar era e agora tornei-me mais recatada. Não sei.
Sei que tudo actualmente é menos. Doi menos, ouve-se menos, escreve-se menos, le-se menos, rala-se menos, pensa-se menos.
E como de menos não se faz este blog, aguardo algo mais.
E quando o achar partilho.
Hoje ficamos assim entre o menos que existe e o mais que deixou de ser.
Já estamos em Junho e eu cá continuo.
2 comentários:
nihilista
deixa lá... os nadas tb são precisos... mas que nos depojemos dos tudo e dos mais e nos deixemos apenas com os essenciais.. e n escrevas, n fales, n te rales e n sintas.... é preciso ser sempre ser-se essência para se descobrir o essencial :-)
Enviar um comentário