segunda-feira, 19 de outubro de 2009

"Cheguei a casa e gritei: Tunante até morrer!"

No fim de semana passado preparei-me para ir com a Tuna à Serra da Estrela. Nem sabia muito bem ao que é que íamos. Só sabia que tinhamos sido convidadas para tocar, que era na Serra da Estrela e que o ponto de encontro era na FDL. No caminho para lá recebi o resto das informações: íamos para Vila Nova de Tazem, era um baptizado de um bebé, quem nos convidava era uma família muito rica e a banda da Stella ia tocar também. Porreiro, siga para a Serra.
Dois carros à partida, um com a malta mais nova em grandes cantorias e outro connosco em amena cavaqueira com relatos de uma noite atribulada daquela semana.
Achei interessante ver, que antigamente o carro da algazarra era o nosso e que ali à minha frente estava toda uma nova geração. Chamam-nos, com carinho, de dinoussauras. Que as mais velhas que nós não as oiçam.
O resultado da viagem foi uma noite bem passada, com companhia que eu ansiava rever.
Tinha saudades de tocar, de partilhar momentos com todas elas, de vestir o traje. Comemos muito bem, bebemos muito bem, fomos tratadas como rainhas. Ainda se juntou a nós a Caty, a Caju, ouvi a Stella cantar e dançei com empregados de mesa.
Mas acima de tudo, aqueceu-me o coração sentir que apesar de já não ser estudante, ainda tenho o meu lugar ali ao lado da Pipoca e da Patrícia e que ainda saltam comigo para gritar um éfe érre ú.





1 comentário:

Cátia Ferreira disse...

Naquele carro, o da malta jovem, o da algazarra, o da nova geração... Estava eu, com um enorme orgulho, esperando poder olhar para trás, um dia mais tarde, e pensar o mesmo que tu pensaste de nós! (=