terça-feira, 28 de junho de 2011
Já está!
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Como eu sou
No outro dia alguém que me é próximo argumentou, a propósito de um qualquer comentário meu, que a postura que eu ando a adoptar em relação a determinadas coisas não é tipica de mim.
Respondi que as pessoas mudam. Foi automático e aquilo saiu-me antes que eu tivesse tempo de refectir.
Quando cheguei a casa tirei uns momentos para pensar e concluiu que a resposta, não só foi intuitiva, como foi verdadeira. As pessoas mudam efectivamente e eu mudei. E bolas, como mudei.
Não mudei de gostos, mas mudei de postura. Não mudei a minha maneira de pensar, mas mudei a minha maneira de reagir. E as diferenças n dia-a-dia parecem subtis mas não são. Assumo-me como um todo desfragmentado em compartimentos em desenvolvimento e ao mesmo tempo sou a soma de todos os meus bocadinhos. Sou uma só feita de pedaços evolutivos. Serei unicamente previsível na certeza de que apresento completa na minha singularidade. Tudo o resto é constantemente novo e em permanente actualização.
Gosto de falar e discutir e debater e gosto do silêncio que preenche as palavras que não se dizem. Gosto de noites quentes bem regadas de conversa e gargalhadas e fins de tarde iluminados e quentes e gosto de dias de inverno solitários. Gosto de Tunas e de música e de arte e de sentir um arrepio no peito quando o mais belo nos toca os sentidos. Gosto de tocar e de sentir, de olhar e deitar a cabeça para trás no improviso dos dias. Gosto de planear e de saber para onde vou. Gosto de conduzir para longe, de dançar de braços abertos, de cantar em plenos pulmões e gosto da previsibilidade das rotinas. Gosto de agarrar o que me é querido e de sentir o que é real e gosto da adrenalina do desconhecido e de arriscar de cabeça sem pensar se existe rede ou não. Gosto de olhos molhados, de abraços seguros, de cabelo a cheirar a areia. Gosto de pescoços despidos e pés descalços e do verão a apurar os sentidos. Gosto de chorar tudo o que trago dentro do peito. Gosto de sensações fortes, do tudo e do nada, de viver intensamente e de acreditar que vivemos para sermos felizes.
E esta sou eu, um ser de contradições que se encaixam, assimétrica e única. Não caibo dentro de um perfil de postura, pois todos os dias estou em movimento. Por isso nada é atipico meu, mas apenas um novo lado que brota à superficíe.
E é assim que me mantenho original. Sendo-o.
domingo, 26 de junho de 2011
Momentos I
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Bandas sonoras
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Insistir ou desistir
terça-feira, 21 de junho de 2011
Fotografias
domingo, 19 de junho de 2011
Outro dia que amanhece...
Hoje
terça-feira, 14 de junho de 2011
Destino
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Castelos de vida
sábado, 11 de junho de 2011
Votos
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Vida
E o que importa não é o que tens na vida, mas quem tens na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprendes que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebes que o teu melhor amigo e tu podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobres que as pessoas com quem tu mais te importas são tiradas da tua vida muito depressa, por isso devemos sempre despedir-nos das pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprendes que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começas a aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que podes ser. Descobres que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que se quer ser, e que o tempo é curto. Aprendes que, ou controlas os teus actos ou eles te controlarão e que ser flexível nem sempre significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, existem sempre os dois lados. Aprendes que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer enfrentando as consequências.
Aprendes que paciência requer muita prática. Descobres que algumas vezes a pessoa que esperas que te empurre, quando cais, é uma das poucas que te ajuda a levantar. Aprendes que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que tiveste e o que aprendeste com elas do que com quantos aniversários já comemoraste. Aprendes que há mais dos teus pais em ti do que supunhas. Aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são disparates, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobres que só porque alguém não te ama da forma que desejas, não significa que esse alguém não te ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo. Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, poderás ser em algum momento condenado. Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para que tu o consertes. Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, ao invés de esperares que alguém te traga flores. E aprendes que realmente podes suportar mais...que és realmente forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que tu tens valor diante da vida!.
William Shakespeare