segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
The little things
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Apenas um até já.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
É isto
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Ano novo, vida nova
O que fazer? Como sair deste ciclo? Como fazer para nos mantermos fiéis ao compromisso que é assumido, sem nos perdermos no processo? Como é que se conjuga tudo? Como é que se é feliz, quando a vida nos é sugada por um ideal que, se calhar, é areia a mais para a nossa camioneta?
Os nossos pais pensam sempre que nós somos as pessoas mais dotadas do mundo. As mais inteligentes. Que vamos ser todos milionários e extremamente bem sucedidos no que quer que escolhamos fazer. Os nossos amores pensam que somos fantásticos, as melhores pessoas do mundo, e que tudo o que sai da nossa boca é digno do Nobel. Os nossos amigos pensam que trabalhamos imenso, coitados de nós, mas continua que um dia, vais ver, vais chegar ao fim. Então porque é que nós, quando nos olhamos ao espelho, nos sentimos estúpidos, idiotas, burros, inferiores? Como é que voltamos a estar em controlo de nós próprios? Como é que voltamos a ter a vida que nos (que nos é) sugada aos bocadinhos, como que por uma palhinha, deixando apenas um resto, um embrulho, daquilo que éramos antes? Como é que começamos de novo?
Onde é que deixámos de ter controlo? Como é que isso aconteceu? Quando é que a nossa auto-estima nos saiu das mãos? E por obra de quem?
Como corresponder a quem gosta de nós, se o que somos é apenas o que resta do que fomos um dia? Será que cá dentro ainda somos nós? E se nos encontrarmos, um dia, como fazemos para não nos perdermos de novo?
Não sei a resposta a nenhuma destas perguntas. Mas a minha resolução de ano novo, é descobri-las.
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Estados evolutivos
Porque Moçambique não é assim tão longe
"Se cuidas de mim eu…
eu cuido de ti também
Dentro da minha mão
eu guardo-te bem
Se amarmos do principio
se perdermos tudo outra vez
vou marcar-te bem
como um sonho vão
dentro da minha mão
Se cuidas de mim
eu cuido de ti também
Se vens em paz
eu venho por bem
Se formos bebendo o chão deste caminho
vou guardar-te bem
agora que sei
que não vou sozinho.
por isso vem…
Há uma praia depois sombra
uma clareira para iluminar
Há um abrigo no meio das ondas
tudo é caminho para iluminar
Por isso vem."
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Notícias de um outro Carlos
O escultor da vida
Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia-noite.
É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.
Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição.
Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício.
Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.
Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido.
Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho.
Posso sentir tédio com as tarefas da casa ou agradecer a Deus por ter um teto para morar.
Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.
Se as coisas não saíram como planejei, posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.
O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser.
E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma.
Tudo depende só de mim.”
Charles Chaplin
Saudades do Carlos.