quinta-feira, 4 de novembro de 2010

"I do!"

Cada vez acho mais que deveria haver na amizade o mesmo compromisso que existe nos casamentos.
As pessoas nas suas relações amorosas namoram uns tempos, conhecem-se e quando sentem que é para a vida decidem juntar os trapinhos e casam-se, ou então juntam-se mas com o objectivo "This is it".
Nas amizades as regras são muito menos definidas e em alguns casos a regra é a ausência de regras. São poucas as amizades para o bem e para o mal, na saúde e na doença, até sermos todos velhinhos e andarmos a juntar vodka no soro.
Há umas amizades que são só para as saídas e festas e jantares, outras que são só para as boleias, ou para quando é necessário emprestar alguma coisa, ou dar uma explicação.
E há também amizades que só parecem funcionar quando envolvem terceiras, quartas e quintas partes. São as chamadas amizades de grupo. Em teoria são muito interessantes, mas na prática cada vez mais as considero perigosas. Mas existem aos pontapés. Duas pessoas cuja relação só parece existir quando determinado grupo se junta, e que ao invés, falha na sua dualidade. Pessoas que não se juntam a dois, mas que se consideram amigas a 5. Discutivel esse conceito de amizade.
Dizem-me que tenho de começar a aceitar que certas amizades que fiz ao longo da vida não vão durar e que está tudo nos pequenos sinais. Não é mesmo difícil de perceber se uma pessoa fica feliz por nos ver. Temos é de andar de olhos abertos, o que na maior parte das vezes, não é o caso.
- "Aceitas ser meu amigo?" Sim ou sopas.

2 comentários:

Patricia disse...

Ora ai está.... I DO!! e nada do ah aos amigos perdoa-se tudo e não é por n falar com ele há meses que n sou amiga dele ou afins.... as amizades alimentam-se... como todas as relações da qual são, sem sombra de dúvida as mais puras... agora dai até "ah aos amigos n se cobra nada"... n é bem assim.... muy bien minha cara... beijocas

Pipoca disse...

Boa constatação. Bjs