sexta-feira, 25 de abril de 2008

Mudar de vida

Hoje para muitos foi dia de praia, a noite parece de verão e convida, e a questão que eu coloco é: porque é que a FDL funciona sempre ao contrário?
Antes, já era mau o suficiente, porque estava toda a gente de férias, na praia, e andávamos nós pálidos e com olheiras a estudar para as orais até Agosto. Já nos tinhamos habituado a isso, mas bora lá mudar as regras outra vez. Agora, em Abril/Maio, anda toda a gente nas semanas académicas, a queimar os últimos cartuxos do semestre e a aproveitar o bom tempo, e estão os desgraçados do costume a ter exames finais. E praia em Junho, nem ve-la, que pelo andar da carruagem, a afluência das orais vai ser tipo Rock in Rio.
Segunda fase passou para Julho, aulas começam em Setembro.
E eu volto a perguntar: o que é que ganhámos com isto?
Diminuiu-se o risco de apanhar cancro da pele e cirrose no figado, porque as férias ficaram reduzidas a mês e meio.
O assistente de Comercial ontem disse na aula que Bolonha é via verde para a licenciatura. Tenho duas mil páginas para estudar para a frequência de terça feira e amigos a sair para as festas e para a praia. Acho que o meu dispositivo está avariado.

Já não há paciência.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Gente estranha

Hoje contaram-me uma anedota. Qualquer coisa parecida com isto:
Dois estatisticos (matemáticos do ramo da Estatística) andavam a fazer tiro ao alvo, a um veado.
Ora um acertou na ponta dos chifres, outro na ponta da cauda. Como os segmentos eram aproximadamente iguais, faz-se a média, que dá o coração, logo o veado morre! E isto foi contado pela minha professora de Estatística, em plena aula, coitadinha, ela até uma querida e uma paz de alma, mas.... Haverá coisa mais estúpida que isto?
Bem me parecia... Gente estranha, bolas!

domingo, 20 de abril de 2008

"Somebody get the lights!"

Na sexta feira à tarde, faltou a luz na Faculdade de Direito de Lisboa.
De repente, instalou-se o pânico e o caos: os corredores estavam às escuras, as salas e o bar também, logo não se conseguia estudar. Não havia café, porque a máquina não ligava, não havia copos lavados para beber água, porque lavar à mão dá muito trabalho e para ir comprar uma garrafa não havia multibanco, porque também estava desligado.
Não havia fotocópias para ninguém, não se podia entrar na biblioteca porque a entrada faz-se através de impressão palmar (frescuras...) e sem luz não funciona.
Havia autocolismo, porque a tecnologia ainda não chegou às sanitas, mas ninguém queria saber.
Assisti quase ao apocalipse, ao fim do mundo como eu o conhecia. Havia literalmente gente histérica, sem saber como chegar até ao fim do dia.
Não lhes contei que antigamente os candeeiros eram a petróleo e que não existiam telémoveis, porque sabia que não iriam acreditar.




quarta-feira, 9 de abril de 2008

Preparando o III Noites de Luar - Serenata Académica...

"Tantos rostos na rua
Para nenhum quero olhar
Tantos mas não o teu
Aquele com quem queria estar

Mas quando a dor muito aperta
Sinto o coração a morrer
O que outrora era paixão
Tristeza passou a ser

Foi num inverno fatal
Dia em que nem o sol nasceu
Para assim marcar
A hora em que morreu

Se um dia possivel fosse
No tempo atrás andar
Não sei que de mim seria
Se p'ra ti tentasse voltar

Por muito grande que seja
A angústia de te perder
A dor de ver tudo acabar
Já sinto por não te ter..."

Balada de Inverno - Tuna Feminina Instituto Superior Técnico


Ao vivo e a cores, numa Fonte Luminosa perto de si, que é como quem diz ali para os lados da Alameda, no dia 3 de Maio.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Desejando que saia...

Estive na audição do novo disco da Mafalda Veiga, Chão, só para fãs. E como sou uma namorada fantástica, levei o melhor acompanhante do mundo. Visto que foi uma audição, e depois de termos discutido letras, sonoridades, sensações e sentidos, temos

"... é que eu, quero-te tanto
não saberia não te ter
é que eu quero-te tanto
é sempre mais do que eu te sei dizer
mil vezes mais do que eu te sei dizer..."

para mim e

"...faz parte ser um pouco perdido
faz parte começar outra vez
faz parte ir atrás dos sentidos
e voar a sentir o mundo na ponta dos pés..."

para ti.

Estarei no Chiado, para comprar em primeira mão, o tão esperado disco, no dia 21 deste mês. Vens comigo, para ouvirmos vezes sem conta no carro, a caminho de lugares e restaurantes bonitos...?

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Amanhã começo a trabalhar aqui...




Museu da Electricidade - Lisboa, Belém