Cínico: Um canalha com falta de visão que vê as coisas como elas são, não como elas deviam ser.
Ambrose Bierce
quinta-feira, 30 de novembro de 2006
segunda-feira, 27 de novembro de 2006
Cheira bem...
Hoje tive uma experiência estranha.
Ia eu no 767, mais ou menos no Campo Grande, quando um rapaz se encosta a um canto, à minha frente. Podia passar totalmente despercebido, não era nenhum Johnny Depp, mas houve algo que me despertou a atenção: o perfume. Um cheiro familiar, que conheço de cor, que está associado a uma época da minha vida, um passado, alguém.
E foi nesse momento que me bateu, lá no fundo, dentro do peito, uma dor aguda, um sofrimento agonizante, uma enorme saudade. Saudade do cheiro e do que ele reprensentava para mim. Fechei os olhos e quase que o conseguia sentir ali. Raios parta o moço que se encharcou naquele maldito perfume! Fechei bem os olhos e quase que o podia tocar, vê-lo até. Como da última vez que nos vimos.
Admito que já não me lembro bem, mas naquele momento era tão claro, tão nítido. E por uns momentos, durante aqueles 5-10minutos do Campo Grande à Estrada da Luz (que foi onde ele saiu, ainda estive mesmo para lhe dizer "Olha, não vás, fica mais um bocadinho"), apercebi-me de uma coisa. Será afinal a atracção um manhoso truque olfativo?
Senão reparem. O rapazinho era normalíssimo, mas naquele momento aos meus olhos era uma pessoa totalmente diferente.
Poderão as nossas relações futuras estar condiciondas por cheiros passados?
Será a nossa vida escrita com tinta com cheiro? Bons cheiros e maus cheiros?
Poderá um cheiro ficar para sempre associado a uma pessoa? A uma sensação? A um lugar? Ainda me lembro a que cheirava o meu externato, ali nas Pedralvas (Benfica -Lisboa). "Inaugurei", por assim dizer, o edifício, o externato abriu no ano em que eu entrei, e lembro-me de estar com 3 aninhos a subir as escadas do ginásio de mão dada com a educadora, para ir fazer a sesta a meio da tarde, e sentir o cheiro a tinta, a chão encerado, madeira.. A novo. Ainda hoje sei o que cheira ao externato, e o que não cheira. Foi algo que ficou entranhado em mim.
Portanto isso significa que, e voltando ao rapaz e à minha experiência olfativa no 767, que a nossa visão é alterada com o cheiro.
Isso assusta-me um bocado, tal era a realidade, na minha mente, do que estava a acontecer. Parecia mesmo que o rapaz era outro, que eu não estava ali no autocarro atulhado de gente em plena hora de ponta, que chovia como o caraças; mas sim noutro contexto, noutro lugar, com outra pessoa. Algo tão forte que abalou a minha existência durante uns minutos.
Será que a aquela química que existe entre duas pessoas é meramente química? Moléculas, hormonas, que chocam connosco, cujas interacções podem ser ou não do nosso agrado.
Será o nosso gosto demasiado selectivo?
Haverá um cheiro específico para cada pessoa, um perfume-gémeo que passamos a vida inteira à procura? Soa demasiado a spot publicitário que as perfumarias tentam impingir ao público, mas depois do meu momento olfativo-whatever já não sei.
Estarei eu destinada a ser perseguida por esse odor? Minimiza um bocado as probabilidades, os homens solteiros e bonitos já são poucos (digam-se heterosexuais), se ainda for esquisita com o perfume, fico mesmo para tia!
E visto que há várias pessoas que usam o mesmo perfume, como é que é? Não há mesmo critério, de todo? É ponham-se em fila? Fazemos uma orgia e não se fala mais nisso?
Perguntas, perguntas...
Só sei que aquele cheiro é demais para mim, entranha-se em mim como poucos, não sai. Trás recordações. Boas e más. Um cheiro viciante, que trás mágoa, alegria, e acima de tudo saudade. Saudade de rir, de uma boa conversa, de um sorriso aberto, de apoiar e ser apoiada, incondicionalmente. Da amizade assim grande, grande.
Já não sentia este cheiro à muito tempo, fez-me tanta falta nestes meses todos. Fiquei feliz por ter recordado, depois que a dor abandonou o peito e pude respirar fundo outra vez. Só é pena que o cheiro estivesse naquele rapaz. Tinha sido muito bom se afinal fosses mesmo tú.
Ia eu no 767, mais ou menos no Campo Grande, quando um rapaz se encosta a um canto, à minha frente. Podia passar totalmente despercebido, não era nenhum Johnny Depp, mas houve algo que me despertou a atenção: o perfume. Um cheiro familiar, que conheço de cor, que está associado a uma época da minha vida, um passado, alguém.
E foi nesse momento que me bateu, lá no fundo, dentro do peito, uma dor aguda, um sofrimento agonizante, uma enorme saudade. Saudade do cheiro e do que ele reprensentava para mim. Fechei os olhos e quase que o conseguia sentir ali. Raios parta o moço que se encharcou naquele maldito perfume! Fechei bem os olhos e quase que o podia tocar, vê-lo até. Como da última vez que nos vimos.
Admito que já não me lembro bem, mas naquele momento era tão claro, tão nítido. E por uns momentos, durante aqueles 5-10minutos do Campo Grande à Estrada da Luz (que foi onde ele saiu, ainda estive mesmo para lhe dizer "Olha, não vás, fica mais um bocadinho"), apercebi-me de uma coisa. Será afinal a atracção um manhoso truque olfativo?
Senão reparem. O rapazinho era normalíssimo, mas naquele momento aos meus olhos era uma pessoa totalmente diferente.
Poderão as nossas relações futuras estar condiciondas por cheiros passados?
Será a nossa vida escrita com tinta com cheiro? Bons cheiros e maus cheiros?
Poderá um cheiro ficar para sempre associado a uma pessoa? A uma sensação? A um lugar? Ainda me lembro a que cheirava o meu externato, ali nas Pedralvas (Benfica -Lisboa). "Inaugurei", por assim dizer, o edifício, o externato abriu no ano em que eu entrei, e lembro-me de estar com 3 aninhos a subir as escadas do ginásio de mão dada com a educadora, para ir fazer a sesta a meio da tarde, e sentir o cheiro a tinta, a chão encerado, madeira.. A novo. Ainda hoje sei o que cheira ao externato, e o que não cheira. Foi algo que ficou entranhado em mim.
Portanto isso significa que, e voltando ao rapaz e à minha experiência olfativa no 767, que a nossa visão é alterada com o cheiro.
Isso assusta-me um bocado, tal era a realidade, na minha mente, do que estava a acontecer. Parecia mesmo que o rapaz era outro, que eu não estava ali no autocarro atulhado de gente em plena hora de ponta, que chovia como o caraças; mas sim noutro contexto, noutro lugar, com outra pessoa. Algo tão forte que abalou a minha existência durante uns minutos.
Será que a aquela química que existe entre duas pessoas é meramente química? Moléculas, hormonas, que chocam connosco, cujas interacções podem ser ou não do nosso agrado.
Será o nosso gosto demasiado selectivo?
Haverá um cheiro específico para cada pessoa, um perfume-gémeo que passamos a vida inteira à procura? Soa demasiado a spot publicitário que as perfumarias tentam impingir ao público, mas depois do meu momento olfativo-whatever já não sei.
Estarei eu destinada a ser perseguida por esse odor? Minimiza um bocado as probabilidades, os homens solteiros e bonitos já são poucos (digam-se heterosexuais), se ainda for esquisita com o perfume, fico mesmo para tia!
E visto que há várias pessoas que usam o mesmo perfume, como é que é? Não há mesmo critério, de todo? É ponham-se em fila? Fazemos uma orgia e não se fala mais nisso?
Perguntas, perguntas...
Só sei que aquele cheiro é demais para mim, entranha-se em mim como poucos, não sai. Trás recordações. Boas e más. Um cheiro viciante, que trás mágoa, alegria, e acima de tudo saudade. Saudade de rir, de uma boa conversa, de um sorriso aberto, de apoiar e ser apoiada, incondicionalmente. Da amizade assim grande, grande.
Já não sentia este cheiro à muito tempo, fez-me tanta falta nestes meses todos. Fiquei feliz por ter recordado, depois que a dor abandonou o peito e pude respirar fundo outra vez. Só é pena que o cheiro estivesse naquele rapaz. Tinha sido muito bom se afinal fosses mesmo tú.
domingo, 26 de novembro de 2006
quarta-feira, 22 de novembro de 2006
Balanço
Mais de 2000 pessoas leram este blog. E eu pergunto: VOCÊS SÃO NORMAIS? Não têm mais nada que fazer? Algo mais construtivo, um Saramagozito, um livro de Análise Matemática II, o Código Civil, sei lá.. Agora um blog.. com o nome estúpido de Caramelo e Chocolate.. quem é que põe um nome de comida a uma página na net, hum? Chama-se publicidade enganosa, meus amigos, a malta pensa que vem comer qualquer coisa, tipo "Free chocolate for everybody, click here!!" e depois dá de caras com isto. A malta sente-se estúpida, perde tempo com coisas que não são! Ai!
Mas pronto, a gente agradece a visitinha tá bem? Wortem sempre sim?? Mas oh, em fila, um de cada vez, senão isto dá barraca e a malta aqui atrofia.. Cérebros fritados de estudar coisas estúpidas, o que é que se espera.. olhem.. póneis!
Mas pronto, a gente agradece a visitinha tá bem? Wortem sempre sim?? Mas oh, em fila, um de cada vez, senão isto dá barraca e a malta aqui atrofia.. Cérebros fritados de estudar coisas estúpidas, o que é que se espera.. olhem.. póneis!
terça-feira, 21 de novembro de 2006
Para a Kayak, mais um addicted to Disney
Esta é dedicada à minha amiga Kayak, que me confessou que gostava muito desta música, numas horas bem passadas no IST onde corremos as músicas da Disney todas (ahaha não sou a única viciada e que sabe as músicas todas de cor, eramos pelos menos 4!!), afinados e cheios de pica. Para ti, minha querida, aqui fica **
"When you believe", by Whitney Houston and Mariah Carey
"When you believe", by Whitney Houston and Mariah Carey
Addicted do Disney e^x.. que é assim infinito, tão a ver?
Isto é um tesouro.
Banda sonora do filme Mulan, da Disney, cantado por Christina Aguilera, quando ela era mais novinha (esta música está no CD de estreia), quando não parecia uma galdéria, e tinha muito mais piada... Mas isto já uma opinião pessoal. Uma das minhas músicas de eleição.. que eu cantei muito em frente ao espelho hehehe.
Banda sonora do filme Mulan, da Disney, cantado por Christina Aguilera, quando ela era mais novinha (esta música está no CD de estreia), quando não parecia uma galdéria, e tinha muito mais piada... Mas isto já uma opinião pessoal. Uma das minhas músicas de eleição.. que eu cantei muito em frente ao espelho hehehe.
domingo, 19 de novembro de 2006
VII Xácara das Bruxas revisited
Há muito que se esperava um post com o balanço do grandioso festival de tunas femininas organizado pla Barítuna. Portanto aqui vai.
Diz quem lá esteve que foi um grande espectáculo, com tunas de grande qualidade: TFIST, Tuna Sadina, Tuna Maria e Feminis Ferventis e festa pela noite dentro.
A nós, Barítuna, enche-nos de orgulho que todos tenham gostado, pois a organização do evento deu muito trabalho e implicou grande dedicação. Abrimos e fechamos o Festival com uma actuação e mais do que cantar e tocar bem, mostramos que continuamos a viver o espirito académico em nome da Faculdade de Direito, que continuamos a evoluir como tuna e que estamos para ficar.
Diz quem lá esteve que foi um grande espectáculo, com tunas de grande qualidade: TFIST, Tuna Sadina, Tuna Maria e Feminis Ferventis e festa pela noite dentro.
A nós, Barítuna, enche-nos de orgulho que todos tenham gostado, pois a organização do evento deu muito trabalho e implicou grande dedicação. Abrimos e fechamos o Festival com uma actuação e mais do que cantar e tocar bem, mostramos que continuamos a viver o espirito académico em nome da Faculdade de Direito, que continuamos a evoluir como tuna e que estamos para ficar.
Barco Negro pour moi même
Dedicou-se ainda a serenata "Capa Traçada" à minha madrinha Tânia ausente em Erasmos cuja falta foi sentida por todas nós e bem anunciada pela Praxis Vânia (também afilhada).
A Catty como Magister está de parabéns, a Estrela como ensaiadora está de parabéns e a Barítuna como a tuna que adoramos tanto também está de parabéns.
Fica muito para dizer, mas para quem lá esteve, as imagens valem por mil e uma palavras.
Que haja outro ainda melhor para o ano. "Vai Tuna!!!"
Hino Velho
Grito Académico
sexta-feira, 17 de novembro de 2006
Só para vocês, Mafalda Veiga
É dificil de explicar o efeito que a música desta cantora portuguesa tem na minha vida. Acho que tenho uma música para cada altura, cada obstáculo, cada alegria, cada tristeza desta minha, ainda curta, vida.
No dia dos meus 18anos, a minha mana ofereceu-me aquela que foi a melhor prenda que algum dia recebi, o CD ao vivo no Coliseu. Tem algumas das músicas mais importantes da minha existência, a chamada banda sonora da minha vida, se é que isso existe.
Já houve quem fosse capaz de entender esta minha obcessão, se lhe quiserem chamar assim, o estar às escuras a ouvir no repeat cerca de 40músicas, o associar pessoas a sons, a palavras, o rever-me em versos que não meus mas que podiam ser escritos só para mim, a citar algumas frases para exprimir o que sinto quando não arranjo palavras minhas. E até houve quem comigo partilhasse esta mania, momentos, de intimidade e de cumplicidade. Como ela diz, fomos cúmplices, até ao amanhecer.
Esta é a minha pequenina homenagem à minha cantora preferida, àquela que mais me toca. A única que me consegue pôr a chorar de tão bom que é ouvir, sussurrar, de olhos fechados, de peito aberto. Porque, de facto, fica tão fácil entregar a alma a quem nos traga um sopro do deserto.. não fica? E ela trás. Só para vocês, Mafalda Veiga.
(Cúmplices)
A noite vem às vezes tao perdida
E quase nada parece bater certo
Há qualquer coisa em nós inquieta e ferida
E tudo o que era fundo fica perto
Nem sempre o chão da alma é seguro
Nem sempre o tempo cura qualquer dor
E o sabor a fim do mar que vem do escuro
É tanta vezes o que resta, do calor
Se eu fosse a tua pele
Se tu fosses o meu caminho
Se nenhum de nós se sentisse nunca sozinho
Trocamos as palvras mais escondidas
Que só a noite arranca sem doer
Seremos cumplices o resto da vida
Ou talvez só ate amanhecer
Fica tão facil entregar a alma
A quem nos traga um sopro do deserto
Olhar onde a distância nunca acalma
Esperando o que vier de peito aberto
Se eu fosse a tua pele
Se tu fosses o meu caminho
Se nenhum de nós se sentisse nunca sozinho
(Fim do dia (No Lado Quente da Saudade)
Esperei-te no fim de um dia cansado
À mesa do café de sempre
O fumo, o calor e o mesmo quadro
Na parede já azul poente
Alguém me sorri do balcao corrido
Alguém que me faz sentir
Que há lugares que são pequenos abrigos
Para onde podemos sempre fugir
Da tarde tão fria há gente que chega
E toma um café apressado
E há os que entram com o olhar perdido
À procura do futuro no avesso do passado
O tempo endurece qualquer armadura
E às vezes custa arrancar
Muralhas erguidas à volta do peito
Que não deixam partir nem deixam chegar
O escuro lá fora incendeia as estrelas
As janelas, os olhares, as ruas
Cá dentro o calor conforta os sentidos
Num pequeno reflexo da lua
Enquanto espero percorro os sinais
Do que fomos que ainda resiste
As marcas deixadas na alma e na pele
Do que foi feliz e do que foi triste
Sabe bem voltar-te a ver
Sabe bem quando estas ao meu lado
Quando o tempo me esvazia
Sabe bem o teu abraço fechado
E tudo o que me dás quando és
Guarida junto à tempestade
Os rumos para caminhar
No lado quente da saudade
No dia dos meus 18anos, a minha mana ofereceu-me aquela que foi a melhor prenda que algum dia recebi, o CD ao vivo no Coliseu. Tem algumas das músicas mais importantes da minha existência, a chamada banda sonora da minha vida, se é que isso existe.
Já houve quem fosse capaz de entender esta minha obcessão, se lhe quiserem chamar assim, o estar às escuras a ouvir no repeat cerca de 40músicas, o associar pessoas a sons, a palavras, o rever-me em versos que não meus mas que podiam ser escritos só para mim, a citar algumas frases para exprimir o que sinto quando não arranjo palavras minhas. E até houve quem comigo partilhasse esta mania, momentos, de intimidade e de cumplicidade. Como ela diz, fomos cúmplices, até ao amanhecer.
Esta é a minha pequenina homenagem à minha cantora preferida, àquela que mais me toca. A única que me consegue pôr a chorar de tão bom que é ouvir, sussurrar, de olhos fechados, de peito aberto. Porque, de facto, fica tão fácil entregar a alma a quem nos traga um sopro do deserto.. não fica? E ela trás. Só para vocês, Mafalda Veiga.
(Cúmplices)
A noite vem às vezes tao perdida
Há qualquer coisa em nós inquieta e ferida
E tudo o que era fundo fica perto
Nem sempre o chão da alma é seguro
Nem sempre o tempo cura qualquer dor
E o sabor a fim do mar que vem do escuro
É tanta vezes o que resta, do calor
Se eu fosse a tua pele
Se tu fosses o meu caminho
Se nenhum de nós se sentisse nunca sozinho
Trocamos as palvras mais escondidas
Que só a noite arranca sem doer
Seremos cumplices o resto da vida
Ou talvez só ate amanhecer
Fica tão facil entregar a alma
A quem nos traga um sopro do deserto
Olhar onde a distância nunca acalma
Esperando o que vier de peito aberto
Se eu fosse a tua pele
Se tu fosses o meu caminho
Se nenhum de nós se sentisse nunca sozinho
(Fim do dia (No Lado Quente da Saudade)
Esperei-te no fim de um dia cansado
À mesa do café de sempre
O fumo, o calor e o mesmo quadro
Na parede já azul poente
Alguém me sorri do balcao corrido
Alguém que me faz sentir
Que há lugares que são pequenos abrigos
Para onde podemos sempre fugir
Da tarde tão fria há gente que chega
E toma um café apressado
E há os que entram com o olhar perdido
À procura do futuro no avesso do passado
O tempo endurece qualquer armadura
E às vezes custa arrancar
Muralhas erguidas à volta do peito
Que não deixam partir nem deixam chegar
O escuro lá fora incendeia as estrelas
As janelas, os olhares, as ruas
Cá dentro o calor conforta os sentidos
Num pequeno reflexo da lua
Enquanto espero percorro os sinais
Do que fomos que ainda resiste
As marcas deixadas na alma e na pele
Do que foi feliz e do que foi triste
Sabe bem voltar-te a ver
Sabe bem quando estas ao meu lado
Quando o tempo me esvazia
Sabe bem o teu abraço fechado
E tudo o que me dás quando és
Guarida junto à tempestade
Os rumos para caminhar
No lado quente da saudade
(Ambas as músicas encontram-se no álbum Na Alma e Na Pele. Mais informações no site oficial da Mafalda Veiga)
quinta-feira, 16 de novembro de 2006
José Cid na Revolta
Hoje é um dia histórico. Hoje, na Revolta dos Pastéis de Nata, a mãe do Rock Português, Sôr José Cid. Reverência...
domingo, 12 de novembro de 2006
sexta-feira, 10 de novembro de 2006
Navegar na net
Vi. Gostei. Principalmente da parte da Anastacia. Tens jeitinho pá... Senhoras e Senhores, Francisco Menezes.
quinta-feira, 2 de novembro de 2006
XI Trovas
Foi no sábado passado que a TFIST rumou a Braga para o XI Trovas, Festival de Tunas Femininas organizado pela Gatuna (U.Minho). Saímos de lá estafadas, mas muitíssimo satisfeitas, com o prémio de melhor solista para a nossa Limão, melhor pandeireta para as nossas 4 magníficas e Tuna mais tuna, que nos dá um tremendo gozo, pois significa que demonstramos bem o que é o espírito de uma tuna e como se vive um festival. Obrigada a todas por terem participado com tanta força, para as que não foram, não se preocupem pois não foram esquecidas. Até para o ano, Braga.
Aqui ficam os resultados e algumas fotos
(reportagem fotográfica completa clique aqui, resultados retirados do site www.portugaltunas.com)
A concurso:
- Santantuna Feminina de Lisboa
- Tuna Feminina da Faculdade de Letras do Porto
- "A Feminina " de Farmácia de Lisboa
- Tuna Feminina da Associação Académica da Universidade de Aveiro
- TFIST - Tuna Feminina do IST
Tuna Convidada:: Azeituna
Tuna Organizadora: Gatuna
Os prémios ficaram distribuídos da seguinte forma:
Melhor Tuna: "A Feminina" da Faculdade de Farmácia de Lisboa;
Melhor Solista: Tuna Feminina do Instituto Superior Técnico;
Melhor Instrumental: "A Feminina" da Faculdade de Farmácia de Lisboa;
Melhor Pandeireta: Tuna Feminina do Instituto Superior Técnico;
Melhor Estandarte: Tuna Feminina da Associação Académica de Aveiro;
Melhor Passa Calles: "A Feminina" da Faculdade de Farmácia de Lisboa;
Tuna mais Tuna: Tuna Feminina do Instituto Superior Técnico.
(reportagem fotográfica completa clique aqui, resultados retirados do site www.portugaltunas.com)
A concurso:
- Santantuna Feminina de Lisboa
- Tuna Feminina da Faculdade de Letras do Porto
- "A Feminina " de Farmácia de Lisboa
- Tuna Feminina da Associação Académica da Universidade de Aveiro
- TFIST - Tuna Feminina do IST
Tuna Convidada:: Azeituna
Tuna Organizadora: Gatuna
Os prémios ficaram distribuídos da seguinte forma:
Melhor Tuna: "A Feminina" da Faculdade de Farmácia de Lisboa;
Melhor Solista: Tuna Feminina do Instituto Superior Técnico;
Melhor Instrumental: "A Feminina" da Faculdade de Farmácia de Lisboa;
Melhor Pandeireta: Tuna Feminina do Instituto Superior Técnico;
Melhor Estandarte: Tuna Feminina da Associação Académica de Aveiro;
Melhor Passa Calles: "A Feminina" da Faculdade de Farmácia de Lisboa;
Tuna mais Tuna: Tuna Feminina do Instituto Superior Técnico.
Piolha e o seu cavaquinho, moi méme com o estandarte e a Carapau e o seu contrabaixo
Limão, a solista vencedora
Um grande viva para as nossas pandeiretas vencedoras, na foto Star e Dunga.
E abram alas para a nossa Neutrão, a bandeira que mesmo com
uns paus de vassoura comprados à pressão se safou brilhantemente.
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