quarta-feira, 25 de março de 2009

Em toda a parte

Via Dell' Amore, Cinque Terre, Itália

Há momentos que nos lembram alguém

Passou-se mais um TUIST

Foi por te amar
Que chorei ao partir,
Morrer sem Deus... sofrer, calar...
Querer descobrir
Nosso Amor, nesse adeus !

Foi por saber
Que amei, quando te vi
Dois corações, num só bater
Que te escrevi,
No meu mar d'ilusões.

Em luas cheias te amei
Canção de um mar, feito por nós!
Como a maré, eu jurei
Voltar a ti... ficarmos sós.

Foi por amor...
Nessa raiva acordei...
No fundo a dor, desse entender
Que te inventei...
Venci, por te perder!

É por amar,
Que te guardo em segredo
Nesse lugar, perdido em mim
No cais do medo
Onde embarca o teu fim.

Em luas cheias te amei
Canção de um mar, onde morri!
Como a maré, eu jurei
Sempre te amar... voltar a ti.

Foi por amor...
Nos nossos Verdes Anos.

A minha música preferida da Tuna Universitária do Instituto Superior Técnico. Se fossem amigos para o ano tocavam só para me fazer a vontade.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Sou Finalista


Eis a prova. Iupii!
2004/2009 anos perdidos...

domingo, 8 de março de 2009

Intemporalidade

23-10-2005
Pensamentos de meia-noite (ou da uma e meia da manha)
Há alturas da nossa vida em que de repente tudo se vira de pernas para o ar, e nada parece mais bater certo.

O mundo desaba e a perspectiva de ficar na cama o resto da vida para não enfrentar a realidade de que tudo continua igual lá fora torna-se demasiado apelativa.

Até que devagarinho entra em cena a força que julgávamos não ter, mas que afinal está lá. Descobrimo-la nos amigos, não nos que nos cobrem de mimos e dizem com ar de pena que sentem muito.
Não sentem nada, não é com eles, somos seres estranhos e amargurados aos seus olhos.
Nem naqueles que opinam para o ar com a retórica dos políticos que a sua solução move montes e montanhas e que com a sua luz deixaremos de andar às escuras. A esses digo, experimentem apagar as luzes de vez em quando, irão descobrir que a penumbra não nos cega, só nos acelera a necessidade de sentir. O desespero está quando não encontramos apoio no vazio, e palavras soltas não são palpáveis, não nos guiam, não servem para nada.

A força está naqueles que nos abrem as cortinas do quarto com um sermão, nos atiram água fria para os olhos e nos gritam em contagem crescente os segundos, minutos, horas e dias que estamos a perder.
Naqueles que percebem num olhar que o caminho mais fácil e que nos faz sorrir mais depressa é ao mesmo tempo o mais sinistro e que a negação é uma fachada de esperança que conduz à loucura.
Os verdadeiros amigos são aqueles que não se conformam com outro caminho para nós senão o da absoluta felicidade. São poucos e raros, mas existem. E mais tarde ou mais cedo as suas intenções ganham forma e nós descobrimos a porta do armário onde nos trancamos. É finalmente hora de sair.

Enfrentar de frente a vida é o desafio que eu proponho. Vivê-la intensamente é a desejada recompensa.

Porque apesar da esperança ser a última a morrer e as lembranças eternas, há que ajudar as feridas a sarar, largar o saudosismo e começar a abrir os olhos para o mundo.

Porque ainda há estrelas no céu... só temos é de as procurar...

segunda-feira, 2 de março de 2009

Começou

As saga das aulas, acordar às 6h30 da manhã para estar na Faculdade às 8h.
Ouvir horas e horas coisas que não interessam nem ao menino Jesus.
Deixar de poder dormir até ao meio dia.
Trabalhar.
Estudar.
Ir só jantar, desculpem lá, que amanhã tenho que acordar cedo.
Ensaios. Rever as meninas. Preparar para o Porto. Para o Coliseu.
Os dias maiores. O cheiro a Primavera. E a Verão.
Os cachecóis e as camisolas de lá no canto mais obscuro do armário.
O chinelo no pé. A imperial na praia.
Os exames, mais exames, tantos exames. As 8 cadeiras.
Os 2 anos de namoro. A
s férias. Da Páscoa, do Carnaval, as grandes.
Voltar a dormir até ao meio dia. Descansar.

É isto que vai acontecer.

Começou hoje o 2º semestre.