terça-feira, 4 de agosto de 2009

Contra(a)Dança

A mais recente advogada estagiária da familia saiu à pouco para passar uns dias a dançar, no Festival Andanças 2009. Não sei quantos dias de workshops e coboiada. E eu penso, se calhar é isso que eu preciso. Passar não sei quantos dias a dançar. Dançar dançar dançar. Só preocupar-me onde ponho os pés, se é para a direita ou para a esquerda, levanta o braço e faz a chickendance. Pensamentos mais profundos que isto ficariam para quando chegasse. Tudo muito básico, simples.
Hoje sinto-me tudo menos básica, tudo menos simples. Nem tenho vontade de fazer a chickendance. Sinto que não férias, não tenho descanso. À noite a mente foge para os livros, e não tenho paz para descansar. Sinto-me como se tivesse as cadeiras que me faltam pregadas em todas as perades, cima a baixo. E para onde quer que me vire, elas estão ali. São feias e deitam a língua de fora, gozam comigo e riem-se. Sinto-me presa, sinto-me doente, quero sair daqui, quero ver outras coisas.

Hoje sinto-me triste, mas ninguém parece notar. E dizem-me que parvoice, vai sair com alguém, vai jantar. Mas isso não chega. Não sei o que tenho... mas também, ninguém parece importar-se com isso.

1 comentário:

Patricia disse...

que disparate.... mas é verdade, elas estão lá pregadas e n nos largam.. asssombram-nos até que as enfrentemos... já tive uma cadeira assim... mas sabes... qd finalmente a enfrentas, sabe tão bem... por isso... respira fundo e encara cada uma como um jogo de mata mata... vais ver que elas morrem num instante.... mas tens de esperar até setembro... e esperar é horrivél.... beijos