Aos 17 namorava com uma tótó de forma a que eu tive de aparecer e vestir uma saia para lhe salvar a reputação.
Aos 18 apanhou a maior bebedeira da sua vida e acabou por ser levado para casa em braços por mim e pela minha mãe. Nunca mais o caminho de Santos para o Queens foi o mesmo.
Nos 19 estive lá também, nos 20 só por telefone, nos 21 voltei a estar.
Passaram-se os 22 e os 23 e hoje completa 24.
A conversa continua a ser a mesma de sempre, todos os anos.
Já houve parabéns cantados, piadas sobre bengalas, promessas de carregamentos de viagra para o próximo ano (a partir dos 25 é sempre a descer).
Mas por mais que os anos passem, por mais voltas que a nossa vida tenha dado, por mais histórias boas e más que tenhamos guardadas na memória, sabe bem poder acompanhar-te à distância em mais um Agosto.
Estás a ficar velho Zé António.
Parabéns Ricardo (para mim há-de ser sempre Kiko).
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