Acordar ao meio dia.
Beber café com a mana à Faculdade de Direito.
Ir ao Técnico.
Sentar no café do centro comercial onde passei grande parte da minha adolescência, a beber mais um café e ter todo o tempo para ler 200 páginas de enfiada do livro que tanto me pesa na mala.
Buscar a mana à faculdade.
Receber um telefonema de um amigo a perguntar o que é que eu ia fazer a seguir.
Dar boleia ao amigo.
Levar a mana a casa do namorado.
Ir dar um beijinho ao amigo que está doente.
Adormecer ao colo, como uma criança, com direito a festinhas na cabeça.
Ver 6 minutos do Dr.House porque entretanto adormeci.
Jogar matraquilhos, para lixar ainda mais os meus pulsos, com a melhor amiga.
Jantar na Pizza Hut, para ser diferente, com as duas pessoas do costume.
Buscar a mana a casa do namorado.
Ir à FMH ver a noite das tunas... Relembrar o meu primeiro dia de faculdade, ainda com 17 aninhos, a passar aqueles portões, para encontrar pessoas que não conhecia, num curso de 6ª opção que nem sabia se gostava, relembrar a semana de praxes, os gritos académicos, a risota, os almoços na cantina, a compra dos primeiros livros, as aulas de anatomofisiologia de manhã cedo, ir a dormir no autocarro...
Fui reencontrar o (único) padrinho de faculdade, que já não via há 3 anos, ver que ainda se lembra de mim, ter o prazer de o ver como bandeira juntamente com o Grupo de Serenatas da FMH (vai padrinho!) e sentir o mesmo que senti quando tocaram os primeiros acordes do Feitiço, na recepção ao caloiro, no mesmo anfiteatro.
Ver boas tunas a actuarem, encontrar um velho amigo com a sua Magna Tuna ApocalISCSPiana, e, surpresa, ouvir o tema Lisboa da TUIST, padrinhos de tuna, esses sim da faculdade do meu coração.
Mas por muito que vista a camisola do IST, por muito que me sinta bem lá, com o curso, com os amigos, todos os atrofios, todas as lágrimas, tudo, a FMH vai sempre ser a primeira, que me fez crescer e pensar "Estou na faculdade, porra!".
Foi bom rever-te.
"E prá FMH não vai nada nada nada?? Tudo!!"
Beber café com a mana à Faculdade de Direito.
Ir ao Técnico.
Sentar no café do centro comercial onde passei grande parte da minha adolescência, a beber mais um café e ter todo o tempo para ler 200 páginas de enfiada do livro que tanto me pesa na mala.
Buscar a mana à faculdade.
Receber um telefonema de um amigo a perguntar o que é que eu ia fazer a seguir.
Dar boleia ao amigo.
Levar a mana a casa do namorado.
Ir dar um beijinho ao amigo que está doente.
Adormecer ao colo, como uma criança, com direito a festinhas na cabeça.
Ver 6 minutos do Dr.House porque entretanto adormeci.
Jogar matraquilhos, para lixar ainda mais os meus pulsos, com a melhor amiga.
Jantar na Pizza Hut, para ser diferente, com as duas pessoas do costume.
Buscar a mana a casa do namorado.
Ir à FMH ver a noite das tunas... Relembrar o meu primeiro dia de faculdade, ainda com 17 aninhos, a passar aqueles portões, para encontrar pessoas que não conhecia, num curso de 6ª opção que nem sabia se gostava, relembrar a semana de praxes, os gritos académicos, a risota, os almoços na cantina, a compra dos primeiros livros, as aulas de anatomofisiologia de manhã cedo, ir a dormir no autocarro...
Fui reencontrar o (único) padrinho de faculdade, que já não via há 3 anos, ver que ainda se lembra de mim, ter o prazer de o ver como bandeira juntamente com o Grupo de Serenatas da FMH (vai padrinho!) e sentir o mesmo que senti quando tocaram os primeiros acordes do Feitiço, na recepção ao caloiro, no mesmo anfiteatro.
Ver boas tunas a actuarem, encontrar um velho amigo com a sua Magna Tuna ApocalISCSPiana, e, surpresa, ouvir o tema Lisboa da TUIST, padrinhos de tuna, esses sim da faculdade do meu coração.
Mas por muito que vista a camisola do IST, por muito que me sinta bem lá, com o curso, com os amigos, todos os atrofios, todas as lágrimas, tudo, a FMH vai sempre ser a primeira, que me fez crescer e pensar "Estou na faculdade, porra!".
Foi bom rever-te.
"E prá FMH não vai nada nada nada?? Tudo!!"
2 comentários:
expressas-te uma maneira que me fizeste sentir como se fosse um aluno da FMH (faculdade cuja existência e significado desconhecia).
"Há textos bons." :)
Há pormenores que ficam gravados, por razões que não conhecemos mas sabemos existirem. A cada pormenor sem importância que relatas, dás a melhor explicação sobre o que pensas. E por mais que me falassem em licenciados com médias fantásticas, instalações imaculadas, ou professores espectaculares, da FMH, nunca teriam o mesmo "encanto" que "passar aqueles portões" ou "ir a dormir no autocarro".
Muitos Parabéns,
Abraço,
André Pinto.
Os melhores textos são aqueles que tocam as pessoas que os leem. Se te consegui tocar, cumpri o meu objectivo como escritora neste estaminé. Obrigada =)
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