Uns têm exames, outros têm testes, independentemente das faculdades e cursos, chegou a altura que todos odiamos mais: a altura de estudar.
Para aqueles menos aplicados, como eu, é altura de começar a procurar os manuais de apoio, aquela segunda visão doutrinária de que o Prof fala tanto, aquele calhamaço enorme que eu jurei a mim mesma nunca comprar, mas que afinal até tem mm de ser.
Isto tudo só para dizer, que é frustrante a quantidade de dinheiro que se gasta em livros que só vamos olhar uma vez: códigos que se desactualizam, colectaneas de legislação a pesar toneladas das quais só 10 leis é que saem no teste (o que faz cair no ridiculo todo o discurso de que não-são-permitidas-fotocopias-de-leis-no-teste-ai-jesus-as-cabulas), principalmente quando tão precioso objecto custa 50 euros, para ser utilizado em 50 minutos de exame.
1 euro por minuto e seria se nunca tirassemos os olhos dos artigos. Fora todo o tempo de ler o caso, e escrever e fora as eventuais e possiveis perguntas teóricas e ainda com o prenchimento do cabeçalho da folha de ponto (disciplina, nome, ano, turma, subturma, data).
Ora um café são 55 centimos, em alguns sitios 60 e ja o consideramos caro. Contudo proporciona a ocupação de uma mesa (isto falando dos cafes) vamos la, resumidamente durante uma hora, dependendo do quão boa estiver a conversa. A 60 centimos o café, dá 1 centimo por minuto.
Agora façam as contas kntas tardes de conversa e kntos cafés eu podia tomar com os 50 euros que eu acabei de gastar com este calhamaço.
Aproveitando que a matéria é Direito da Economia, e pegando nos meus conhecimentos de Economia Politica do ano passado, se formos comparar o custo de oportunidade das duas hipoteses, monetariamente é mais útil passar a tarde no café. Gasto 100 vezes menos pelo mesmo tempo.
A grande questão é: será que a longo prazo é mais rentável gastar 50 euros neste livro para o utilizar numa hora, do que comprar um café?
Os longos prazos lixam-me toda. Quem me dera ser adivinha.
Vou estudar
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