A Expedição lá passou, deixando um rasto de destruição, nos pés, nas horas de sono, no estudo para os últimos testes, na desarrumação da sala da tuna, na paciência de toda a gente.
Muito cansaço, olheiras marcadas, trajes sujos, capas imundas, vozes roucas, narizes a pingar, temperaturas a subir, pelas piores razões. Mais há mais.
O dever cumprido. A alegria de ter realizado um bom espectáculo. A cara dos que mais amamos a aplaudir, ou sentados na primeira fila para o grande plano fotográfico. A cara de alegria das cavaquinhistas. O sorriso dos ensaiadores.
Dois pequenos pins com enorme significado, ternamente colocados na lapela, um rasgão enorme na minha capa, e a presença do meu pai, marcam aquele que foi o festival que me deu mais gozo.
As melhores tunas do país, uma rosa vermelha acompanhada por uma serenata, presente da TUIST.
Mais três meninas em palco connosco, pela primeira vez, esperamos que seja o início de muitas mais.
E uma tuna em palco plena de alegria, com o cansaço metido nos bolsos para ninguém ver, a gozar cada momento, cada nota, mesmo com cavaquinhos algo desafinados e um grande "prego" no início na Saudade.
Valeu a pena.
Obrigada a todos os que lá estiveram a ver.
Obrigada a todos os que me partilharam com este "dever" nestas semanas e de qualquer maneira saíram prejudicados.
Obrigada a todas as TFIST's que estiveram naquele palco comigo.
Muito obrigada.
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