Estava tudo mais ou menos programado (pensava eu).
Ia com 3 amigos de longa data, de boleia com a minha mana ter com uma amiga à bomba da BP. Chegámos lá sem problemas, o que já por si foi uma vitória, a Sofia foi embora, ficámos à espera, ela chegou. "Ahh, olha Isabel, esqueci-me de uma coisa em casa, ó bolas que chatice, não te importas que a gente faça um desvio? É rapidinho, e depois seguimos para o restaurante" - "Ok, por mim estás à vontade.." - disse eu. Bem, lá fomos.
Chegámos a casa dela, parámos o carro, saímos, ela entra em casa, nós ficamos cá fora.
De repente um grito - "Isabel, anda cá depressa!". Fui a correr, passo a ombreira da porta da sala e páro.
Mesa posta, linda. A sala na penumbra, apenas iluminada o suficiente à custa de velas pequeninas espalhadas pela escada que dá para o sótão, no chão, nos cantos, na mesa, e pela lareira, crepitante, em tons vivos.
Ao memso tempo que me dou conta disto oiço "Parabéns a você, nesta data querida...". E aparecem, amigos, colegas, com quem partilho os meus dias, todos os dias, bons e maus.
Todos (bem, quase todos, havia três ausências grandes, mas plenamente justificadas e perdoadas) presentes, com um sorriso cheio - "...para a menina Isabel/Mini-milk/Belitah.." - (é à vontade do freguês, isto de se ser chamada por vários nomes por vezes dá confusão, e puxa cada um a brasa ao seu nome) - ".. uma salva de palmas!". E eu chorava, a tapar a cara com as mãos, de felicidade, de emoção, por ver tantos amigos, tanto amor, tanta dedicação, a mim. E eu não mereço tanto. "Que horror, suas cabras, suas bestas, não deviam..." - dizia eu, nervosa, sem saber o que dizer. À falta de discurso chamo nomes às pessoas, o que vale é que elas já estão habituadas. Um jantarinho para celebrar a data sim, agora uma festa preparada, cozinhada, arranjada, horas e horas, só para mim, é demais, achava eu. Pelos vistos eles não acham, e ainda bem.
São momentos destes que me enchem o coração, e fazem valer a pena o curso, o Técnico, os chumbos, as notas, o stress. Porque podia não estar lá, podia estar noutra faculdade qualquer, num curso mais fácil, com média de 18 valores. Mas se assim fosse, não os conhecia. E só por eles vale a pena. Vale tanto a pena.
À Tânia pelo belíssimo jantar que deve ter dado um trabalhão e pelo enorme sorriso com que me brindou quando eu cheguei; à Kayak por ter disponibilizado a casa do pai e nos ter deixado dormir no sofá, sem problemas, tentando fazer tudo para que a minha noite fosse só minha; à Sofia que apesar de estar a passar um mau bocado arranjou energias para vir festejar (e beber); ao Alturas pela conversa que durou horas, pela fantástica massagem de 19 valores e por ter feito de cobertor e de almofada durante as nossas duas horinhas de sono; ao Carlos que depois de um dia de trabalho ainda me foi dar um beijinho enquanto o que ele deveria querer era cair na cama; ao Ricardo pelo magnífico bolo e boa companhia, sozinha não bebia as mini's todas; à Kikas pelas montes de fotos que deve ter tirado, pela alegria e por me ter quase enfiado a cabeça no bolo de anos, à Tsuni e ao Bruno por estarem lá sempre para animar, apesar de eu ser uma chata estão sempre com mais um sorriso para mim; ao Rui, que é que te hei-de dizer, já disse quase tudo pessoalmente, mas obrigada por partilhares aqueles momentos comigo; à Rita, amiga, és a próxima, brácteas e batatinhas e pêssegos para ti; ao Fernando, meu amigo, estás sempre lá quando eu preciso, obrigada.
Obrigada a todos, mesmo aos ausentes, Lemos meu grandessíssimo... amigo (ahhhhh pensaste que ia escrever outra coisa era??), Loura minha porca (só espero que tenhas caido dos ski's muitas vezes) e Algas mana querida, ausentes mas lembrados; a todos mesmo um muito obrigada, por me fazerem rir tantas vezes, pelos momentos parvos (Tânia Tânia!!, "um bongo um bongo, o bom sabor da selva..."), por aturarem (algumas) choradeiras, stress, minhas faltas e erros, pelas minhas provocações e insinuações (não é ó jeitoso??), pela alegria, pelas prendas, pelos sorrisos, pelo apoio incondicional que damos uns aos outros. Para vocês meus amigos, muito obrigada, nunca me vou esquecer desta noite. E para o ano há mais hein???? =PPPP
Ia com 3 amigos de longa data, de boleia com a minha mana ter com uma amiga à bomba da BP. Chegámos lá sem problemas, o que já por si foi uma vitória, a Sofia foi embora, ficámos à espera, ela chegou. "Ahh, olha Isabel, esqueci-me de uma coisa em casa, ó bolas que chatice, não te importas que a gente faça um desvio? É rapidinho, e depois seguimos para o restaurante" - "Ok, por mim estás à vontade.." - disse eu. Bem, lá fomos.
Chegámos a casa dela, parámos o carro, saímos, ela entra em casa, nós ficamos cá fora.
De repente um grito - "Isabel, anda cá depressa!". Fui a correr, passo a ombreira da porta da sala e páro.
Mesa posta, linda. A sala na penumbra, apenas iluminada o suficiente à custa de velas pequeninas espalhadas pela escada que dá para o sótão, no chão, nos cantos, na mesa, e pela lareira, crepitante, em tons vivos.
Ao memso tempo que me dou conta disto oiço "Parabéns a você, nesta data querida...". E aparecem, amigos, colegas, com quem partilho os meus dias, todos os dias, bons e maus.
Todos (bem, quase todos, havia três ausências grandes, mas plenamente justificadas e perdoadas) presentes, com um sorriso cheio - "...para a menina Isabel/Mini-milk/Belitah.." - (é à vontade do freguês, isto de se ser chamada por vários nomes por vezes dá confusão, e puxa cada um a brasa ao seu nome) - ".. uma salva de palmas!". E eu chorava, a tapar a cara com as mãos, de felicidade, de emoção, por ver tantos amigos, tanto amor, tanta dedicação, a mim. E eu não mereço tanto. "Que horror, suas cabras, suas bestas, não deviam..." - dizia eu, nervosa, sem saber o que dizer. À falta de discurso chamo nomes às pessoas, o que vale é que elas já estão habituadas. Um jantarinho para celebrar a data sim, agora uma festa preparada, cozinhada, arranjada, horas e horas, só para mim, é demais, achava eu. Pelos vistos eles não acham, e ainda bem.
São momentos destes que me enchem o coração, e fazem valer a pena o curso, o Técnico, os chumbos, as notas, o stress. Porque podia não estar lá, podia estar noutra faculdade qualquer, num curso mais fácil, com média de 18 valores. Mas se assim fosse, não os conhecia. E só por eles vale a pena. Vale tanto a pena.
À Tânia pelo belíssimo jantar que deve ter dado um trabalhão e pelo enorme sorriso com que me brindou quando eu cheguei; à Kayak por ter disponibilizado a casa do pai e nos ter deixado dormir no sofá, sem problemas, tentando fazer tudo para que a minha noite fosse só minha; à Sofia que apesar de estar a passar um mau bocado arranjou energias para vir festejar (e beber); ao Alturas pela conversa que durou horas, pela fantástica massagem de 19 valores e por ter feito de cobertor e de almofada durante as nossas duas horinhas de sono; ao Carlos que depois de um dia de trabalho ainda me foi dar um beijinho enquanto o que ele deveria querer era cair na cama; ao Ricardo pelo magnífico bolo e boa companhia, sozinha não bebia as mini's todas; à Kikas pelas montes de fotos que deve ter tirado, pela alegria e por me ter quase enfiado a cabeça no bolo de anos, à Tsuni e ao Bruno por estarem lá sempre para animar, apesar de eu ser uma chata estão sempre com mais um sorriso para mim; ao Rui, que é que te hei-de dizer, já disse quase tudo pessoalmente, mas obrigada por partilhares aqueles momentos comigo; à Rita, amiga, és a próxima, brácteas e batatinhas e pêssegos para ti; ao Fernando, meu amigo, estás sempre lá quando eu preciso, obrigada.
Obrigada a todos, mesmo aos ausentes, Lemos meu grandessíssimo... amigo (ahhhhh pensaste que ia escrever outra coisa era??), Loura minha porca (só espero que tenhas caido dos ski's muitas vezes) e Algas mana querida, ausentes mas lembrados; a todos mesmo um muito obrigada, por me fazerem rir tantas vezes, pelos momentos parvos (Tânia Tânia!!, "um bongo um bongo, o bom sabor da selva..."), por aturarem (algumas) choradeiras, stress, minhas faltas e erros, pelas minhas provocações e insinuações (não é ó jeitoso??), pela alegria, pelas prendas, pelos sorrisos, pelo apoio incondicional que damos uns aos outros. Para vocês meus amigos, muito obrigada, nunca me vou esquecer desta noite. E para o ano há mais hein???? =PPPP
2 comentários:
EU, o grandessíssimo coiso (dou-te o espaço para dizeres o que de facto querias dizer), tou aqui, porque não tive lá (profundo!!), e ainda bem que gostaste, porque estar uma pessoa +- doente, em casa, e ser acordado por umas malucas a dizerem " Olha lá... tu que tens... o número de toda a gente,... não tens aí o número da irmã da Isabel ?!", mas com uma voz entremelada, e tdo depois d mandarem uma foto com umas margaritas belissimas a fazer inveja.
Tudo isto, para te fazer chorar, devemos ser pessoas horriveis...
Po ano levas só um soco e acabam-se logo as fitas =P
Até o pessoal do Técnico quer ter o meu número de telemóvel! Gajas ainda por cima, que são o que de masi raro há naquele antro! Sou mesmo fantástica! Os gajos já o têm, as gajas querem-no ter! Fucking sex bomb!
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