Por vezes passamos por momentos mais nostálgicos na nossa vida. Quando mudanças ocorrem é normal uma pessoa ressentir-se.
Eu não reago muito bem à mudança, acho que sou um pouco tradicional e conservadora, no aspecto em que não encaro muito bem quando algo muda na minha vida.
Nos últimos tempos só tem havido mudanças, hábitos que têm que acabar, prioridades que têm que ser revistas, valores que têm que ser recuperados e visões que têm que ser modificadas. Já não posso continuar a ser a mesma, mesmo que queira. E daí, talvez não queira mesmo, mas é como disse, reago muito mal à mudança, mesmo que seja para bem. A dedicação que antes não havia vai ter que passar a existir, o sitio onde procurava conforto vai ter que se alterar, há janelas que têm que ser abertas, pessoas que têm que entrar e outras que têm que sair, nem que provisóriamente, um intervalo longe, para depois tudo ser construído de novo sem ter o passado atrás de nós. Por vezes faz bem, não é?, romper um bocado com a vida, repensar, analisar para depois ter uma base segura de onde se parte.
Isto é o meu ponto de ruptura, é acabar o semestre como puder e desaparecer para longe. Quero ir embora daqui, virar costas a tudo, pessoas, lugares e recordações. Beijinhos à família e aos amigos, promessa de postais e telefonemas e desaparecer, nem que seja só por uns dias. Para onde ainda não pensei, com quem muito menos. Talvez sozinha, quem sabe. Não tenho assim muitas intenções de arranjar alguém para ir comigo. A minha mãe diz para levar o namorado, melhor!, para arranjar um namorado lá por onde eu andar. Eu digo-lhe que gosto muito dela mas neste momento prefiro estar sozinha, acho que fico melhor. Não que os homens não sejam boa companhia, ou que agora tenha seguido outros caminhos, digam-se alternativos, nada disso.. Apenas preciso de uns tempos só, houve muita coisa que aconteceu de repente, fugiu-me ao controlo, e nem sempre tudo foi bom... Como aliás nada é. A minha cabeça está um caos, é tudo à mistura, emoções à flor da pele combinadas com stress dos exames, querer dar o meu melhor e nem sempre conseguir, tentar manter os amigos que me escapam pelos dedos, mostrar a eles que eu sou a mesma pessoa e que os quero comigo independentemente das escolhas de cada um, tristezas, copos, rambóia, carros e trânsito, química, engenharia, livros, horários, e mais stress.
Quero um momento de pausa disto tudo, para poder pensar.
Gosto de ser coerente e de não tomar decisões precipitadas, só quando vejo que não tenho nada a perder. Para manter esta coerência e esta calma (muitas vezes apenas aparente) preciso de uns tempos longe, para me encontrar....
Eu não reago muito bem à mudança, acho que sou um pouco tradicional e conservadora, no aspecto em que não encaro muito bem quando algo muda na minha vida.
Nos últimos tempos só tem havido mudanças, hábitos que têm que acabar, prioridades que têm que ser revistas, valores que têm que ser recuperados e visões que têm que ser modificadas. Já não posso continuar a ser a mesma, mesmo que queira. E daí, talvez não queira mesmo, mas é como disse, reago muito mal à mudança, mesmo que seja para bem. A dedicação que antes não havia vai ter que passar a existir, o sitio onde procurava conforto vai ter que se alterar, há janelas que têm que ser abertas, pessoas que têm que entrar e outras que têm que sair, nem que provisóriamente, um intervalo longe, para depois tudo ser construído de novo sem ter o passado atrás de nós. Por vezes faz bem, não é?, romper um bocado com a vida, repensar, analisar para depois ter uma base segura de onde se parte.
Isto é o meu ponto de ruptura, é acabar o semestre como puder e desaparecer para longe. Quero ir embora daqui, virar costas a tudo, pessoas, lugares e recordações. Beijinhos à família e aos amigos, promessa de postais e telefonemas e desaparecer, nem que seja só por uns dias. Para onde ainda não pensei, com quem muito menos. Talvez sozinha, quem sabe. Não tenho assim muitas intenções de arranjar alguém para ir comigo. A minha mãe diz para levar o namorado, melhor!, para arranjar um namorado lá por onde eu andar. Eu digo-lhe que gosto muito dela mas neste momento prefiro estar sozinha, acho que fico melhor. Não que os homens não sejam boa companhia, ou que agora tenha seguido outros caminhos, digam-se alternativos, nada disso.. Apenas preciso de uns tempos só, houve muita coisa que aconteceu de repente, fugiu-me ao controlo, e nem sempre tudo foi bom... Como aliás nada é. A minha cabeça está um caos, é tudo à mistura, emoções à flor da pele combinadas com stress dos exames, querer dar o meu melhor e nem sempre conseguir, tentar manter os amigos que me escapam pelos dedos, mostrar a eles que eu sou a mesma pessoa e que os quero comigo independentemente das escolhas de cada um, tristezas, copos, rambóia, carros e trânsito, química, engenharia, livros, horários, e mais stress.
Quero um momento de pausa disto tudo, para poder pensar.
Gosto de ser coerente e de não tomar decisões precipitadas, só quando vejo que não tenho nada a perder. Para manter esta coerência e esta calma (muitas vezes apenas aparente) preciso de uns tempos longe, para me encontrar....
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